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Archive for Abril, 2011

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Depois de ser um participante frequente no Diário Gráfico e, mais tarde, um leitor e comentador assíduo do Bibliblog, o José Castanheira acedeu ao nosso convite para iniciar uma rubrica própria.

Assim, com os parabéns pelo seu primeiro post nesta rubrica de tiras de B.D. , Martim & Telmo, damos-lhe as boas-vindas à nossa comunidade, cada vez maior, de bibliblogueiros.

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José Castanheira, 11ºC

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consulte o regulamento  aqui

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Cordeiro Pascal, Josefa de Óbidos

O que tem a ver algo tão  solene como a celebração da morte e ressurreição de um homem, dito filho de deus,  há mais de 2000 anos, com o cabrito assado, os ovos e as amêndoas coloridas, os coelhos a correrem pelos bosques?

É, ao fim e ao cabo, a mescla, mais do que a síntese, de diferentes tradições (à semelhança  do que acontece com o Natal)  que constitue os nossos rituais pascoais.

ícone da ressureição – Anastasis

 Páscoa, segundo muitos especialistas no assunto, provém assim, quer etimologicamente, quer como tradição, da festa judaica Pessach (“passagem”) que celebra a libertação do povo de Israel da servidão no Egipto. A “passagem” não se refere porém a essa libertação mas à passagem do Anjo da Morte que dizimou todos os primogénitos egípcios e convenceu por fim o faraó a deixar sair os judeus. Em agradecimento a deus, segundo era tradição na época, foi sacrificado um cordeiro, que curiosamente ainda é um dos nossos pratos tradicionais nesta época.

Também mais  antiga que a  festa litúrgica da ressurreição, é a celebração  da fertilidade nas religiões europeias pré-cristãs, associada à primavera, ao ovo e à lebre, que nos chegou até hoje como uma versão mais leve e doce desta quadra. A sua origem está  ligada à deusa do amanhecer ou da fertilidade Eostre (ou Ostera), o que fez com que em algumas línguas germânicas, como o inglês e o alemão (Easter e Ostern, respectivamente), tenham mantido essa etimologia para designar esta quadra, mesmo após a cristinianização.

Ovos de Páscoa, Igor Oleynikov (via Pinzelladas al món)

Mas, seja acreditando numa redenção universal através da morte e ressurreição de um homem-deus, celebrando uma libertação comendo um cabrito assado, ou simplesmente imaginando coelhos pintando ovos de fertilidade, o certo é que qualquer Easter, Pessach ou Páscoa acompanham a renovação colorida que cada primavera traz, lembrando-nos a capacidade que a natureza tem de produzir ciclicamente algo novo e pujante – o que, em tempos de crise, já não é mau.

Boa Páscoa!

Fernando Rebelo

fontes: Wikipédia

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Não há melhor fragata do que um livro para nos levar a terras distantes.                                                                                           (Emily Dickinson)

Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história.                                                                                                           (Bill Gates)

Caminhais em direcção da solidão. Eu, não, eu tenho os livros.                                                                               (Marguerite Duras)

Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem.                                                                                            (Mário Quintana)

Esta é, afinal, a grande vitória dos livros: mesmo depois de mortos ajudam-nos a compreender a vida.                                                                                                                 (Faíza Hayat)

cartaz original de João Vaz de Carvalho disponível no site da DGLB

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Sobre a última sondagem…

Nos últimos meses quisemos saber a opinião dos nossos leitores sobre os inventos/descobertas que poderiam ser mais importantes em 2011. Todas as opções apresentadas se baseavam não em fantasias de uma qualquer ficção científica ou avanços técnicos previstos para um futuro longínquo mas em previsões publicadas em sites da especialidade, como já foi referido no post aqui no Bibli que lançou a questão aos nossos leitores.

As respostas deram clara primazia às descobertas relacionadas com as melhorias no campo da saúde, e foi sem surpresa que a previsibilidade da cura ou, pelo menos, o controlo do vírus do SIDA, ficou em 1º lugar com 45% dos votos. Em segundo, com 15%, o alívio da dor crónica através de um implante de um microship manteve a tendência. Apenas no terceiro posto, com 13% das escolhas, ex-aequo com a cura de algumas formas de cegueira com uma retina artificial, a descoberta de um planeta semelhante à Terra se intrometeu nestas escolhas relacionadas com a saúde.

Com 5% dos votos, no 4º lugar, tivemos as viagens turísticas ao espaço e a iluminação pública natural através da colocação de nano partículas nas folhas das árvores, enquanto que o ecrã interactivo em tecido, papel, madeira ou qualquer outro material e o carro voador apenas contaram com 3% das preferências. Finalmente, nenhum leitor pareceu entusiasmado com as bactérias que armazenam dados substituindo os discos rígidos.

Uma nova sondagem…

Embora seja um assunto que gostaríamos de evitar, parece-nos de momento incontornável pois afecta a sociedade portuguesa como um todo – como vai cada um reagir à crise? Ao levantarmos a questão aos nossos leitores não pretendemos situá-la a nível ideológico ou partidário, apenas a nível pessoal e cívico, mais uma vez, sem outra pretensão que não seja contribuir para uma breve reflexão sobre o tema.

É evidente que esta crise não afecta todos por igual e há já alguns que nem sequer estarão em condições de responder – apenas desejarão que quem está neste momento decidindo sobre o nosso futuro lhes devolva aquilo que em tempos todos tivemos como um direito garantido e que agora parece cada vez mais precário – um emprego. Para esses vai a nossa solidariedade, pensando que se muitos vão ver pioradas as condições de vida, outros já só pensam em como sobreviver.

Embora a questão se dirija obviamente a quem reside em Portugal e sente no quotidiano a incerteza do futuro ou já a funesta certeza do presente, as respostas dos nossos leitores de outros países lusófonos  para quem o assunto não seja de todo alheio serão igualmente bem-vindas.

Participe!

Fernando Rebelo

imagens daqui e daqui

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SALVATORE, R.A, Pátria – A Trilogia do Elfo Negro, editor:  Saída de Emergência, 1ª edição, Outubro de 2010

Era escura e tenebrosa a cidade de Menzoberranzan, criada por Lolth, a Rainha Aranha que dominava este mundo, que acolhera os elfos negros da superfície, elfos que não aguentavam a luz do sol e das estrelas, elfos que viviam para matar. Menzoberranzan fora criada para proteger os elfos negros, denominados drow, fora uma dádiva da malévola rainha. Afinal esta cidade não era uma cidade normal, era uma cidade construída por baixo da terra, onde a temperatura era amena e não existia luz solar, era uma cidade cheia de esconderijos secretos…

Dinin Do’Urden  ia montado no seu lagarto, os passos da sua montada eram silenciosos, pois trotava num passo leve, encaminhando o seu mestre ao seu destino. Dinin encontrou-se com Sem Rosto, um velho drow, mestre da academia de mágicos de Menzoberranzan. Dinin pediu-lhe que participasse numa missão secreta, oferecendo-lhe para tal uma recompensa.

Após a chegada de Dinin a sua casa, décima casa de Menzoberranzan – a casa Daermon N’a’shezbaernon, ou apenas Do’Urden – Matrona Malice, o patrono, as irmãs sacerdotisas, o Mestre de Armas e o Primeiro Rapaz da casa esperavam-no na sala de reuniões. Estes planeavam atacar a quinta casa – a casa De Vir. E assim o fizeram: atacaram-na durante a noite. Para tornar os feitiços das sacerdotisas mais fortes, Malice deu à luz a um drow de olhos cor de púrpura, com o objectivo de sacrificá-lo à Rainha Lolth. Porém o desaparecimento  do Primeiro Rapaz às mãos do próprio irmão, Dinin, mudou-lhe os planos: Malice já não podia sacrificar a criança e, com a queda da quinta casa, esta decidiu dar-lhe o nome de Drizzt – Drizzt Do’Urden.

Drizzt ficou ao encargo da sua irmã do meio, a sacerdotisa Vierna, que lhe ensinara ao longo dos anos que naquele mundo as fêmeas eram superiores e que nunca deveria desrespeitar nenhuma das suas decisões. Quando Drizzt cresceu, foi escolhido para ir para a academia de armas de Menzonberranzan, onde acabaria por ser treinado pelo seu verdadeiro pai, Zaknafein Do’Urden. Zak era o melhor guerreiro em toda a cidade, mas Drizzt, sangue do seu sangue, não lhe ficava atrás.

Após a ida de Drizzt para a academia, Zak ficara com receio de que ele mudasse. Tanto Zak como Drizzt tinham uma maneira diferente dos drow normais de ver o seu mundo – Zak e Drizzt achavam repugnantes todos os assassinatos, traições e castigos que estes impunham.

Drizzt voltou mas continuara igual a si mesmo, embora Zak ficasse inquieto, pois deixara de lhe ver o sorriso habitual. Drizzt pertencia agora às patrulhas de Menzanberranzan, protegendo a sua cidade de outras criaturas, juntamente com a sua pantera Guenhwyvar. Drizzt teve então como missão ir à superfície matar elfos brancos. Drizzt, contudo,  não conseguiu cumpri-la. Fitava  os olhos da criança elfo e via a sua agonia, por isso limitava-se a derrubá-la, cortar-lhe a roupa com as suas cimitarras e a cobri-la de sangue de outros elfos mortos pelos seus companheiros para lhe simular a morte.

Zaknafein desafiou então Drizzt para uma luta mortal, durante a qual Drizzt acabou por confessar que não tinha morto a criança.  Zak , feliz, contou-lhe  que era o seu verdadeiro pai. Porém,  Lolth ficou bastante desagradada com a traição de Drizzt e a Matrona sabia que tinha que fazer algo: sacrificar Drizzt. Mas Zak não deixou que tal acontecesse, sacrificando-se  para salvar o filho. Ele sabia que o filho era diferente, que Drizzt poderia levar uma vida diferente da sua, sabia que Drizzt poderia fugir daquele horroso lugar.

Quando Drizzt descobriu a morte do seu melhor amigo, do seu pai Zak, revoltou-se e disse, na sala de reuniões, que tudo o que os seus familiares pensavam sobre Lolth era uma farsa, todo aquele mundo era horrível e expos tudo aquilo que pensava, desrespeitando as fêmeas superiores e terminando o seu discurso ofuscando com uma bola de luz todos os que estavam presentes na sala.

Fugido da sua família, da sua cidade, do seu mundo, Drizzt estava agora sozinho, tendo apenas como melhor amiga a pantera e carregando os remorsos por não ter podido salvar o pai.

Aqui transcrevo o meu excerto preferido:

– Que lugar é este – perguntou baixinho ao felino – a que chamo lar? Esta é a minha gente, pela cor da pele e por herança, mas não sou familiar deles. Estão perdidos, e estarão para sempre. Quantos outros haverá como eu? Gostava de saber… – murmurou, olhando uma última vez. – Almas condenadas, como a de Zak. Pobre Zak. Faço isto por ele, Guenhwyvar; parto, quando ele não conseguiu partir. A vida dele foi a minha lição, um negro pergaminho rabiscado com preço pesado pago às promessas malignas da Matrona Malice.

– Adeus Zak! – gritou, com a voz erguendo-se num desafio final. – Meu pai… Consola-te sabendo, como eu sei, que da próxima vez que nos encontrarmos, numa vida depois desta, não será certamente no fogo infernal a que os nossos familiares estão condenados!

Trilogia do Elfo Negro

Gostei bastante deste livro porque sempre me deu prazer ler histórias de elfos, neste caso os drow, elfos negros. Cativou-me entrar num mundo que  desconhecia, ficar a saber como fora o passado do famoso herói Drizzt. É realmente um dos meus livros preferidos. Recomendo-o vivamente porque tem uma escrita de compreensão fácil, assim como também é fácil ficar envolvido na história e sentir aquilo que os personagens sentem. Aconselho mesmo a leitura do resto da trilogia ainda não editada totalmente em Portugal, no momento em que escrevo.

Patrícia Gonçalves, 11ºB

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Neste período realizaram-se dois festivais que, apesar dos cortes orçamentais, já têm lugar de destaque no calendário do cinéfilo. Na 31ª edição do Fantasporto foram apresentados 307 filmes oriundos de 25 países que contribuíram para o êxito de bilheteira.  Alguns  destes filmes tiveram  estreia comercial em Março. Os prémios principais foram atribuídos  ao thriller psicológico Two eyes staring do holandês Elbert Van Strien,  que ganhou o Grande Prémio e o de Melhor Argumento e A Serbian Film de Srdjan Spasojevic com o  Prémio Especial do Júri. Maria de Medeiros foi distinguida com Prémio de Carreira e Pedro Sena Nunes recebeu o  1º prémio do cinema português neste festival.

Outro evento importante foi a 10 ª edição da Monstra festival de Animação de Lisboa que decorreu de 21 a 27.  A Holanda foi o país convidado e, entre outras iniciativas, procedeu-se a  uma retrospectiva do cinema de animação dos estúdios japoneses Ghibli, e  a uma competição de escolas de todo o mundo com 85 curtas-metragens. No encerramento apresentou-se um filme de dez minutos, de vários autores nacionais, sobre a arte na Primeira República. Piercing 1 do realizador chinês Liu Jian, uma reflexão sobre a China atual, recebeu o Grande Prémio, O Mágico de Sylvain Chomet o Prémio do Público e Cozido à Portuguesa de Natália Andrade o prémio entre as obras portuguesas.

O dinâmico cinema de animação português é reconhecido mundialmente e a prova disso  é o facto  de quatro dos sete filmes a concurso de 6 a 1 de Junho no Festival Internacional de animação de Annecy, em França, pertencerem  à produtora Sardinha em Lata.

Outra notícia interessante foi o facto da curta-metragem Alfama de João Viana ter conquistado o Grande Prémio na 12º edição do Festival Internacional do filme de Aubagne, principal acontecimento mundial consagrado à relação do cinema com o som. Entre as obras oriundas de 29 países, o júri considerou Alfama “ a melhor criação sonora para uma curta-metragem, pela função estruturante do som na escrita do guião”.

Quanto às estreias, em Março houve géneros para todos os gostos embora, nem sempre, de  qualidade. Da amálgama de estreias, os destaques vão  para obras já laureadas:  o drama comovente tendo com base a doença de Alzheimer de Poesia do realizador sul-coreano Lee Chang-Dong– prémio do Melhor Argumento no Festival de Cannes ; a comtemplação de Mel de Semih  Kaplanoglu da Turquia que venceu o Urso de Ouro no festival de Berlim de 2010; Camino de Javier Fesser, drama espanhol inspirado numa história verídica que ganhou seis Goyas, incluindo o de melhor filme espanhol de 2008.

Também merecem destaque A tempestade de Julie Taymor, adaptação da obra homónima de William Shakespeare,  O tio Boonmee (que se lembra das suas vidas anteriores) de Apichatpong Weerassethkul Tailândia e a acção de A maldição do faraó – as aventuras de Adèle Blanc-Sec de Luc Besson, baseado numa famosa série de banda desenhada francesa.

As comédias, como é usual, marcaram grande presença: Tens a certeza? de James L. Brooks;  Igualdade de sexos de Nigel Cole;  o francês Potiche – minha rica mulherzinha de François Ozon; Rédea solta de Bobby e Peter Farrelly; O agente disfarçado: tal pai, tal filho; Copacabana de Marc Fitoussi; Micmacs – uma brilhante confusão de Jean-Pierre Jeunet e o hilariante Manhãs gloriosas de Roger Michell sobre o mundo  dos programas matinais  da televisão.

Também marcaram presença em Março os filmes de acção: Os agentes do destino de George Nolfi  –  thriller romântico baseado num conto de Philip K. Dick ; O Profissional de Simon West; Homens de negócios de John Wells, Época das bruxas de Dominic Sena, sobre um herói das Cruzadas e Guerreiros do Amanhã de Stuart Beattie, uma aventura da Austrália.

Os  apreciadores de ficção científica ou terror podem escolher entre Ritual de Mikael Hafstrom inspirado em factos reais  sobre exorcismo, Mutante de Vincenzo Natali ou o terror espanhol de O exorcismo de Manuel Carballo, Sou o número quatro de D. J.Caruso, Perigo à espreita de Antti Jokinen e ainda  Monsters – zona interdita, ficção de Gareth Edwards, e Sucker Punch- Mundo surreal de Zack Snyder.

Para entreter o público infantil tivemos Rango de Gore Verbinski, Zé Colmeia de Eric Brevig, Gnomeu e Julieta de Kelly Asbury animação  inspirado na peça de William Shakespeare, Alpha & Omega de Anthony Bell e Ben Gluck  e Winx Club 3D : a aventura magica de Iginio Straffi.

Registaram-se  ainda as estreias de E o tempo passa de Alberto Seixa Santos, Filme Socialismo de Jean-Luc Godard e Em último recurso de Baltasar Kormákur.

Por fim, documentários com algum interesse: Chelsea hotel de Abel Ferrara sobre o mais icónico hotel de Nova Yorque que enfrenta uma ameaça de despejo e Os 2 da (nova) vaga, de Emmanuel Laurent,  sobre os cineastas franceses François Truffaut e Jean-Luc Godard, fundadores do emblemático movimento cinematográfico  Nouvelle Vague.  Especialmente dirigido aos adolescentes  o musical Justin Bieber: never say never,   de Jon Chu sobre a ascensão do jovem ídolo que se tornou uma estrela no mundo da música .

De 1 a 10 Abril, no cinema São Jorge,  vai realizar-se a 5ª Mostra do Documentário Português Panorama, um género que  cada vez tem mais adeptos. Esta edição  vai centrar-se num período pós 25 Abril de 1974, conturbado mas saudoso para alguns, o PREC.

De 14 a 21 Abril realiza-se a 4º edição de 81|2 – Festa do Cinema Italiano cuja programação, em Lisboa, divide-se entre o cinema Monumental e o espaço Nimas. A partir desta data e até 8 Maio a festa continua em Coimbra, Porto e Funchal.

Luísa Oliveira

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