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Archive for Novembro, 2017

Mais uma vez, a escola aderiu ao Concurso de Literacia 3D promovido pela Porto Editora e dinamizado pela BE em colaboração com os professores de Português e Inglês. Neste ano, tivemos a Literacia da Leitura para o 7ºAno e Literacia de Inglês para o . Cerca de 130 alunos participaram ao longo das 5 sessões que tiveram lugar na escola entre 20 e 24 de novembro, um número que excedeu em mais do dobro das participações dos anos anteriores.

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Acerca deste tema, defendo que a pena de morte é inadmissível, independentemente das circunstâncias, pelas razões que serão seguidamente explicadas.

    pena-de-morte Em primeiro lugar, no artigo 24º da constituição portuguesa e na Declaração Universal dos Direitos Humanos, está expresso o direito inalienável e inviolável de todos os indivíduos à vida. A pena de morte viola este direito, sendo moralmente condenável.  Além disso, creio que deve ser fornecida a hipótese ao indivíduo de se regenerar e de se reintegrar na sociedade, após cumprimento do seu castigo, possibilidade negada pela pena de morte. Assim, é nosso dever, enquanto sociedade civilizada, não permitir o retrocesso à mentalidade do “olho por olho, dente por dente”, que leva à confusão entre vingança e justiça.

Também é importante realçar que o efeito dissuasor normalmente associado a esta condenação, na prática, não se verifica. Nos Estados Unidos, por exemplo, as taxas de homicídio em estados nos quais a pena capital é legal são superiores às dos estados onde esta é ilegal (5,63 e 4,49, respetivamente).

Acrescento ainda que pessoas de classes sociais mais baixas estarão mais expostas a esta condenação, aumentando a desigualdade, por não terem posses para contratar advogados de renome, estando sujeitos à nomeação de defesa por parte da Ordem dos Advogados, existindo a hipótese de serem defendidos por profissionais com menos experiência ou capacidades.images

Por fim, apresento um exemplo proveniente dos Estados Unidos, onde 1,6% dos condenados à morte são libertados por se provar a sua inocência, sendo que um estudo publicado por uma revista científica, a Proceedings of the National Academy of Sciences, permitiu concluir que 4,1% dos réus que aguardam ou aguardaram no corredor da morte neste país são inocentes. Desse modo, podemos inferir que já existiram casos de execução de pessoas isentas de culpa, o que é inadmissível.

Tomás Noválio, 12ºC

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A pena de morte como todos sabem é uma punição para crimes capitais. Portugal foi praticamente o primeiro país da Europa e do Mundo a abolir esta pena, sendo o primeiro estado do mundo a prever a abolição da pena de morte na Lei Constitucional, após a reforma penal de 1867. Nos dias de hoje ainda é aplicada em alguns países como a China, Arábia Saudita e em muitos dos estados federais dos EUA; sendo nestes países aplicada segundo as regras do direito e da lei (não é arbitrária). Quando falamos na aplicação da pena de morte é importante frisar que estarão em causa casos muito específicos configurados no quadro legal vigente do pais em causa.

pena-de-morte.jpgCom este texto vou apresentar argumentos que universalmente podemos encontrar a favor da pena de morte, não como uma banalidade face a todos os tipos de crime, mas sim em condições muito específicas, sempre no enquadramento  legal e no pressuposto absoluto que não existem dúvidas sobre a autoria do crime.

Na defesa desta tese são normalmente utilizados os seguintes argumentos:

  • argumento dissuasor que defende que, ao existir a pena de morte no quadro legal e sendo esta a mais pesada, poderá levar a uma potencial diminuição dos crimes uma vez que poderá criar alguma intimidação aos potenciais criminosos levando assim a uma maior segurança dos cidadãos;
  • argumento da proporcionalidade do sofrimento, em que é defendido que quem impõe sofrimento de grau elevado deverá ser punido com grau de sofrimento o mais idêntico possível;
  • argumento do castigo final (morte) que de alguma forma é controlado pela justiça e poderá impedir vinganças futuras que podem ser muito mais dolorosas;
  • argumento de garantia de que o criminoso não voltará a cometer crimes.

Surgem muitas vezes contra-argumentos relativos a este último, designadamente no sentido da pena de prisão perpétua, em que também pode ser alegado que o criminoso não voltara a cometer crimes. No entanto, esta afirmação será apenas válida em teoria, porque para além do criminoso dentro da cadeia poder continuar a promover o crime também pode ser sujeito a atenuantes legais da pena que o façam sair mais cedo ou até ser libertado.

Mais uma vez, será de frisar que a pena de morte para ser aplicada deverá ser sempre em casos muito específicos, sempre no quadro legal e no pressuposto absoluto que não existem dúvidas sobre a autoria do crime. Não posso também deixar de referir que atualmente a questão da pena de morte possa estar a ganhar  algum relevo face aos atos terroristas que tem vindo a ser praticados.

Tomás Gaspar, 12ºC

imagens: daqui, daqui e daqui

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Medir uma grandeza consiste em determinar o número de vezes que essa grandeza contém outra da mesma espécie, ou seja, é comparar o valor de uma determinada grandeza com outra da mesma natureza, que se toma como unidade. Por exemplo, ao medirmos o volume das 100 gotas realizámos uma medição direta pois utilizámos uma bureta para executar a medição. Neste caso, a incerteza de cada instrumento de medida é indicada pelo respetivo fabricante e é sempre um valor numérico. No nosso caso a bureta tinha um alcance de 50 ml (alcance corresponde ao valor máximo que o instrumento pode medir) e a incerteza era de +/- 0,02ml.

Para efetuarmos a medição da massa do copo vazio ou com as gotas utilizámos uma balança. Num aparelho digital, como era o caso da nossa balança, a incerteza absoluta corresponde ao menor valor que é possível ler nesse instrumento, no nosso caso a incerteza da balança era de 0.001g. Na balança utilizada o alcance (maior valor que se pode medir) correspondia a 2100g.

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Uma das imagens retirada do site:

https://www.kern-sohn.com/shop/pt/balancas-de-laboratorio/balancas-de-precisao/

Mafalda Antunes,  10ºA

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Os fãs de ficção científica há muito que aguardavam a estreia de Blade Runner 2049 de Dennis Villeneuve, 35 anos após o filme de culto realizado por Ridley Scott .  Mas a espera valeu a pena pois a magia do cinema continua nos 163 minutos desta obra que apresenta agora Ridley Scott como produtor, continuando a personagem de Harrison Ford  assim como o   mesmo ambiente soturno  e claustrofóbico de Los Angeles, com a excelente banda sonora a contribuir para a atmosfera assombrada  da cidade. No meio de paisagens futuristas, fruto de fotografias espectaculares, mantem-se a questão filosófica sobre as noções de realidade e definição do ser humano a que se junta a de paternidade.

Outra estreia a salientar devido ao modo criativo como combina atores, tecnologia digital e imagens pintadas a óleo sobre tela por 120 artistas é  A Paixão de Van Gogh, animação de longa-metragem do inglês Hugh Welchman e da polaca Dorota Kobiela,  com um enredo passado após a morte do carismático pintor  partindo de um  inquérito  às circunstâncias  em que a mesma ocorreu. Assim, nesta obra denominada ”a primeira longa metragem totalmente pintada do mundo”, em que se especula acerca da explicação aceite  sobre o acontecimento, os realizadores pretenderam preservar a autenticidade estética dos quadros, utilizarando técnicas morosas e pouco convencionais pelo que, a realização demorou 5 anos.

Mas sem dúvida que a estreia a salientar em outubro é a obra premiada com o Urso de Prata de melhor realizador no festival de Berlim: O Outro Lado da Esperança de Aki Kaurismäki  é considerada  por muitos o melhor filme do ano. O tema é atual e pertinente  pois  debruça-se sobre a situação de um refugiado sírio que procura reconstruir a sua vida em Helsinquia onde a sua presença provoca reações contraditórias pois, embora seja  apoiado por alguns elementos da comunidade,  também é atacado por outros. No meio de situações humorísticas e dramáticas do quotidiano o que transparece nesta emotiva obra é que ainda é possível ter esperança na humanidade.

Em Amor de Improviso, Michael Showalter trata com humor factos reais envolvendo a vida pessoal do comediante paquistanês Kumail Nanjiani, autor do argumento, sobre o período em que conheceu a sua mulher e de que forma é que conseguiram manter o relacionamento apesar do mesmo não ser aceite pela sua família tradicional. Igualmente sobre ambientes familiares temos o simpático Castelo de vidro de Destin Cretton, baseado na autobiografia da jornalista Jeannette Walls e na sua problemática infância no seio de uma família disfuncional, sendo este testemunho uma forma da jornalista se reconciliar com o seu passado instável. O papel dos laços familiares também está presente em Aquilo que nos une de Cédric Kllapisch, a história de uma família  vinícola  a debater-se  com a continuação do negócio e o futuro da herança familiar. O filme embora apresente as tensões resultantes da indefinição no que respeita às decisões a tomar é uma forma de enaltecer a união e o legado familiar associado, neste caso, à terra.

Um filme de qualidade que junta ação, suspense e questões políticas, O estrangeiro de Martin Campbell, apresenta Jackie Chan numa boa interpretação de um pai desesperado pela morte da filha num atentado terrorista e que se transforma num homem sedento de vingança  na  busca dos  responsáveis pelo ato criminoso. Sobre um tema sempre actual e que envolve várias gerações de emigrantes, Todos os sonhos do mundo de Laurence Ferreira Barbosa aborda a vida dos portugueses emigrados em França, descrevendo a realidade de uma geração de luso-descendentes na procura de identidade e dividida entre duas culturas.

Por fim, um filme que esperemos que não seja premonitório, Geostorm – Ameaça global de Dean Devlin, para os que apreciam obras em que ficção científica, relata-nos situações catastróficas que põem em causa a segurança do planeta.

Termino relembrando que Cineclube Impala Cine, da Associação Gandaia, no Auditório da Costa de Caparica continua os ciclos de cinema, sendo o do mês de novembro, dedicado ao tema «No despertar do Sonho Americano», o que representa uma oportunidade para rever obras de qualidade às quintas-feiras às 21:00 horas.

Luísa Oliveira

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O conjunto de desenhos, realizados por alunos de 7º e de 9º ano, aludem ao Halloween ou Dia das Bruxas, que se comemora no dia 31 de outubro.

Na escola, as máscaras de bruxas com chapéus pretos pontiagudos, a faca na cabeça como se a atravessasse e de onde jorra uma mancha de tinta vermelha, os esqueletos pintados em camisolas simulando cadáveres que se passeiam, as teias de aranha e os desenhos de abóboras com feições humanas preenchem o recinto escolar; e à noite, em casa, grupos de crianças e adolescentes não param de tocar nas campainhas procurando a doçura ou a travessura.

Tem sido assim nos últimos anos. Contudo, esta é uma prática recente entre nós, popular na cultura norte americana, e em todos os países anglo-saxónicos, remonta a uma antiga tradição celta – o Samhain –  que assinalava o fim do verão. Acreditava-se que o véu entre o mundo visível e o invisível se desvanecia, deixando que os mortos se passeassem por entre os vivos.

Em Portugal, as tradições mais antigas alusivas ao mundo dos mortos são o Dia de Finados, o dia de celebrar os mortos, habitualmente com visita às campas, onde se depositam flores e se exacerba a saudade, a tradição do Pão por Deus, que remonta ao séc. xv, a um ritual pagão, e depois implementado no dia 1 de novembro do ano a seguir ao terramoto de 1755, quando a população mais pobre de Lisboa saiu para pedir, aos mais abastados. Com o tempo, o peditório passou a ser feito por crianças e o pão foi substituído por guloseimas.

O Halloween, não só com o seu desfile de máscaras, de evocação dos mortos e do oculto, mas também através da representação por meio de desenhos, pode considerar-se um jogo onde se aprende a esconjurar e a lidar com os medos mais recônditos.

Ana Guerreiro

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