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Posts Tagged ‘Evento’

No total, 125 alunos e 6 professores participaram nas 2 sessões de diálogo e reflexão sobre escrita, leitura e literatura, tendo como ponto de partida a obra e o testemunho da escritora Filipa Fonseca Silva, fundadora, em março de 2023, do Clube das Mulheres Escritoras, uma plataforma de apoio mútuo entre autoras, que tem como objetivo promover e celebrar a Literatura Portuguesa escrita por mulheres.
As sessões decorreram na Biblioteca, num ambiente descontraído. Foram diversas as temáticas abordadas, já que a obra da Filipa Fonseca Silva tem a particularidade de abrir vários caminhos de reflexão: relações intergeracionais, no trabalho, na sociedade.
Ficam algumas palavras de quem viveu a experiência. Quanto a nós, equipa da Biblioteca, esta foi mais uma atividade significativa no âmbito do projeto “Escola a Ler”, pois este encontro promoveu também o diálogo e a partilha sobre leituras realizadas durante a atividade de sala de aula “Livr’à Mão”. Alguns dos livros referidos pelos alunos já tinham também sido lidos pela autora, o que favoreceu a partilha de pontos de vista sobre as histórias.
No final, foram vários os pedidos para que a Biblioteca disponibilizasse mais livros desta autora. Pois bem, a novidade é a seguinte: eles já chegaram.
Obrigada a todos os que participaram neste Encontro com a escritora Filipa Fonseca Silva.
Para quem quer saber mais sobre a autora consultar aqui.
Boas leituras!
Mais fotos no Instagram be_em_movimento
Dulce Sousa (Professora bibliotecária)

Aqui ficam algumas apreciações dos participantes:

Filipa Fonseca Silva: novo encontro com a escritora.

Já li cinco livros desta autora pela seguinte ordem: Amanhece na Cidade; O Elevador; E se eu morrer amanhã?; Coisas que uma mãe descobre; Nada é como sonhámos.

Gostei imenso de todos, cada um no seu género. Contudo, encontro alguns pontos em comum entre eles, por isso, destaco neles as seguintes características:

– São livros “divertidos”, no sentido de serem escritos com o intuito de dispor bem o leitor, mesmo quando a mensagem tende a ser mais séria, é escrita de um modo positivo.

– Não têm conversa desnecessária, tudo o que é escrito é importante para o desenrolar da narrativa.

– Outro ponto em comum é a perspicácia na caraterização das personagens e a sua evolução ao longo da história, pois vão revelando densidade psicológica o que as torna progressivamente mais interessantes.

Conclusão, estou ansiosa para ler os que me faltam e também o que está “no forno”, de acordo com as palavras reveladoras da Filipa Fonseca Silva neste encontro realizado na Biblioteca.

Ana Paiva (professora de Inglês)

Apreciação sobre o encontro na biblioteca

 No dia 16 de fevereiro, a escritora Filipa Fonseca Silva falou com algumas turmas sobre o seu processo de escrita, livros e respondeu a perguntas.

Penso que foi um encontro bastante esclarecedor sobre o modo como os escritores, particularmente a Filipa, escrevem os seus livros e como é o seu processo criativo. Na escola, só estudamos autores que já faleceram e que são muito aclamados e, muitas vezes, difíceis de compreender. Portanto, foi bom ter tido contacto mais direto com uma autora actual a lembrar-nos que quem escreve os livros que lemos também são pessoas reais.

Gostei particularmente da descrição feita pela escritora sobre como funciona o processo de edição e do mercado editorial, porque eu era completamente ignorante sobre esse assunto antes da conversa com a Filipa Fonseca Silva.

Por fim, gostei muito da própria Filipa. Parece ser uma pessoa muito genuína e expressa isso através, sobretudo, da maneira como se veste e fala.  Foi interessante.

Madalena Pinto – 11.º E

Como é possível ser-se escritora.

 No passado dia 16 de fevereiro, participamos num pequeno encontro, na Biblioteca, com a escritora Filipa Fonseca Silva. A escritora conversou sobre as suas obras, assim como sobre o processo de escrita e respondeu a algumas questões dos alunos.

Eu gostei bastante da experiência, achei interessante descobrir um bocadinho mais sobre o processo de escrita e de criação de um livro. Gostei também de compreender o processo de edição das obras e as dificuldades com que se deparam os escritores para conseguirem publicar a sua obra, facto que me deixou com muita vontade de ler. Apreciei o facto da autora nos ter falado sobre as dificuldades com que se deparou para ser escritora em Portugal.

No final, respondeu a algumas questões sobre o processo de criação e realçou como a consistência do trabalho e a persistência são importantes para a criação de algo. Mostrou-nos ainda que é possível ser-se escritora, artista, trabalhando noutros sítios e tendo família em casa para cuidar.

Conclusão, gostei muito da atividade promovida pela Biblioteca, assim como de conhecer a escritora Filipa Fonseca e Silva.

Margarida Santos – 11.º E

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Cartaz semana da Filosofia 22-23

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Participar na cerimónia de entrega do Prémio Literário José Saramago, no passado dia 14 de novembro, no CCB, foi um momento inspirador para a leitura e para a escrita. Uma comemoração anunciada do dia 16 de novembro de 2022, dia em que se celebra o centenário de nascimento do escritor, Nobel da Literatura em 1998.
O Agrupamento esteve representado por um grupo de alunos e alunas da ESDS (12.º D e 9.ºE), acompanhado pelas professoras Rute Magalhães e Dulce Sousa. Um gosto e um privilégio termos vivido esta experiência enriquecedora, uma verdadeira aula de leitura e literatura através das palavras de João Tordo, José Luís Peixoto, Gonçalo M. Tavares, Bruno Vieira Amaral.  Estes que viveram já, na primeira pessoa, a emoção de terem sido laureados com o Prémio Literário José Saramago.
Uma audiência entusiasta (foi a primeira vez em que estiveram alunos e professores presentes),  participativa, que reagiu com emoção às palavras lidas e ouvidas. O Prémio Literário José Saramago 2022 foi atribuído a Rafael Gallo com o romance Dor fantasma. Uma mensagem final forte, mais uma melodia intensa entre as muitas que encheram o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, aquela tarde.
A escrita de Saramago estará sempre em nós, enquanto formos seus leitores ou leitores dos seus leitores.
Dulce Sousa

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Integrada no Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE) as curtas-metragens foram este ano dirigidas às turmas de 8.º e 9.º anos. Participaram

221 alunos (4 turmas do 8.º ano e 4 do 9.º ano) e 13 professores.

Um momento de intensa reflexão coletiva sobre assuntos com relevância para a nossa vida, para a vida em comunidade e para a vida no mundo.

A partir da visualização, da leitura, de curtas-metragens sobre os Direitos do ser humano, nomeadamente, os de terceira geração (direito ao desenvolvimento, a um meio ambiente saudável e à paz) e os de quarta geração (direitos digitais), procurámos fomentar uma visão e competências consentâneas com a prática de uma cidadania global. As participações foram muitas e em todas elas a leitura foi no sentido da paz e harmonia globais.

Revê aqui os filmes e responde ao questionário.

Dulce Sousa

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Cartaz_Debate

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Ainda completamente fora de tempo, mais vale tarde do que nunca, já que, à exceção da campanha Miúdos a Votos, todo o restante programa se cumpriu.

Dulce Sousa (PB ES Daniel Sampaio)

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                     Clique para aceder ao programa completo

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No dia 29 de janeiro de 2020, decorreu na ESDS a Oficina de Escrita criativa orientada pelo escritor David Machado. Tratou-se de uma iniciativa enquadrada no Festival READ ON, projeto cofinanciado pelo programa Europa Criativa, da União Europeia, a decorrer em Almada. A oficina de escrita foi dirigida sobretudo a jovens do ensino secundário e nela se inscreveram alunos de diversas turmas de 11º e 12º anos.

O laboratório de escrita criativa decorreu em três fases: um primeiro momento de reflexão/debate sobre a importância da literatura, do ato de escrita e da função das histórias e das narrativas na nossa vida social e pessoal. Nesta fase inicial, o testemunho de David Machado e o seu diálogo com os alunos foi muito importante para clarificar e concretizar o que é o ofício de escritor e o processo de escrita.

O segundo momento aconteceu já à mesa de trabalho e correspondeu a um brainstorming que levou os alunos a esboçarem uma história multicéfala mas coesa. Cada ideia um caminho novo para uma narrativa que teria de ser verosímil, cada pormenor teria de justificar a sua própria existência e nunca defraudar o leitor. Sob o olhar técnico e arguto do escritor David Machado, os alunos tiveram oportunidade de perceber que numa história nada está ao acaso. O estado de vigilância tem de ser permanente, inclusivamente, para evitar preconceitos e clichés que navegam nas ideias e que poderão contaminar a criatividade da escrita. Foi um momento muito divertido e enriquecedor do processo de criação de texto.

Depois do exercício de oralidade, que “aqueceu” a imaginação do grupo, veio o terceiro momento. Nesta fase, os alunos foram convidados a iniciar o processo de escrita criativa da sua história. Um processo solitário de redação de uma história individual que partiu de uma ideia original de cada aluno Cada um dos 15 textos deveria integrar no seu enredo o tema Green Revolution – Revolução Verde.

Os resultados foram muito interessantes e, apesar de não ter sido possível a David Machado comentar a construção de todos os textos, as suas observações foram muito úteis para o coletivo. Incidiram sobre o modo como cada narrativa consegue “agarrar” o leitor, o modo como se ganha ou perde o leitor a partir de situações ou frases que quebram o encantamento da história no imaginário de quem a lê. Ouviram-se fragmentos de histórias. Narrativas inesperadas, puras, tocadas pela magia das primeiras escritas criativas.

O trabalho de criação continuou em casa. Mas aqui, na escola, os alunos envolveram-se realmente na experiência e no final da oficina tinham ainda mais dúvidas a esclarecer e perguntas a fazer a David Machado, que sempre disponível partilhou a sua experiência literária.

A Biblioteca da ESDS agradece a todo o grupo de alunos envolvidos, bem como a todas as professoras que colaboraram na divulgação da iniciativa.

Um agradecimento muito especial ao escritor David Machado pela sua partilha de experiência e pelo conhecimento que nos transmitiu. Próximo encontro: Festival Read On – Concurso de Escrita Criativa.

Dulce Sousa

(Prof. Bibliotecária ESDS/AEDS)

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No passado dia 2 de dez., o poeta fingidor, Fernando Pessoa, viu a sua vida e obra ser recriada e homenageada por alunos do 12 ano dos Cursos Profissionais, na biblioteca da ESDS.
Em estilo café-concerto, Fernando Pessoa revelou o seu “eu” fragmentado e plural. Eis então que surgem Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos e até mesmo Alexander Search, que em registo musical emocionou a plateia – E. E., alunos, Professores, Direção.
Os alunos e alunas assumiram com convicção os rostos do poeta através de sentidas leituras de interessantíssimos poemas. Alguns bem divertidos, revelando um Fernando Pessoa (ou seria Álvaro de Campos?!…)  irónico, meigo e ridículo, pois “todas as cartas de amor são/ Ridículas. […] Mas, afinal, /Só as criaturas que nunca escreveram/ Cartas de amor/ É que são/ Ridículas”.
Também através da dança e da música estes (re)criadores deram “vida” ao grande escritor da língua portuguesa, falecido a 30 de novembro de 1935, data que este café-concerto pretendia também assinalar.
Sob orientação e organização das Professoras Maria Chinopa e Rute Magalhães (Português), bem como com a colaboração e monitorização das Professoras Paula Duque (Português/Música)e Conceição Marchã (Inglês), o café-concerto foi um sucesso de diversidade pedagógica e de abordagem interdisciplinar, a que não quis faltar o próprio Fernando Pessoa.
Que voltem sempre, ó Utilizadores, ó Leitores, ó Escritores desta biblioteca!
Dulce Sousa

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Festa Medieval realizada pelos alunos de Humanidades

Realizou-se no passado dia 13 de junho de 2019, na Escola Secundária Daniel Sampaio, uma festa medieval organizada pelos alunos da turma do 10.ºF de Humanidades e as professoras das disciplinas de Filosofia, História A e Português, e também com a participação da diretora de turma, a professora de MACS, sem a qual este projeto não seria possível.

Esta festa medieval consistiu numa crítica à sociedade da época, para a qual os alunos realizaram peças de teatro representando as várias classes sociais, nobreza, clero e povo e trajaram conforme a sua classe social ou grupo profissional.

Neste projeto, havia padres, frades, freiras, padeiras, camponesas, taberneiras, estalajadeiras, alcoviteiras, Rei e Rainha, esbirros, enforcados, entre outros.

Durante as representações, alunos de outras turmas, que assistiam aos espetáculos, teceram muitos comentários positivos acerca do referido projeto. Desejaram fazer parte desta “viagem ao tempo medieval”.

A música rasgou o tempo e renovou o ambiente, alunos cantaram, declamaram, tocaram, professores e alunos dançaram, enfim, a alegria foi a principal convidada desta festa de união!

Realizou-se também um grande almoço com as iguarias da altura, como enchidos, favas, leitão, queijos, morcelas, muito pão, com louças de barro e talheres de madeira, tendo sido tudo muito bem apreciado e comentado pelo 10.ºF e professores, pela qualidade extrema da comida e decoração feita pelos alunos e especialmente pela professora de MACS.

Foi um projeto muito interessante que os professores tencionam repetir para o ano envolvendo igualmente outras turmas. Parece-me que iremos viajar para outra época… Apertem os cintos!

Mafalda Castro, 10.º F

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Uma manhã medieval

A idade média homenageada pela idade contemporânea

Iniciando os preparativos para o que seria um dia fora do comum, os alunos da turma 10ºF do curso de Humanidades atraíram para a Escola Secundária Daniel Sampaio um espírito medieval que deu lugar, desde cedo, a um clima de fraternidade entre colegas e professores que fariam deste dia um marco para o fim do ano letivo.

Foi ao som dos sinos que marcavam as 11:30 horas do dia 13 de junho que se deu início à encenação de uma missa que, num tom sátiro, porém sério, conseguiu criticar (de forma geral) a sociedade medieval. Seguiu-se, então, o começo do ‘jantar’ com a inusitada aparição de cinco personagens lendárias da época medieval, sendo elas a Padeira de Aljubarrota, Deuladeu Martins, Inês de Castro, a Rainha Santa Isabel de Aragão e a menina da Capa Rica que, contando as suas lendas, pediram permissão a ‘El-Rei’ para se juntarem ao banquete.

A mesa recheada de iguarias tradicionais, que tinha os lugares reservados somente para os importantes integrantes da corte, não conseguiu privar os alunos das emoções deste convívio que lembrava o término das aulas. Foram, assim, erradicadas as desigualdades sociais características da época medieval pela espontaneidade do ‘jantar’, podendo os elementos das diferentes classes sociais comer juntos, num alegre convívio.

Enquanto decorria o ‘jantar’, tornou, novamente, à escola um cenário de representação com a intervenção dos esbirros apresentando dois criminosos a ‘El-Rei’: um feiticeiro e um ladrão que havia roubado a coroa real. Por iniciativa da rainha, a corte gritou por “morte ao ladrão”, que consequentemente foi enforcado.

No mesmo ambiente de encenação, surgiu uma donzela perante o monarca queixando-se de que havia sido assediada por um monge – uma crítica ao clero medieval, que mostrou a impunidade da igreja na respetiva época.

O desfecho desta agradável manhã deixa na lembrança o som da música, as conversas, gargalhadas e a dança das fitas realizada pelas donzelas e senhoras, bem como um sentimento de realização, pelo sucesso do evento, por parte dos alunos e professoras Rute Magalhães, Antónia Gomes, Luísa Ferreira e Carmo Gomes, responsáveis pela organização do mesmo.

David Ramos e Raquel Ponge, 10ºF

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Durante os dias 29 de abril e 02 de maio, decorreu na Escola Secundária Daniel Sampaio a 2ª Mostra do Filme Solidário realizada, este ano lectivo, no nosso Agrupamento.

Tratou-se de uma atividade dinamizada pelas Bibliotecas (VR+DS), no âmbito da Educação para a Cidadania. A Mostra do Filme Solidário consiste na apresentação de curtas-metragens de carácter não comercial que visam a reflexão sobre comportamentos sociais e temáticas de impacto global: desenvolvimento sustentável (Norte global/ Sul Global), Objetivos do Milénio, ODS (Objectivos de Desenvolvimento Sustentável), igualdade de género, ambiente, exemplos positivos, comportamentos de risco, violência, fome, direitos de autor.

Nestas sessões, participaram alunos de turmas do 7º ao 12º ano, num total de nove turmas. Em cada uma das sessões, após a visualização das curtas, iniciou-se o debate que contou com a intervenção interessada e pertinente de muitos alunos e professores. Estes momentos foram mediados e dinamizados por Pedro Santos um dos voluntários da produtora independente HelpImages. O Pedro deu-nos a conhecer a missão desta ONG e o modo como filmes tão curtos carregam em si mensagens tão vastas. Nesta exploração, houve leituras polémicas, houve leituras consensuais. Houve debates mais entusiastas, outros menos empolgados, mas em todos eles esteve sempre presente a perceção do enriquecimento mútuo que estas horas de diálogo descontraído nos trouxeram.

Assim, saímos todos com uma certeza: se queremos um mundo melhor e mais sustentável, essa responsabilidade cabe a cada um de nós, sem exceção, pois não há Planeta B.

Dulce Sousa (professora-bilbiotecária da EBVR)

aceda à aos filmes exibidos na mostra

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