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No âmbito da disciplina de Geografia os alunos das turmas  D e E do 11º ano visitaram nos dias 12 e 19 de janeiro a exposição  “Ver Almada Crescer“, patente no Museu da Cidade de Almada, acompanhados pelos professores  Fátima Campos e João Melo.

Os alunos percorreram exposição ouvindo as explicações dadas pelo Dr. João Valente que abordou conceitos que implicam com o espaço/tempo/sociedade/na construção de uma cidade.

A visita de estudo permitiu aos alunos compreender que quer o aumento da dimensão espacial da cidade de Almada, quer o aumento da população urbana se devem, em grande parte à modernização e especialização dos transportes, o que explica a importância crescente das áreas urbanas na organização do espaço e das atividades económicas.

Maria de Fátima Campos

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Arquivo

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encontro5O 2º Encontro das Bibliotecas Escolares do concelho de Almada teve como tema “A Biblioteca Escolar e o desenvolvimento do pensamento crítico”. Com um programa rico e diversificado, constituiu um momento de reflexão e de consciencialização da importância da BE no processo de aprendizagem e de construção da pessoa / aluno, mas também da pessoa / professor.

Num universo tão complexo como é o da educação, que envolve razão e emoção, o primado do pensamento crítico deverá prevalecer. Pensar o pensamento é um ato crítico. Será esse mesmo ato que deveremos desencadear em nós, enquanto docentes, e promover nos outros, enquanto alunos. Pensar-nos, alargar experiências, recorrer a instrumentos que nos prestem auxílio à orientação, ao rumo a seguir, deverão ser ações recorrentes e constantes no contexto educativo. “Ler e pensar para compreender, compreender para transformar, transformar para ler”. Desafio tenso e intenso nas palavras do Dr. José Barata Moura, professor catedrático do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1º palestrante do Encontro, para quem a qualidade da nossa vivência depende deste exercício. “Para que o viver não permaneça uma sala vazia.” A conferência do Dr. José Barata Moura foi brilhante, no meu entender. Subordinada ao tema “A leitura e o desenvolvimento do pensamento crítico” consubstanciou-se num prática reflexiva atenta e perspicaz sobre o modo como o conhecimento traz inquietação, mas também constrói felicidade.encontro3

Outras intervenções de grande qualidade e lucidez se seguiram, já que todos os painéis apresentaram sempre um contributo novo, esclarecedor, sobre os fios que tecem a teia do pensamento crítico. Pessoalmente, destacaria a comunicação da Dra. Teresa Calçada, especialista das áreas temáticas das bibliotecas e leitura, que reforçou a noção de biblioteca como elemento fundador, chamando a atenção para o facto do “mundo da biblioteca variar conforme o mundo exterior”. Nesta perspetiva, propôs o reconhecimento das qualidades e das características do mundo digital. Fenómeno novo e marcante do mundo em que vivemos, que exige uma atitude crítica, pessoal, filosófica sobre o modo como a técnica se comunica entre si, ou seja, há que ter pensamento crítico. Não no sentido de se aprovar ou desaprovar, mas no de (re)pensar o que se pensa. Ler em papel ou em digital, exige um código, exige saber descodificar, exige uma aprendizagem, exige a aquisição de capacidades e de literacias. A leitura é interpretação da realidade e da ficção. A leitura é condição sem a qual não acedemos ao conhecimento nem à condição de ser Homem / cidadão. Por isso, “ler é um imperativo social”, segundo a Dra. Teresa Calçada. Este axioma assume-se como uma verdade inquestionável. Não se explica, não se questiona. Sem a leitura a dimensão humana do ser definha. Apreciei especialmente a visão clara da oradora sobre a imprescindível necessidade de inclusão do “novo”, sem receio de “abrir velas ao vento”, imagem posteriormente acrescentada pela Dra. Maria José Vitorino. Esta perspetiva de incorporação rompe paradigmas e preconiza vitalidade para o futuro da BE, o que para qualquer professor bibliotecário é extremamente gratificante.

Esta visão explica e implica a inegável centralidade da BE na escola. Ou será que existe alguma perspetiva em que a BE possa ser pensada fora deste contexto? Demissionária da sua função de promotora de literacias e, por extensão, de cidadania?

encontro1Na minha opinião, houve também, neste 2º Encontro das BE do concelho de Almada, três outras intervenções que se destacaram: a da professora bibliotecária Maria José Vitorino que, entre diversas funções, é também a curadora do “Fólio Educa – Festival Internacional de Literatura de Óbidos”; a apresentação do Dr. José João Moura, Diretor da Biblioteca da FCT – Universidade Nova de Lisboa, que mostrou as práticas de uma biblioteca com múltiplas valências e grande dinâmica, de arquitetura propícia à leitura, ao estudo e à cultura. Numa outra linha, os comentários e o papel de moderador desempenhado por Luís Miguel Cintra, sobejamente conhecido, pensamento crítico inconformado. As intervenções do ator e encenador do Teatro da Cornucópia trouxeram ao Encontro um contributo eclético, já que a figura em causa sintetiza em si mesmo várias artes: a teatral, a cinematográfica e a literária, e simultaneamente um contributo proveniente da praxis, pois através da encenação Luís Miguel Cintra constata, com preocupação, que sobretudo as faixas etárias mais jovens pouco uso fazem do pensamento crítico, tendência que acarreta graves implicações sociais.

Conclusão, todos os painéis foram importantes e interessantes, em especial, aqueles que deram voz e visibilidade às práticas das escolas, como “a minha Biblioteca em 2 minutos”, a “Arte Postal” – promovida pela Associação 800 anos de Língua Portuguesa, entre outras. Apesar de poderem ter tido maior destaque, as boas práticas tiveram a grande virtude de mostrar o quanto a BE é galvanizadora de estéticas literárias e artísticas, promovendo, muitas vezes, com fracos meios o que deveria ser uma preocupação inadiável de todos os decisores políticos: a educação.

Assim, impõe-se também felicitar toda a organização pelo excelente trabalho, bem como a edilidade, entidades culturais e formadoras envolvidas, e lamentar que a afluência do público, docente ou não, tenha ficado aquém do desejável numa iniciativa desta importância. No entanto, acima de tudo ficou claro para todos que a Biblioteca Escolar é indiscutivelmente um incentivo ao desenvolvimento do pensamento crítico na sociedade.

O Encontro encerrou com o expressivo contador de histórias de tradição oral, António Fontinha, que redesenhou a figura do Lobo, requalificando-o à luz das preocupações atuais. Tal como com a BE “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”.

Dulce Godinho Sousa

Prof. Bibliotecária BEVRosal – AEDS

fotos de Isaura Carvalho

As nossas BE em 2 minutos
(vídeo das BE do Agrupamento de Escolas Daniel Sampaio apresentado no encontro)

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Está decorrer, no átrio do Pavilhão A, patrocinada pela vereação da cultura da CMA e organizada pela nossa colega Fátima Campos, uma pequena exposição de 8 painéis sobre a história do nosso concelho. Apesar de não ocuparem muito espaço, os painéis oferecem no entanto uma síntese bem conseguida do que foi o nosso concelho desde a Idade Média até à atualidade e têm suscitado a curiosidade de quem passa.

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MIBE

 

Outubro é o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, que este ano tem como mote Bibliotecas Escolares, um Mapa de Ideias. Em Portugal, ficou decidido que o dia 27 seria oficialmente o seu Dia. Desta forma, as BE do concelho de Almada acordaram em publicar um cartaz conjunto para todo o concelho. O escolhido foi o proposto pela professora-bibliotecária Luzia Pequito, do Agrupamento de Escolas da Caparica,  que aqui publicamos no Bibli com imenso gosto.

Também na nossa escola, após a formação de utilizadores de todo o 7ºAno, pudemos finalmente dedicar algum tempo a comemorar essa efeméride: mais uma vez,  alunos de 9º Ano da professora Ana Guerreiro, colaboradora do Bibli desde o seu início e este ano membro da equipa, realizaram trabalhos gráficos – o seu próprio mapa de ideias sobre a biblioteca escolar. Aqui fica em diaporama o registo de algumas das suas produções.

Ouvimos ainda dizer que no dia 27, alguns livros conspiravam a sua fuga das estantes em busca dos seus potenciais leitores, mas não há nada como esperar para ver, pois se tivermos mais notícias, disso lhes daremos conta muito em breve.

Fernando Rebelo, PB 

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EBE

aceda ao albúm da Rede Municipal de Bibliotecas de Almada

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1175036_639840552717326_124124944_nUm dos eventos culturais mais importantes na região de Almada é sem dúvida a Quinzena de Dança de Almada realizado pela Companhia de Dança de Almada que já tem lugar há 21 anos. Com uma média superior a 150 participantes e cerca de 30 trabalhos apresentados por ano, podemos mesmo considerá-lo o maior evento deste tipo realizado em Portugal, permitindo o convívio e o diálogo entre intérpretes, criadores e técnicos de diferentes origens, ligados pelo interesse pela dança contemporânea. Trata-se de um programa de luxo que contempla a realização de vários workshops, uma exposição, encontros e debates, eventos que não se dirigem apenas às pessoas que fazem parte do mundo da dança, mas também ao público em geral.

Para além de nomes consagrados, houve sempre a procura de proporcionar a jovens autores possibilidades de apresentarem os seus trabalhos em condições profissionais e de qualidade, propondo ao público uma variedade de propostas que têm vindo a mostrar o evoluir das diferentes tendências. O festival formalizou-se assim um evento que tem levado a Almada tendências da Dança Contemporânea e apostas em novos criadores.

A 21ª edição realiza-se de 28 de Setembro a 19 de Outubro que este ano é marcada fortemente pela presença do grande bailarino e coreógrafo Benvindo Fonseca com a Gala Comemorativa do 30º Aniversário da sua carreira. Benvindo Fonseca estudou no Conservatório Nacional de Lisboa, Escola da Fundação Gulbenkian, Nova York, Londres e Paris. Dançou e foi coreógrafo nas melhores companhias portuguesas como solista e participou em Galas Internacionais em São Pantaleo, Madrid, Sevilha e Miami. Entre os vários prémios que recebeu sobressaem “Jovens na Criatividade” da ONU (1993), tornando-se Embaixador da Boa Vontade da organização; prémio de carreira atribuído pela Associação Primo-Canto (2002); prémio de carreira atribuído pela Câmara Municipal de Oeiras e Revista Dança (2009); prémio pelo projeto1381235_653400798027968_779586416_n coreográfico “Ciranda”, atribuído pela Câmara Municipal de Oeiras (2010). Esta gala comemorativa do 30º aniversário de carreira de Benvindo Fonseca pretendeu realçar e trazer ao grande público as qualidades de um intérprete de excepção, um profissional que marcou a dança e as artes do seu tempo. Relembrou o passado como intérprete, o presente como coreógrafo e pretendeu alargar o público para o futuro, como artista polivalente e interventivo que sempre foi e que esperamos continue a ser por muitos anos. Eu tive a sorte de poder estar presente, tendo sido convidada como aluna da Escola de Dança da Companhia de Dança de Almada.

A noite iniciou-se com a inauguração da exposição Sempre Benvindo que decorreu de 1 a 19 outubro (terça a sábado, das 10:00 às 18:00 e 1h30 antes dos espetáculos da 21QDA | Forum Municipal Romeu Correia, Sala Pablo Neruda|entrada livre). Na exposição foi possível a visualização de fotografias e vídeos do bailarino, e a contemplação de alguns prémios e figurinos utilizados pelo bailarino em anteriores espetáculos. Benvindo esteve também presente na exposição disposto a conversar com todos os convidados e a explicar cada fotografia ao pormenor.

Começou então o espetáculo com um excerto da Casa do Rio, estreado em 2011 pela Companhia de Dança de Almada, que tem como tema principal o nosso país, Portugal. Após o maravilhoso excerto, Ana Macara tomou o palco e ouvimos depoimentos das mais variadas pessoas, desde grandes nomes da Dança, como Jorge Salavisa e Vasco Wellenkamp a nomes sonantes do País como Maria Cavaco Silva. Logo em seguida, tivemos o prazer de assistir a um excerto de Muito Chão, uma ante-estreia pela 539750_650373644997350_1815916955_nCompanhia de Dança de Almada.  Posteriormente visualizámos um vídeo com a vida de Benvindo em fotografias e também um vídeo com agradecimentos pelas mais variadas pessoas. Ouvimos também discursar amigos e família de Benvindo acerca do grande homem que ele é e que continuará a ser. Por último, vimos um excerto de Edzer, com música ao vivo pelo grupo de batuque Batucadeiras Netas di Bibinha Cabral, estreado em 2011 pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e interpretado pela Companhia de Dança de Almada. Após o excerto, Benvindo fez um discurso e foi aplaudido grandiosamente.

Após o espetáculo as Batucadeiras Netas di Bibinha Cabral vieram tocar para o átrio principal e foi feita uma festa com música e muita dança, acabando assim uma grande noite.

É ainda importante salientar que o novo espetáculo de Benvindo Fonseca, Muito Chão pela Companhia de Dança de Almada estreou no dia 12 de outubro, mas vai voltar a ser interpretado no dia 20 de Dezembro.

Mais informações aqui.

Inês Costa, 11ºE

fotos daqui

Nota do editor: nova rubrica assegurada pela Inês Costa, a nossa mais recente bibliblogueira, sobre Dança Contemporânea

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No começo deste novo ano letivo  continua a colaboração com o Arquivo Histórico Municipal de Almada e , neste caso, com o pretexto  da comemoração da carta de foral doada por D. Manuel I aos habitantes de Almada em 1 junho de 1513.  Assim, até 4 outubro está patente, na Escola Secundária Daniel Sampaio, do agrupamento de escolas com o mesmo nome,  a exposição documental 500 anos do foral manuelino de Almada, referente ao documento que substituiu a primeira carta de foral doada por D. Sancho I em 1190.

Como já é hábito, o material exposto apresenta grande interesse didático pois o referido diploma estabelecia as regras e os direitos que regiam a vida das populações dos concelhos , pelo que é possível  concluir como foi importante nas transformações económicas, sociais e políticas deste território.

Luísa Oliveira

(equipa da BE)

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O destaque do mês vai para o realizador Ridley Scott, responsável por filmes de culto como Alien e Blade Runner, que regressou ao género de ficção científica, neste caso em 3D. A obra tem batido recordes de bilheteira pois, para os fãs deste género, é fascinante assistir em Prometheus aos eventos que antecederam o primeiro Alien. A cinematografia francesa, como sempre, esteve presente com ótimos filmes. Assim foi com o drama intimista  baseado no poema “Os pobres” de Victor Hugo,  As neves de Kilimanjaro de Robert Guidiguian e a divertida comédia O nome da discórdia de Alexandre de la Patellière e Mathieu Delaporte.  Também  bastante agradável é a comédia dinamarquesa Superclássico de Ole Christian Madsen, um dos filmes pré-selecionados para o Óscar de melhor filme estrangeiro, com ação principal na Argentina e tendo o futebol como pano de fundo.

Estrearam-se igualmente obras que requerem um público atento. Da Polónia  o contemplativo O moinho e a cruz de Lech Majewski, um autêntico quadro filmado a partir da recriação de “a procissão para o  calvário” do pintor flamengo quinhentista Pieter Bruegel.  Aplicando técnicas digitais  e baseando-se em 12  das 500 personagens apresentadas no quadro, é uma descrição histórica  da vida dos europeus numa época de conflitos  mas, apesar da belíssima fotografia, não deixa de transparecer alguma monotonia; um episódio dramático da vida do filósofo alemão Nietzche serve de base  ao melancólico filme  húngaro a preto e branco, O cavalo de Turim de  Béla Tarr e Ágnes Hranitzky, vencedor do Urso de prata – prémio do Júri no festival de Berlim 20111, salientando-se a notável banda sonora de Miháli Uig.

Destaque também para obras mais ligeiras, como a sátira consumista Uma família com etiqueta de Derrick Borte,  LOL de Lisa Azuelos e Agentes secundários  de Phil Lord e Chris Miller, baseado numa série dos anos 80. No terror Os diários de Chernobyl de Bradley Parker e, como os temas ligados aos vampiros continuam na moda, Diário secreto de um caçador de vampiros de Timur Bekmanbetov, produzido por Tim Burton, que combina uma personagem histórica (o presidente americano Abraham  Lincoln) e o sobrenatural. Os escritos de Henry David Thoreau serviram de inspiração. Na cinematografia portuguesa, menção a Rodrigo Areias, que realizou  A estrada de  palha,  classificado como um western alentejano. Aconselhável  para toda a família, estreou também a animação A idade do gelo 4: deriva continental de Mike Thurmeier e Steve Martino.

As Fitas terminam, neste ano letivo, com a referência à exposição temporária Memórias do cinema em Almada  no Museu da Cidade. Numa época  em que se perdeu a magia dos espaços de cinema, é gratificante (re)ver como o cinema se implantou em Almada e o importante papel  que teve como  atividade cultural e de lazer. Os  vários documentos expostos servem, assim, para partilharmos memórias de um espetáculo público e coletivo desde as projeções mais antigas promovidas por particulares, nomeadamente na Trafaria que, no início do século XX, era lugar de turismo de elites. Podemos apreciar, entre outros materiais, as curiosas e gigantescas máquinas de projeção que inúmeras vezes apresentavam problemas técnicos  o que tornava ainda mais emocionante o visionamento dos filmes.  Realce para o papel importante  que o associativismo teve em tornar a ida ao cinema um  hábito do quotidiano destacando-se  a Academia de  Instrução e Recreio Familiar Almadense, Sociedade Filarmónica União Artística Piedense e Sociedade Filarmónica Íncrível Almadense onde, em fevereiro de 1932, teve lugar a primeira experiência do cinema sonoro. De salientar que estas coletividades  foram  igualmente  espaços de oposição cultural e política durante o Estado Novo e que o cinema também serviu de resistência e de consciencialização cívica. Tal como aconteceu em inúmeras regiões do país, a TV e o vídeo associados a  novos hábitos de consumo  e de lazer levaram ao encerramento progressivo das salas do concelho, reduzindo-se atualmente as exibições comerciais ao Fórum Almada e ao Fórum  Municipal Romeu Correia. Esta interessante  exposição pode, por isso, ser um pretexto para a deslocação a um espaço museológico concelhio na recuperada Quinta dos Frades  (Cova da Piedade) que,  inaugurado em  2003 , apresenta  exposições temporárias e  de longa duração  que preservam e constroem as memórias de Almada.

Luísa Oliveira

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O Banco Internacional de Documentos das Cidades Educadoras (BIDCE) incluiu desde agora o projeto Almada (+) Acessível, protagonizado por alunos da Escola Secundária Daniel Sampaio.

A Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE) tem como objetivo trabalhar conjuntamente em projetos e atividades que melhorem a qualidade de vida dos seus habitantes, tendo como padrão de atuação a Carta das Cidades Educadoras.

O intercâmbio de experiências, metodologias e ideias é o motor de desenvolvimento da AICE, que criou, promove e organiza o Banco Internacional de Documentos – de livre acesso, através da Internet – que é constituído por duas bases de dados: uma que arquiva experiências de Cidades Educadoras e outra reúne os documentos de apoio ao desenvolvimento do conceito de Cidade Educadora, que inclui uma seleção de boas práticas visando promover iniciativas inovadoras de Cidades Educadoras como ponto de referência para outras cidades.

O projeto Almada (+) Acessível teve a sua origem na Escola Secundária Daniel Sampaio com o propósito de apresentar propostas para melhorar a mobilidade na cidade e responder ao desafio colocado pela Associação Salvador no âmbito do guia Portugal Acessível e pelo Instituto Nacional de Reabilitação, no âmbito do concurso Escola Alerta (ambas as entidades desenvolvem projetos para pessoas com mobilidade reduzida e deficientes físicos).

Os alunos do Curso Profissional Técnico de Design realizaram um estudo de campo sobre a acessibilidade às instalações em vários pontos do município e as barreiras arquitetónicas que afetam as pessoas, especialmente pessoas com deficiência. Seguindo esse projeto, entraram em contato com os serviços competentes da Câmara Municipal de Almada para promover a iniciativa na cidade. A Câmara Municipal considerou a proposta e criou o Plano Municipal para a Promoção do Acesso, a desenvolver entre 2011 e 2013, com o objetivo de melhorar a mobilidade de todos os cidadãos, especialmente as pessoas com deficiência.

Os objetivos propostos para o projeto Almada (+) Acessível foram:

  • Sensibilizar e mobilizar os alunos sobre questões de acessibilidade enfrentadas por pessoas físicas em geral e em particular as pessoas com mobilidade reduzida, que dificultam ou impedem o exercício pleno dos seus direitos como cidadãos.
  • Realizar um estudo de campo no município a fim de identificar as diferentes situações que impedem a mobilidade das pessoas.
  • Promover a igualdade de oportunidades para deficientes físicos.
  • Contribuir para garantir a acessibilidade física ao espaço e edifícios públicos.
  • Para promover a participação cidadã e o papel da sociedade civil na identificação de necessidades, prioridades, medidas, soluções e atitudes relacionadas com a acessibilidade.

O tema transversal do projeto foi O património do concelho de Almada, já que os trabalhos de campo foram realizados em áreas com património de interesse municipal (centro histórico, áreas de lazer, áreas turísticas e outras áreas públicas do município). Os alunos identificaram as situações que impedem a acessibilidade no município e fizeram sugestões para a sua melhoria.

Alguns exemplos são as barreiras na entrada de edifícios públicos na cidade que podem ser ultrapassadas através de rampas, ampliação e automatização das portas de acesso. Foram detectados ainda buracos nas calçadas dos passeios que dificultam o movimento, bem como diferentes alturas nas travessias pedestres. Os alunos propõem piso tátil com alerta sonoro para a deficiência visual e rebaixar as travessias de pedestres para facilitar a mobilidade das pessoas em cadeira de rodas. Os alunos identificaram postes, sinais, candeeiros, etc. em locais que interferem com o tráfego de pedestres, e propuseram mover esses elementos para outro lugar dentro da área, de modo a não perturbar a mobilidade das pessoas em geral. O acesso às caixas multibanco geralmente não é fácil para as pessoas que se movem em cadeira de rodas, o que exige uma adaptação. Outro obstáculo identificado é a falta de áreas mais amplas para os carros do parque adaptados para pessoas com deficiência que lhes permitiria espaço suficiente para as cadeiras de rodas caberem confortavelmente.

O trabalho de campo dos alunos da ESDS foi tornado público numa exposição, inaugurada pela senhora presidente da Câmara Municipal de Almada. Na sequência do projeto, a senhora presidente promoveu um encontro e debate entre os alunos e diretores municipais da cidade com a responsabilidade de implementar ações que promovam a inclusão dos munícipes. Desse encontro, surgiu a necessidade de desenvolver um plano de ação que culminou com o Plano Municipal para a Promoção da Acessibilidade no município de Almada.

O projeto participou no concurso Jovens Talentos promovido pela Câmara Municipal de Almada, tendo conseguido o primeiro prémio na categoria Cidade Educadora. Esteve igualmente patente numa exposição temporária no Centro da Juventude de Santo Amaro – Casa Amarela, onde os trabalhos foram apresentados pelos alunos.

Graças ao trabalho realizado por este grupo de alunos, a cidade de Almada  tem hoje um Plano para a Promoção do Acesso implementado pela cidade com o slogan Almada (+) Acessível, que inclui a participação da sociedade civil. O plano irá planear e implementar intervenções que irão tornar Almada numa cidade mais acessível e inclusiva, propondo também momentos de reflexão sobre o tema através da discussão de cidadãos, com a participação de instituições e organizações da sociedade civil.

Para visualizar este projeto no Banco Internacional de Documentos das Cidades Educadoras, juntamente com outras experiências da cidade de Almada visite este sítio.

Soledade Estribio

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Já foi no dia 14 de Dezembro, que o 7ºD se encontrou à porta da escola Daniel Sampaio pelas 9 horas para iniciar a visita de estudo À descoberta de Almada.

A nossa Directora de turma, Ana Paula Pereira, organizou esta visita de estudo para simultanemente despertar nos alunos o gosto pelo seu concelho e desenvolver a  sua capacidade de orientação.

Visitámos a Fragata D. Fernando II e Glória na freguesia de Cacilhas – Almada. Vimos uma Boca de fogo de Calibre 32 e calibre 12, uma lancha, uma trincheira, bitáculas, a roda do leme, a enfermaria, a câmara dos oficiais tudo com manequins a representar os marinheiros da época.

Este navio da Armada era constituído por quatro pavimentos (andares) com 22 canhões em cada piso. O capitão da Fragata contou a história das viagens realizadas (última fragata a realizar o caminho para a Índia), os materiais utilizados na sua construção e o restauro realizado após o incêndio para poder mais tarde ser visitada pelo público. Todos tiraram muitas fotos e divertiram-se muito.

Quando saímos do navio, esperávamos o Professor Alexandre Flores, amigo e colega do professor de História, João Melo, que nos acompanhou na visita guiada por Almada, desde Cacilhas até ao elevador (Ginjal), e por Almada Velha. O Professor Alexandre Flores contou-nos a história e a evolução das transformações sofridas em Almada. Há muito tempo atrás nas margens do rio Tejo, junto a Cacilhas, existiam praias que se estendiam quase até à Cova da Piedade e no Ginjal ainda existem pequenas praias. Uma delas chama-se Praia das Lavadeiras.” Gostamos muito de ver o mar “, era o que dizia a maioria dos alunos do 7º D.Vimos muitas coisas giras e até andamos num elevador muito alto. Subimos nesse elevador até ao Miradouro e passeamos pelas ruas estreitas de Almada Velha.

Quando já eram 13:30, fomos ao Mac Donald’s almoçar todos juntos. Comemos, brincámos, tirámos fotos e falamos imenso em conjunto. Depois fomos a pé para Cacilhas outra vez para apanhar o autocarro – com a professora de Geografia fazemos sempre grandes caminhadas – todos gostaram muito e querem mais visitas de estudo.

Cátia Mendes, 7ºD

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No seguimento da  cooperação com a Casa Pargana – Arquivo Histórico Municipal,  a BE da ESDS apresenta a exposição documental   As observações médicas e metereológicas em Almada : a medicina nos séculos XVIII e XIX.

Este  evento, que já esteve patente  nas instalações do Arquivo Histórico Municipal, em Almada, apresenta com texto e imagens, uma série de curiosos registos  elaborados pelos médicos municipais onde podemos avaliar como, neste período do Antigo Regime,  as condições climáticas  estão ligadas às doenças mais frequentes no concelho. De igual modo é interessante verificar os  meios terapêuticos  e medicamentos utilizados nos diversos tratamentos.  

A não perder no átrio do piso superior do Pavilhão A, em frente à BE, até 2 de Março.

Luísa Oliveira

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