Não vou dizer que é o meu filme favorito mas foi um dos filmes que mais gostei dos lançados ultimamente: falo-vos de ” Viagem ao Centro da Terra”.
É uma adaptação cinematográfica de um clássico de Júlio Verne, mas o que me fez gostar mais do filme foi uma pequena alteração no tempo histórico. Enquanto que no livro original a narrativa passa-se no século XIX e conta a história do cientista Lidenbrock e o seu sobrinho Axel que partem em busca de uma passagem até ao centro da terra, o filme é um pouco diferente, pois a historia foi “reescrita” mas em versão do século XXI. Ou seja, o filme conta a historia de um professor ( Trevor Anderson) e o seu sobrinho (Josh) que, ao arrumarem os bens que pertenciam ao irmão desaparecido de Trevor e pai de Josh, encontram um livro de Júlio Verne cheio de anotações e decidem seguir os esquemas para tentar perceber o que tinha acontecido ao parente e ironicamente vêem-se na mesma situação que Júlio Verne escreveu no seu livro: “o tio e sobrinho partem em busca de um portal para o centro da terra” e acabam por conseguir entrar lá descobrindo que a Terra é um mundo dentro de outro, pois o seu centro é constituído por mares, oceanos, animais (supostamente extintos) e muitas outras coisas que os deslumbraram.
Trevor descobre então que o irmão era um seguidor de Júlio Verne, que acreditou e seguiu a historia que o escritor relatou no seu livro, mas acabou por morrer devido a não conseguir sair do centro da terra. Trevor recolhe, então, os esquemas e anotações do irmão e consegue escapar daquele novo mundo maravilhoso, mas igualmente cheio de perigos.
A história é basicamente isto e gostei do efeito a 3D em que foi produzido, tendo visto um dinossauro a correr na minha direcção quando, propositadamente, no filme é lançado um yô-yô em direcção à câmara – não tive outra reacção senão desviar-me para o lado… o problema foi que a senhora que estava ao meu lado fez o mesmo e demos uma valente cabeçada.
Luana Tomé, 12ºB