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Posts Tagged ‘Materiais didácticos’

1. FERRAMENTAS DE VIDEOCONFERÊNCIA E TRABALHO EM LINHA:

• https://duo.google.com/
• https://classroom.google.com/
• https://zoom.us/
• https://www.circuit.com/
• https://jitsi.org/
• https://web.skype.com/
• https://web.whatsapp.com/
• https://whereby.com
• https://www.webex.com/

2. PLATAFORMAS DE APRENDIZAGEM INTERATIVA:

• Escola virtual: https://www.escolavirtual.pt/ – disponível em acesso livre
• Aula digital: https://auladigital.leya.com/ – disponível em acesso livre

3. PUBLICAÇÕES EM ACESSO LIVRE

• Coleção «O Essencial Sobre…» https://www.incm.pt/portal/livros_edicoes_gratuitas.jsp

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CIDADANIA

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À semelhança do ano anterior, agora alargado a todo o agrupamento, irá ser lecionado neste 2º. Período, na disciplina de Cidadania do 7ºAno, o módulo de Boas Práticas na Internet.

Temas como o plágio, por contraposição à partilha e citação; a livre expressão da criatividade, por contraposição ao excesso de exposição da intimidade; a cortesia e o respeito pelos outros por oposição à falta de educação e até ao cyberbullying; assim como o perigo de fraudes e outros perigos que advêm de um uso menos avisado e responsável da rede deverão ser abordados pelos professores que lecionam essas disciplinas.

Um guião curricular e novos materiais foram acrescentados à biblioteca já existente, que constitui um  pequeno centro de recursos ao dispor dos professores para operacionalização das suas atividades, de acordo com os seus estilos e modelos letivos e as características de cada grupo-turma.

Fernando Rebelo (PB)

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Tabuada.1_thumb[13]As pessoas já na casa dos 50 ainda se lembram dos manuais do 1º ciclo que todos levavam na pasta da escola, com loas ao Estado Novo, poemas de Primavera e de passarinhos, histórias onde figurava a omnipresente casinha portuguesa, modesta e honesta como devia ser o chefe de família.

Os tempos mudaram e os manuais escolares “democratizaram-se” – já não veiculam (pelo menos explicitamente) uma ideologia dominante, já não são “únicos” e foram-se enchendo de cores e outras sofisticações gráficas, e têm vindo progressivamente a incluir outros suportes que não o papel, embora de forma ainda muito acessória. Apareceram às dezenas em quase todas as disciplinas e os professores, que os podem selecionar (e lecionar) em cada escola, se por vezes se podem queixar da sua qualidade, não o farão certamente em relação à quantidade.

Mas, se à uniformização ideológica e ao cinzentismo das velhas cartilhas se seguiu a liberdade da escolha e a maior atratividade do design, muitas questões se podem ainda colocar em relação ao manual escolar, quer a favor do atual modelo de adoção e utilização, quer pondo em causa sua própria existência com o estatuto de que dispõe: material de aquisição e utilização obrigatória em praticamente todas as disciplinas.

Há certamente vantagens em dispor de um instrumento que nos organiza o programa disciplinar e que, até certo ponto, normaliza e orienta tanto a lecionação como a aprendizagem (“abram o livro na página 67”, “para o teste, sai tudo desde a página 5 até à 34”, “não trouxeste o livro, não podes trabalhar”), porém, com tantas fontes de informação ao dispor de professores e alunos, terão os manuais escolares ainda um papel na escola atual? Sem pôr em causa os direitos de autor, não poderia cada professor (que está de uma forma ou outra já condicionado pelo programa) sugerir fontes (in)formativas aos seus alunos, muitas vezes até produzidas por ele próprio? Não poderia o professor atuar mais como um orientador da navegação informativa do aluno no universo de materiais-fontes que tem ao seu dispor – nas bibliotecas escolares, online – e que, de uma forma ou de outra, acabará por consultar?

Finalmente, se chegados à conclusão da inevitabilidade do manual, não haveria maneira de o desonerar? Por exemplo, por concurso a nível nacional, transformando as editoras, neste particular, em prestadoras de serviços ao estado, oferecendo a melhor relação qualidade-preço? Ao fim e ao cabo, a obrigatoriedade mantém-se e a liberdade não advém de um estilo letivo, de uma opção individual do mestre, mas sim de uma decisão que acaba também ela por ser institucional e circunstancial: se mudar de escola, tenho de mudar de manual – ensinarei melhor como professor, aprenderei mais como aluno, gastarei menos como pai?

Todas estas questões ficam à consideração dos nossos leitores nesta sondagem que hoje lançamos – digam de vossa justiça.

Fernando Rebelo (professor bibliotecário)

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Filosofia, para maio: mais um mês, mais uma série de Bibliotecas Portáteis (para uso em sala de aula) temáticas-curriculares, selecionadas pelos docentes da especialidade. Pouco a pouco, vamos conseguindo divulgar o acervo da BE junto de professores e alunos em áreas mais específicas, rentabilizando os recursos documentais, mesmo em estantes mais recônditas.

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Aqui encontrarás inúmeros conteúdos audiovisuais que…

… ao longo das últimas décadas, a RTP produziu e cujo interesse não se esgotou na sua divulgação televisiva ou radiofónica. Entrevistas com figuras notáveis das letras, das artes, das ciências, bem como documentários sobre o património e a história, frequentemente procurados por professores e estudantes, têm tido acesso limitado ou caem até no esquecimento. Esses conteúdos são um complemento relevante para o trabalho feito na sala de aula, e passam agora a estar disponíveis online, através das várias plataformas digitais que o Ensina utiliza. Pretendemos construir um espaço de consulta fácil para os utilizadores, através de computadores, tablets ou smartphones, em permanente construção e – dentro em breve – com o contributo de entidades externas à própria RTP. Nos próximos meses esperamos conseguir apresentar, com elevada frequência, novos materiais trabalhados a partir do arquivo do serviço público de rádio e televisão, ou produzidos especificamente para este projeto.

Que tipo de conteúdos?

Estão disponíveis, numa primeira fase, videos, audios, infografias e fotografias produzidas pelos diferentes canais da Rádio e Televisão de Portugal ao longo das últimas oito décadas. Para além de pequenos excertos de entrevistas ou programas, apresentamos também alguns grandes documentários com grande relevância para determinadas matérias escolares.

Como consultar?

Na área de temas temos os conteúdos divididos pelas principais matérias: Artes, Português, Ciência, História, Cidadania, etc. Em cada tema podemos filtrar os resultados por tipo de conteúdo, nível de ensino ou sub-tema. Alguns dos artigos publicados estão agregados em dossiers, que nos oferecem o conjunto da oferta existente sobre determinado assunto, ou conjuntos de episódios de uma mesma série. 

adaptado de http://ensina.rtp.pt/

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Neste ano em que se celebram os 8 séculos da língua portuguesa aqui fica uma sugestão de um canal YouTube, uma lista de reprodução gerida por Carlos Alberto Didier, dedicado à língua portuguesa e à literatura da lusofonia. Nesta compilação de 175 documentos audiovisuais incluem-se documentários sobre grandes clássicos da literatura portuguesa (muitos deles curriculares, de Camões a Saramago), assim como de outros países da lusofonia, numa variedade de originais lidos e declamados, documentários e entrevistas – sem dúvida um espólio muito interessante quer para fins letivos, quer para  simples amantes desta nossa pátria-língua.

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Oh! Que bela guerra!: canções de entusiasmo bélico

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soldados neo-zelandeses marchando alegremente para a frente de combate

Quando a 1ª Guerra Mundial eclodiu, no verão de 1914, o orgulho, entusiasmo e emoção norteavam os combatentes mobilizados. No espírito da época o desejo de guerra pairava como uma necessidade, uma escola de homens e os soldados partiam confiando numa rápida vitória, saudados e aplaudidos pela população. Os exacerbados discursos nacionalistas utilizados, eficazmente, pelo poder político-militar como estímulo à participação popular refletiram-se nas cartas enviadas pelos soldados, no início do conflito, e demonstram essa visão romântica e heróica da guerra.

Mas as cartas dos combatentes, depois do entusiamo inicial, rapidamente transmitem o choque causado pela realidade do conflito, nomeadamente, nas trincheiras que, mais que uma simples estratégia militar, representam intensamente os horrores vividos neste período. O escritor alemão Ernst J.Junger  que participou neste conflito descreveu em Tempestades de aço  o seu fascínio e horror:

postal onde militares húngaros ostentam palavras jocosas sobre ingleses, franceses e sérvios

Militares húngaros ostentam o “menu da guerra”:  pequeno-almoço – 2 russos; almoço – rosbife inglês com salada francesa;  jantar – carne à sérvia com arroz

“A guerra parecia-nos um desafio viril, um alegre concurso de tiro disputado sobre pradarias em flor onde o sangue era o orvalho.” Numa época de nacionalismos extremos a guerra era vista, desta forma, como um ideal, uma busca de heroísmo que levou milhões de jovens idealistas aos campos de batalha, transformando a europa num extenso cemitério e ceifando milhões de vidas. O início do conflito foi marcado por algumas conquistas territoriais no que foi denominado “ guerra de movimentos”.

a nova tecnologia militar

a nova tecnologia militar

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as cartas  transmitem o choque causado pela realidade do conflito

No entanto este período não foi significativo pois a tecnologia militar utilizada, pela primeira vez, como submarinos, tanques de guerra, aviões, metralhadoras, armas químicas combinadas com as estratégias militares inadequadas e conservadoras dos comandos, que não se adaptaram a novas realidades, vieram demonstrar que, em breve, se entraria num impasse e os avanços só aconteceriam à custo de milhares de vidas. A maior parte do conflito foi, desta forma, marcado pela “ guerra das posições ou trincheiras” a cuja imagem estará sempre associado. Nos 760 km da Linha da Frente Ocidental desde o mar do norte à fronteira suiça edificaram-se as linhas de trincheiras mais famosas, com as forças alemãs e aliadas frente a frente, onde se desenrolaram infindáveis e sangrentos combates como em Verdun e na região de Somme que se saldaram por mais de um milhão de mortos. Estudos indicam que quase 35% de todas as baixas sofridas na Frente Ocidental foram de soldados mortos ou feridos quando estavam numa trincheira. Na frente oriental devido às condições geográficas os combates não tiveram a mesma amplitude embora os avanços fossem, igualmente, insignificantes.

esquema da trincheira

esquema da trincheira

As descrições da forma como viviam não traduzem a real dimensão do seu quotidiano pois os soldados estavam submetidos a vivências extremas não só durante as batalhas mas no ambiente da própria trincheira. Ratos, piolhos e insetos proliferavam sem controlo nas construções, em linha reta e a céu aberto, com cerca de 2,30 metros de profundidade e 2 metros de largura que deveriam servir para atacarem, com sacos de areia e arame farpado na zona mais elevada que, supostamente, protegeriam os soldados das balas e dos estilhaços das bombas. Para observar o inimigo um degrau interno chamado “fire step” servia como ponto de vigia e de defesa. A chuva e o facto de algumas serem construídas abaixo do nível do mar fazia com que estivessem quase sempre enlameadas. Estima-se que 10% dos soldados contraíram a” febre das trincheiras” marcada por dores no corpo e febre alta e o” pé da trincheira” que poderia causar gangrena e amputação. Falar de higiene é redutor pois para as necessidades fisiológicas eram utilizados buracos no chão e, quando estavam cheios, outros eram escavados por soldados castigados. A alimentação tinha como base a comida enlatada e a água utilizada era a da chuva. Havia também trincheiras que eram espécie de abrigos subterrâneos de madeira usados como hospitais, postos de comando ou depósitos.

na trincheira

soldado no fire step

Entre as trincheiras inimigas ficava a perigosíssima “terra de ninguém”, onde crateras, corpos em decomposição e

"Terra de ninguém"

“Terra de ninguém”

arame farpado eram recorrentes sendo estes destruídos por soldados com bastões de explosivos na ponta que ao detonarem abriam caminho para os combatentes. Durante as ofensivas, este espaço, que variava entre 100 metros e 1 km,  era percorrido pelos soldados em ziguezague que não estavam autorizados a auxiliar os combatentes atingidos. Esse trabalho ingrato e arriscado cabia aos que retiravam os feridos em macas.

Nestas incursões era suposto os soldados terem o apoio da artilharia que ficava na retaguarda a cerca de 10 kms da linha da frente e cujos canhões disparavam antes do início da ofensiva. No entanto, devido às deficiências nas comunicações e à confusão gerada durante o combate muitos eram atingidos pelo denominado “ fogo amigo”, calculando-se que,

a vida nas trincheiras

a vida nas trincheiras

no exército britânico, 75 mil soldados foram mortos pela própria artilharia. O equipamento pessoal e o armamento dos soldados pesavam cerca de 30 kg o que atrapalhava a movimentação tendo sido reduzidos, por isso, ao longo da guerra. Quando não havia batalhas o soldado ficava oito dias nas trincheiras da linha da frente e de seguida quatro dias nas da retaguarda seguidos de quatro dias de folga em acampamentos militares onde aguardavam pelas ordens dos comandos.

Este conflito está, igualmente, associado à utilização de produtos químicos que espalharam o terror e o pânico entre os

sequelas do gás mostarda

sequelas do gás mostarda

combatentes calculando-se que perto de 100 mil soldados foram vítimas deste instrumento de morte. A partir de 1916 a paisagem de guerra foi marcada pela presença dos vapores dos gases venenosos de cloro e de mostarda utilizados em larga escala tanto pelos alemães como pelos franceses e ingleses que desenvolveram pesquisas no sentido de aumentarem o seu efeito mortífero. Inicialmente utilizava-se cilindros para despejar o gás conforme a direcção do vento utilizando-se, mais tarde, um dispositivo próprio que lançava as cápsulas a maiores distâncias. O uso destes produtos tóxicos que provocavam cegueira, problemas de pele e mortes por asfixia era tão generalizado que chegou a constituir um quarto dos lançamentos da artilharia.

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uma geração de jovens desiludidos e perdidos

Neste período terrível há relatos de tréguas ocasionais entre as tropas inimigas nomeadamente no natal de 1914 em que alemães e aliados confraternizaram como forma de amenizarem as saudades de casa. A morte banalizou-se tanto nos campos de batalha como na insuportável vida das trincheiras e muitos combatentes enlouqueceram no que seria identificado, atualmente, como vítimas de stress pós-traumático. Mas na época assim não entendiam e muitos deles foram vítimas de fuzilamentos e execuções sumárias pelo facto dos seus superiores considerarem que desertavam ou desonravam a pátria. Pela primeira vez a capacidade dos homens matarem atingiu níveis que abalaram a prosperidade e otimismo do princípio do século transformando em desiludidos e perdidos uma geração de jovens que começou a sua vida adulta no espaço da guerra.

Luísa Oliveira

(imagens daqui, daqui, daqui, daquidaqui, daqui , daqui e daqui)

Saber mais:

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Na sequência das atividades de divulgação do acervo da BE (incluídas no Plano de Melhoria), de janeiro a maio cada ciência/disciplina colaborará com a BE para fazer chegar aos alunos a informação (e os próprios livros) sobre o que a sua biblioteca tem para lhes oferecer. Janeiro foi o mês dedicado à Física e à Química.

Assim, professores dessa(a) disciplina(s) levarão para as suas aulas Bibliotecas Portáteis com obras adequadas ao nível académico de cada turma, que podem ser instrumento de alguma atividade de leitura/escrita posterior, como é o caso do BibliCiência, ou apenas sugestões de requisição domiciliária posterior por parte dos alunos.

Enfim, o mais importante é passar a mensagem de que nem só de manuais se fazem as aprendizagens, nem só de “matéria” se faz a ciência.

Fernando Rebelo (PB)

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Os principais problemas estruturais da agricultura portuguesa dificultam o aproveitamento de muitos pontos fortes que podem favorecer o seu desenvolvimento

fig. 1 - regiões agrárias

fig. 1 – regiões agrárias

Portugal é um país com inúmeras disparidades na sua estrutura económico-social. Desde o fim da ditadura de Salazar e da implementação de um sistema democrático, a população tem-se movimentado do interior para o litoral (êxodo rural), assim como as principais atividades económicas – também denominado de litoralização – concentrando-se principalmente em torno de Lisboa e do Porto (bipolarização). Por outro lado, assistiu-se a um grande crescimento do setor terciário – setor dos serviços e do comércio – o que também motivou a perda de população, principalmente no setor primário, transferindo-se para o setor terciário, por outras palavras, ocorreu uma terciarização da economia. Desta forma, o interior do país, onde agricultura era a principal atividade económica, ficou quase que ao “abandono”, assim como a própria agricultura.

Situação Atual

No nosso país, a maior parte das explorações, localizam-se no norte onde o relevo é acidentado e o povoamento disperso. Aqui o principal objetivo da produção é o autoconsumo, pelo que cada agricultor tem uma exploração de pequena dimensão, de forma irregular – campo fechado – onde produz produtos hortícolas, em sistema intensivo policultural de regadio, que vão constituir a base da sua alimentação. Nas regiões agrárias onde predomina este tipo de agricultura (Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes, Beira Litoral, Beira Interior, Madeira e Açores), as explorações são de pequena dimensão, a mão-de-obra é muito envelhecida e pouco qualificada. O relevo é acidentado, o que dificulta a mecanização do processo produtivo e a introdução de inovações tecnológicas. Uma das exceções é na região agrária de Trás-os-Montes, onde, devido às condições climatéricas únicas no vale profundo encaixado do rio Douro, cultiva-se a vinha em socalcos de grandes herdades familiares, que deram origem ao mundialmente famoso Vinho do Porto. Este vinho é produzido para o mercado interno, mas especialmente para o mercado externo, por ser muito apreciado e exigido pelos principais “consumidores”.

fig. 2 - Ilha da Madeira

fig. 2 – Ilha da Madeira

No caso da região agrária da Madeira, devido ao relevo muito acidentado que divide a ilha em duas vertentes (norte e sul), e ao facto da ilha estar entregue prioritariamente ao setor terciário (especialmente ao turismo), a agricultura tem uma fraca expressão no VAB – Valor Acrescentado Bruto. No entanto, é de referir que produtos de algum valor comercial, como a banana e o maracujá, são produzidos neste região, ainda que o clima seja Temperado Mediterrânico. Isto deve-se ao facto da ilha, se encontrar numa região de menor latitude (pelo que a radiação recebida e absorvida é maior) e estar relativamente próxima da costa africana, o que possibilita o aparecimento de microclimas. Nestes microclimas é possível produzir culturas características de climas subtropicais.

fig. 3 - lezíria do Tejo

fig. 3 – lezíria do Tejo

Nas regiões agrárias de Ribatejo e Oeste e Alentejo, como o relevo é menos acidentado e o povoamento é concentrado/misto, embora o número de explorações seja menor, estas são de maiores proporções havendo uma maior produtividade. No caso do Ribatejo e Oeste, devido à passagem da Frente Polar e à presença do rio Tejo, existe uma maior disponibilidade de recursos hídricos, indispensáveis à produção agrícola. Desta forma, é possível o cultivo de culturas como o arroz em sistema de regadio, ou de culturas como o tomate, que serão mais tarde utilizadas na indústria para a produção massiva de molho de tomate, polpa de tomate, ketchup,…- culturas industriais. Na região agrária do Alentejo, tal como na região de Ribatejo e Oeste, o principal objetivo da produção é a comercialização. Os cereais, por exemplo, são uma das principais culturas exploradas no Alentejo, ainda que uma das situações meteorológicas dominantes no verão seja a presença do anticiclone dos Açores (o que se traduz num Verão mais quente e seco), já que o trigo é cultivado em sistema extensivo, monocultural de sequeiro, em campos de grandes dimensões, de forma retangular – campos abertos. Para além disto, no Alentejo, graças à construção da barragem do Alqueva, para além de se diminuir a dependência externa do país e diminuir os custos da electricidade, passou a haver uma maior disponibilidade de recursos hídricos e foi possível fazer a reconversão da agricultura, passando-se também a cultivar produtos hortícolas, indispensáveis na alimentação do dia-a-dia, diminuindo os custos de transporte.

fig. 4 - Vale superior do douro

fig. 4 – Vale superior do douro

Pontos Fortes/Potencialidades

Ainda que nos últimos anos o peso do VAB (Valor Acrescentado Bruto) agrícola tenha vindo a diminuir no total do PIB (Produto Interno Bruto) – o que não significa que o valor da produção tenha diminuído – a agricultura portuguesa tem algumas potencialidades, que não têm sido devidamente aproveitadas:

  • Primeiro que tudo, a localização geográfica de Portugal em latitudes intermédias da Zona Temperada do Norte
  •  A existência duma rede hidrográfica densa.
  • O facto de os solos portugueses serem dotados, dum modo geral, de uma elevada sanidade vegetal.
  • A possibilidade de criar espécies mais fortes e resistentes em laboratório utilizando os genes de várias culturas.

    fig. 5 - campo fechado

    fig. 5 – campo fechado

  • O aumento da especialização das explorações.
  • Por via do Alqueva, o  aumentou a disponibilidade de água na região agrária do Alentejo, onde este recurso era menor.
  • O facto de nos métodos produtivos se utilizarem ainda, muitas vezes, técnicas tradicionais, o que confere uma maior qualidade a produtos como o vinho e a cortiça.
  • A existência de um significativo número de denominações de origem.
  • O reconhecimento da qualidade de certos produtos no mercado internacional, e o aumento da vocação para a produção desses mesmos produtos como o Vinho do Porto (já referido anteriormente).
  • O facto de muitos trabalhadores, particularmente no interior, exercerem a função de agricultor como segunda profissão – pluriatividade.
  • A crescente utilização de métodos amigos do ambiente.
  • A forte ligação existente entre a indústria e a agricultura, nomeadamente na exploração do tomate e na extração de cortiça.

Pontos Fracos/Condicionalismos

fig.7 - área abandonada da Beira Interior

fig.7 – área abandonada da Beira Interior

Como já vimos a prática da atividade agrícola no nosso país possui algumas potencialidades. No entanto, esta atividade possui diversos problemas estruturais, que enquanto não forem resolvidos/ultrapassados, não permitirão aproveitar os pontos fortes inerentes à mesma:

  • O facto de predominarem explorações de pequena dimensão.
  •  A baixa densidade populacional e o envelhecimento populacional nos meios rurais.
  • Os baixos níveis de instrução dos agricultores.
  • O insuficiente nível de formação profissional dos trabalhadores.
  •  baixa adesão a novas tecnologias de informação e comunicação.
  • fraca capacidade de inovação e modernização do processo produtivo.
  •  défice de gestão empresarial e de organização empresarial.
  • A falta de competitividade e divulgação dos produtos portugueses.
  • As dificuldades de financiamento.
  • A fraca ligação entre a produção agrícola/florestal e a indústria, duma maneira geral (à exceção de produtos como o tomate ou a cortiça).

    fig. 8 - solo desertificado no interior alentejano

    fig. 8 – solo desertificado no interior alentejano

  • A existência de uma elevada percentagem de solos com fraca aptidão agrícola.
  • O abandono dos espaços rurais, o que aumenta o risco de desertificação do solo.
  • Podemos também concluir, após a análise de cada um destes condicionalismos que as áreas rurais, principalmente as do interior do país, têm uma fraca sustentabilidade social e económica.

João Ribeiro, 11ºG

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À medida que se aproxima o mês de Junho, alunos do 9º, 11º e 12º anos começam a pensar, ainda não nas férias que se avizinham, mas nos exames. Assim, aqui fica uma Estante com algumas sugestões da nossa BE que os poderão ajudar, não só nas disciplinas específicas em que vão ser avaliados mas também no método e atitude mais adequada para terem sucesso.

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Deixamos igualmente a sugestão de dois sítios com informação relevante, particularmente para os finalistas do Ensino Secundário: o Guia Geral de Exames, do Ministério da Educação e Ciência, e o Guia do Estudante, disponibilizado com atualizações frequentes pelo Jornal Expresso.

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Finalmente, publicamos uma interessante proposta de uma ferramenta didática para a disciplina de Matemática do Ensino Básico feita pela psicóloga da nossa escola, Teresa Alves Soares.

Lições de MATEMÁTICA em casa – Uma ideia que vale a pena divulgar

O meu primeiro contacto com a Academia Khan foi há cerca de dois anos, através de uma TED Talk do próprio Salman Khan. Desde então, tenho usado a KhanA, como uma wiki, geralmente quando tenho alguma dúvida sobre história mundial ou economia.

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Mas a história desta Academia começa muito antes, em 2004, quando Salman Khan, o seu fundador, que vivia em Boston, decidiu dar explicações de Matemática aos seus primos que viviam em Nova Orleães. Perante os 2200 quilómetros que os separavam, decidiu produzir pequenos vídeos explicativos e muito acessíveis, sobre as matérias que eles não entendiam. Os primos gostaram e mais tarde Khan começou a colocar estes vídeos no YouTube. Muitas pessoas que “tropeçavam” nestes vídeos, enviaram-lhe comentários e cartas de vários locais de todo o mundo, o que o incentivou a prosseguir com esta atividade. Rapidamente, milhares de jovens começaram a visualizá-los e a partilhá-los, para aprender MATEMÁTICA e os vídeos de Salman Khan passaram a ser os explicadores de muitos jovens, na sua própria casa.

Atualmente, a Academia Khan, organização sem fins lucrativos, desenvolve conteúdos (em inglês) muito para além da Matemática: Economia, Ciências, História, Humanidades, Informática… Para o seu fundador, a Academia não é mais que um conjunto de vídeos explicativos que pretendem fornecer informação básica, acessível a todos, em qualquer ponto do globo (a free world-class education for anyone anywhere).

A Fundação Portugal Telecom disponibiliza agora as lições de MATEMÁTICA da Academia Khan, do 2º ao 9º ano, adaptadas e traduzidas em Português, em http://m.khanacademy.sapo.pt/disciplina/matematica

Penso que a Academia Khan, para além de uma grande ideia, é uma ferramenta interessante e muito útil para os alunos, pois permite rever matérias já deram há vários anos, esclarecer dúvidas ou aprender matérias novas. Os mapas concetuais e os esquemas apresentados são construídos de forma muito intuitiva, fácil de usar e fácil de reter e recordar. Aconselho, em primeiro lugar, aos alunos e também aos pais que querem ajudar os filhos a estudar em casa, ou aos avós ou primos…

Podem ver também na página da Escola, no sítio do Serviço de Psicologia e Orientação – ESTUDAR MELHOR.

Teresa Alves Soares

Psicóloga da ESDS

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Para iluminar esta Primavera ainda disfarçada de Inverno, mudemos o refrão e façamos de abril leituras mil. Abril é o mês que une Livro e Liberdade, celebrados respetivamente a 23 e 25,  que será também o tema  para nossa Semana da Leitura, cujo programa em breve anunciaremos aqui no Bibli.

Entretanto aqui fica mais uma Estante com uma seleção da nossa biblioteca – do fomento da leitura à reflexão sobre a cidadania, do encanto do livro ao canto da liberdade…

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