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Archive for Abril, 2014

Os acontecimentos mundiais estão sempre associados a determinadas personagens e o primeiro conflito mundial não foi exceção destacando-se as figuras de Mata-Hari e do Barão Vermelho.

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Margarette Zelle com o marido antes de se tornar Mata-Hari

A enigmática bailarina exótica, cortesã e espia Mata-Hari ou Margarette Zelle, cuja vida de mistério e fantasia inspirou cineastas e escritores ainda é uma referência para os nostálgicos da espionagem. No início do século XX apresentava-se nos famosos cabarés europeus como filha de uma bailarina de um templo da Malásia terminando as suas atuações com orações a Xiva, deus hindu da destruição. Durante um certo tempo rejeitou as suas origens europeias pois, na realidade, era filha de mãe holandesa e de um abastado comerciante de origem javanesa e tinha sido vítima de violência doméstica quando viveu em Java e Sumatra casada com o oficial holandês Macleod.

bailarina, Paris 1910

bailarina, Paris 1910

Nestas regiões, além de aprender as religiões orientais iniciou o domínio de algumas técnicas de danças locais que pôs em prática nas suas atuações em que se apresentava envolta num sari hindu com um soutien de lantejoulas e véus transparentes sobre os ombros, sendo descrita como “Grande, esbelta, ela exibe sobre seu maravilhoso pescoço, flexível e cor de âmbar, uma face fascinante, perfeitamente ovalada, cuja expressão sibilina e tentadora impressiona. A boca, vigorosamente desenhada, traça uma linha móvel, desdenhosa, muito carnuda, sob um nariz reto e fino cujas asas palpitam sobre duas covinhas sombreadas nos limites de seus lábios. Os magníficos olhos, ligeiramente puxados, aveludados e melancólicos, são envoltos por longos cílios encurvados e têm qualquer coisa de hindu. Seu olhar é enigmático: perde-se no vazio. Os cabelos, muito pretos, repartidos ao meio, montam em sua face um quadro de impenetráveis ondulações”.

Mata-Hari na prisão

Mata-Hari na prisão

O seu poder de sedução fez com que fosse disputada por indivíduos de várias nacionalidades ligados ao poder económico, político e militar. O relacionamento com ricos e poderosos e as frequentes viagens que fazia pelas capitais europeias marcou o seu destino quando foi denunciada pelos ingleses e julgada e condenada pelos franceses acusada de agente dupla ao serviço da espionagem alemã que a tinha recrutado em 1916. O julgamento por um conselho de guerra, em Paris, iniciou-se em 24 julho de 1917 e nele defendeu-se, convictamente, das acusações de que era vítima baseadas em declarações, não comprovadas, dos agentes dos serviços secretos e da polícia. Mas a decisão há muito que estava tomada pois as orientações do governo eram no sentido da condenação à morte o que aconteceu após dez minutos de deliberações. Perante o pelotão de fuzilamento, na cidade francesa de Vincennes, em 15 outubro de 1917, apresentou-se vestida de negro com um chapéu de abas largas e botas altas acompanhada pela freira Leónide para quem acenou antes da execução. Ninguém reclamaria seu corpo que foi entregue à faculdade de medicina.

Mata-Hari diante do pelotão de fuzilamento

Mata-Hari diante do pelotão de fuzilamento

As autoridades francesas responsabilizaram-na por mais de 50.000 mortos devido aos supostos segredos que transmitiu aos alemães mas a sua condenação continua envolta em mistério e, apesar das informações dos serviços de espionagem inglesa estarem disponíveis desde janeiro de 1999, há muitas dúvidas sobre o seu efetivo papel como espia e a justeza da acusação, e se não terá sido mais uma vítima do ambiente bélico em que viveu.

Manfred von Richthofen

Manfred von Richthofen

Num percurso de vida diferente, mas igualmente caraterístico da época pelo seu patriotismo, idealismo e heroísmo, destaca-se igualmente o famoso Barão Vermelho, aliás Barão Manfred von Richthofen,  considerado o maior piloto de caças militares de sempre.

Pertencia a uma rica família da nobreza prussiana e, como era habitual neste estrato social, ingressou no corpo de cadetes imperiais aos dez anos de idade com o objetivo de se tornar oficial de cavalaria.

Com o início da 1ª guerra mundial a recém- criada Força Aérea começa a ter um papel cada vez mais preponderante devido aos voos de reconhecimento e acções de bombardeamento.

Ansioso por participar nestas ações, solicitou a transferência do exército pois como escreveu ao seu superior “Eu não vim para a guerra para apanhar queijos e ovos” sendo enviado para uma unidade aérea em maio de 1915, iniciando assim a formação como piloto de caça, que viria a terminar meses depois.

Fokker DR 1 do Barão Vermelho (reconstituição)

Fokker DR 1 do Barão Vermelho (reconstituição)

Destacou-se, de imediato, pela forma agressiva como combatia e derrubava caças ingleses e franceses. Como tal, não é de admirar que lhe fosse concedida a Medalha Pour Le Mérite, maior condecoração militar do Império Alemão, e o posto de capitão de esquadra. Era temido, respeitado e admirado pelos inimigos pois, numa época em que os aparelhos aéreos apresentavam grandes fragilidades de construção, derrubou sozinho, num breve espaço de tempo, oitenta aviões inimigos em combates aéreos tripulando os modelos Albatros  D. II e o triplano Fokker DR 1, devendo a eterna alcunha aos ingleses pelo facto de pintar de vermelho os aviões da sua esquadrilha demonstrando que não temia os ataques.

o Barão Vermelho com o seu esquadrão

o Barão Vermelho com o seu esquadrão

Após a primeira vitória num combate aéreo, iniciou o seu costume de guardar alguns pedaços do avião que abatera além de encomendar uma pequena taça de prata gravada com o tipo de avião abatido e a data. Vaidoso e orgulhoso dos seus feitos, Manfred von Richthofen publicou, em 1917, o livro “O piloto de combate vermelho”, que ajudou a criar o mito de um grande herói de guerra.

Na manhã de 21 abril 1918, na região de Somme, norte da França, participava num combate que envolvia mais de trinta aeronaves, quando, ao contrário do que defendia, se afastou da esquadrilha para perseguir um caça inglês e acabou sozinho em território inimigo, sob fogo duplo, vindo do ar e da terra. Na área controlada por tropas australianas, o avião de Richthofen mergulhou e pousou no chão, quase sem sofrer danos tendo sido encontrado morto dentro do cockpit.

Iniciou-se então uma polémica que ainda dura, sobre quem efetivamente abateu Richtofen mas, segundo uma reconstituição feita em 1998, a derradeira causa da morte foi uma bala vinda das trincheiras sendo o autor do tiro fatal  o australiano Cedri Popkin.

Destroços do avião abatido do Barão Vermelho

Destroços do avião abatido do Barão Vermelho

Os britânicos, após confirmarem a identidade de Richthofen, efetuarem uma breve autópsia e decidiram enterrar o famoso inimigo com honras militares. Escoltado por soldados australianos e conduzido por seis capitães da RAF, foi sepultado no cemitério de Fricourt em vinte e dois de abril, dez dias antes de seu 26º aniversário. No final, a guarda de honra disparou uma salva de 21 tiros em sua homenagem.

As fotografias tiradas durante o funeral foram lançadas, pelos aviões britânicos, sobre a base aérea alemã em Cappy, com a seguinte mensagem: “Para o Corpo Aéreo Alemão: Rittmeister Manfred Freiherr von Richthofen foi morto em combate aéreo em 21 de abril de 1918. Ele foi enterrado com todas as honras militares.  Assinado: British Royal Air Force.”.

Uma salva de tiros de homenagem dos seus inimigos no seu funeral

Uma salva de tiros de homenagem dos seus inimigos no seu funeral

Os destroços do seu avião foram levados por muitos combatentes e estão espalhados por museus e coleccionadores particulares enquanto o motor permanece no Imperial War Museum em Londres.

Sete anos mais tarde, o cadáver foi exumado, a pedido da família, e sepultado em Berlim, novamente com honras militares e grande participação popular.

Tanto Mata-Hari como o Barão Vermelho continuam a fazer parte do imaginário popular permanecendo como símbolos de uma época de segredos e de grandes conflitos que marcaram o declínio crescente da Europa.

Luísa Oliveira

(imagens daqui, daqui e daqui)

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GGM(imagem editada daqui)

Obras de Gabriel García Márquez disponíveis na BE:

obras

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O que é o CBD de uma cidade?

O CBD das cidades (em inglês, Central Business District) é designado por Área de Negócios Central ou “Baixa”. Na maior parte das cidades estrangeiras, os emblemáticos arranha-céus dominam o CBD, como é o caso de Nova Iorque, do Dubai ou de Tóquio. Vejam, por exemplo, o CBD de uma grande cidade: NOVA IORQUE!

E Lisboa? Fomos descobrir a “Área de Negócios Central” da nossa capital!

Assim, ao visitarmos o CBD de Lisboa pudemos conhecer, compreender e aprofundar, in loco, os conteúdos programáticos adquiridos, não somente na disciplina de Geografia A (com o aprofundamento de matérias dadas, como a população, os serviços e comércio, as características das cidades), mas, também, nas disciplinas de Português (com o estudo do Sermão de Sto. António e a importância da retórica e das igrejas) e de História (com as reformas na cidade de Lisboa pós-terramoto de 1755, feitas pelo Marquês de Pombal).

O que se pode encontrar no CBD?

Esta área é a mais importante de toda a cidade, que atrai visitantes e os próprios citadinos, devido à elevada concentração de serviços e de transportes. O CBD da cidade de Lisboa ou ‘Baixa’ tem uma intensa atividade comercial. Neste espaço da cidade, podemos encontrar maioritariamente atividades do Setor Terciário: serviços, restauração, espaços de cultura, hotéis, estabelecimentos comerciais, companhias de seguros, escritórios de advogados, sedes de grandes empresas, escritórios, teatros, museus, lojas, sedes e instalações bancárias (Caixa Geral de Depósitos, Banco de Portugal, BBVA, Banco Popular, Banco Espirito Santo), muitas esplanadas, cafés, gelatarias, quiosques de jornais e revistas, ourivesarias e joalharias, estas últimas ligadas às áreas especializadas da cidade, como iremos referir.

O comércio, ou seja a função comercial, satisfaz todas as bolsas, necessidades e caprichos. Encontramos atividades comerciais, desde o comércio vulgar ao comércio especializado e aos bens raros. O comércio predominante na “Baixa” é o comércio retalhista, onde existe a venda de bens diretamente ao consumidor e em quantidades limitadas.

O comércio vulgar é composto por lojas de souvenirs, lojas de roupa denominadas comuns (Zara, H&M, Bershka,  Mango, Stradivarius), mini mercados (Amanhecer, Minipreço, Pingo Doce), etc.

Para além do comércio vulgar, o CBD de uma cidade concentra, também, comércio de luxo, e a “Baixa” de Lisboa não é uma exceção! Em mais de 1,5 km, encontram-se as lojas mais conceituadas e luxuosas da cidade, com produtos bastante caros, como são exemplos a Gucci, a Prada e Marc by Marc Jacobs.

O comércio especializado também existe na “Baixa”, em lojas ou bancas que oferecem um determinado tipo de produto muito especializado, onde este raramente se pode encontrar comumente, como em centros comerciais. Engloba lojas com um determinado produto apenas existente naquela área da cidade, dirigido para um público-alvo, muito específico, apreciador ou necessitado deste tipo de produtos. Exemplos deste tipo de comércio são as lojas especializadas em conservas tradicionais portuguesas como o exemplo da célebre Conserveira de Lisboa, lojas de instrumentos musicais, com instrumentos caros e bastante difíceis de serem encontrados, como o exemplo da loja Violino, padarias típicas portuguesas, ou livrarias. Exemplos ainda mais ilustrativos de comércio bastante especializado são lojas que pudemos observar na “Baixa”, uma de cosmética biológica e, outra, uma padaria biológica.

Outro tipo de comércio encontrado na “Baixa” é o comércio de bens raros. Este como o nome indica vende bens difíceis de encontrar, com grande valor histórico e cultural e, claro, como tudo indica, de grande valor monetário. Neste tipo de comércio encontramos os alfarrabistas, (os vendedores de livros antigos e, por vezes, de exemplares únicos) e os antiquários, onde se vendem desde peças de mobiliário a peças litúrgicas.

E as funções governativa, administrativa e residencial?

Estas (e outras) características do CBD da cidade de Lisboa serão enunciadas no próximo artigo! NÃO PERCAM!

Beatriz Ferrão e Teresa Rosado, 11ºE 

(fotos originais das autoras)

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Tenho um problema: sou um intelectual, mas de facto não sou muito inteligente. (Adrian Mole)

Tenho um problema: sou um intelectual, mas de facto não sou muito inteligente. (Adrian Mole)

Quarta-feira, 14 de Janeiro

Fiz-me sócio da biblioteca. Trouxe “Os Cuidados com a Pele”, “A Origem das Espécies” e um livro de uma autora que a minha mãe não pára de gabar. Chama-se “Orgulho e Preconceito”, por uma mulher chamada Jane Austen. Posso garantir que a bibliotecária estava impressionada. Talvez seja uma intelectual como eu. Não olhou para a minha borbulha, portanto já deve estar a desaparecer. Já não era sem tempo!

O Sr. Lucas estava na cozinha quando cheguei, a beber café com a minha mãe. A cozinha estava cheia de fumo. Eles estavam às gargalhadas, mas quando entrei calaram-se. A mulher do Sr. Lucas estava lá fora a limpar o colector. Estava com um ar de mal disposta. Acho que o Sr. e a Srª Lucas têm um casamento infeliz. Pobre Sr. Lucas!

Nenhum dos professores da escola reparou que sou um intelectual. Vão-se arrepender quando eu for famoso. Há uma miúda nova na nossa turma. Está sentada ao meu lado em Geografia. É fixe. Chama-se Pandora, mas gosta que lhe chamem ” Caixa “. Não me perguntem porquê. Sou capaz de me apaixonar por ela. Já está na altura de me apaixonar, afinal de contas tenho 13 anos e 3/4.

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Sue Townsend 1946-2014

Eis o que Adrian Mole escreve no seu “Diário Secreto” aos 13 anos e 3/4. A sua criadora, a escritora Sue Townsend, deixou-nos aos 68 mas o adolescente com problemas de acne, amores e outros assombros da puberdade continuará a cativar leitores. O Diário Secreto de Adrian Mole aos 13 anos e 3/4, publicado pela 1ª vez em 1982, foi um bestseller 20 anos antes de Harry Potter. Porém, mais de 30 anos volvidos, os diários de Adrian Mole, vivendo numa Inglaterra em pleno período tatcheriano, continuam a ser uma escolha frequente dos leitores da nossa BE – mérito da sua intemporalidade e da sua autora, a quem deixamos a aqui a nossa homenagem.

Fernando Rebelo (PB)

(imagens daqui e daqui)

diários

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No dia 25 de março a Semana da Leitura da BE teve o seu momento mais intenso com a Performance Poética levada a cabo pelo nosso colega-poeta Carlos Amaral e alguns alunos do Ateliê de Expressão DramáticaFrancisco Jordão, Rúben Pereira e Raquel Santos. Surpreendendo os utentes que se encontravam na BE e outros que se deslocaram expressamente para a performance, Carlos Amaral recebeu-os exclamando bem alto: agora não há silêncio na biblioteca! vamos enchê-la de poesia! E assim se iniciaram as hostilidades…

Durante 20 minutos, os membros do grupo, liderados por Carlos Amaral, leram poemas deste último, provocando o público, convidando-o a participar também na festa da palavra dita. Houve da parte da audiência sorrisos, destemida colaboração, reserva tímida, mas acima de tudo surpresa pelo momento em que a palavra ganhou vida, rompendo o silêncio das estantes e a rotina dos trabalhos escolares – houve poesia! Deixemo-nos então contagiar pela mensagem do nosso colega-poeta: Deixa afirmar/que a palavra crua sabe dizer/o encanto que perfaz/o delicado olhar/perdido no horizonte. (in Náutica para náufragos desafogados).

Fernando Rebelo (PB)

  • Antologia de poemas de Carlos Amaral declamados na performance
  • Obras de poesia do autor disponíveis na BE: Desflorar da Flor de Sal, EdMinerva, 2010, localização: 821.134.3. AMA3; Sereno Fluir Das Horas, Ed. colibri, 2004, localização: 821.134.3. AMA; A Sombra Dos Momentos Felizes, Ed. colibri, 2000, localização: 821.134.3. AMA1

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Depois da época de entrega dos prémios mais emblemáticos do cinema ainda se registam alguns reconhecimentos públicos de elementos ligados ao mundo cinematográfico como foi o caso do realizador Steven Spielberg distinguido com o Prémio Carreira «Lincoln Leadership Prize» pela organização não-governamental ALPLF) («The Abraham Lincoln Presidential Library Foundation») pelo compromisso que tem demonstrado com os princípios da democracia.

Quanto às estreias do mês refiro as seguintes: a interessante comédia Rincón de Darwin de Diego Fernandez uma rara produção luso-uruguaio; a crítica social presente em Fruitvale Station – a última paragem de Ryan Coogler, baseado em factos verídicos da vida de Oscar Grant, vítima de uma ação de segregação racial ocorrida em 2008 e que foi distinguido com os prémios do Público e do Grande Júri para melhor filme dramático no festival de cinema de Sundance e o prémio Avenir  no festival de cinema de Cannes; o thriller claustrofóbico com ação a bordo de um avião Non-stop de Jaume Collet-Serra, destacando-se no elenco Liam Neeson, Julianne Moore e Lupita Nyong’o; o heroísmo de Uma longa viagem de Jonathan Teplitzky, baseado na autobiografia homónima de Eric Lomax, oficial inglês capturado pelos japoneses, em Singapura, durante a 2ª guerra mundial, e que neste emotivo filme é interpretado por Colin Firth; O meu pé de laranja lima de Marcos Bernstein, para os que gostariam de relembrar a bela amizade de Zézé e do Portuga no comovente clássico de José Mauro Vasconcelos; uma história de esperança e perseverança na primeira longa metragem totalmente filmada no reino saudita O sonho de Wadja, da argumentista e realizadora Haifaa Al-Mansour, a primeira mulher a dirigir um filme num país que não tem salas de cinema e em que o conservadorismo religioso domina as leis e os costumes; a divertida animação Mr.Peabody e Sherman de Rob Minkoff; Cadências Obstinadas de Fanny Ardant com os atores portugueses Nuno Lopes e Ricardo Pereira e, finalmente, O filho de Deus de Christopher Spencer com Diogo Morgado.

No que diz respeito a próximos eventos, destaco a 7ª festa do cinema italiano de 10 a 18 abril que, como já vendo sendo hábito, apresenta inúmeras atividades englobando a generalidade da cultura italiana, sendo que o tema desta edição é A Família – La famiglia italiana. Relevo também para as projeções no cinema São Jorge e na Cinemateca, seguindo para outras cidades e para os países lusófonos e apresentando como novidade deste ano a parceria da Cinemateca Portuguesa com o Festival Le Giornate del Cinema Muto, pelo que se realiza uma sessão com a obra perdida de Orson  Welles, Too much Johnson (1938),  descoberta no ano passado num armazém do Centro de Artes Cinemazero em Pordedone, Itália. De 24 abril a 4 maio vários espaços lisboetas recebem ainda o vasto e excelente programa do 11º IndieLisboa- festival internacional de cinema independente em mais uma edição que enriquece culturalmente o país.

No âmbito das comemorações dos 40 anos da Revolução de Abril há vários ciclos de cinema que servem não só para assinalar a data como reflexão sobre o seu significado. Destaque para os que se realizam na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio e o promovido pela Associação Cultural Zero em Comportamento que apresentam várias obras portuguesas sobre esse acontecimento marcante da nossa história recente.

Luísa Oliveira

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No âmbito da Semana da Leitura, que teve lugar na ESDS entre 21 e 28 de março, foi igualmente projetado um diaporama na biblioteca, sala de professores e sala de alunos. O objetivo era dar a conhecer de uma forma sucinta um pouco da história da nossa língua e o que dela disseram alguns dos que dela fizeram  a sua arte e o seu ofício – escritores portugueses, brasileiros, angolanos, moçambicanos – sem preocupações de seguir nenhum critério curricular ou cânone literário, apenas dar voz e rosto a algumas vozes e rostos desta lusofonia, no ano em que se comemoram 8 séculos da sua oficialização escrita.

O diaporama, cujo um compacto em filme aqui publicamos, foi posteriormente utilizado em aulas de Português de algumas turmas de 10º e 11º ano, onde os alunos tiveram oportunidade de (re)conhecer alguns autores que nele figuravam e de escolher e debater os excertos que mais gostaram.

Algo ficou para além da constatação de que Mia Couto é nome de homem: língua-passageira das nossas caravelas quinhentistas, lembrámo-nos que ela já é pertença de mais de 200 milhões de falantes um pouco por todo o mundo.

Fernando Rebelo (PB)

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No âmbito do estudo da lírica de Camões e como forma de assinalar os 8 séculos da Língua Portuguesa, celebrados na Semana da Leitura, os alunos do 10ºB foram convidados a transformar o poema Descalça vai para a fonte de Luís de Camões.

Aqui fica um dos textos selecionados.

Ana Noválio (profª. de Português)

leonor

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Outro mês, outra “ciência” – desta vez damos conta das obras que viajaram até às aulas de História de turmas do Ensino Básico, em mais uma série de Bibliotecas Portáteis, requisitadas por colegas dessa disciplina.

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