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Vem aí a Semana da Leitura 2022-23
Participa nas atividades de leitura. Há para todos os gostos.
Dulce Sousa
SEMANA DA LEITURA BE DS 22-23 (3)cartaz BE PME - 22_23cartaz BE VR - 22_23

No dia 23 de fevereiro de 2023, fui com a minha turma numa visita de estudo a Lisboa.

Esta foi realizada no âmbito da disciplina de Português, em que realizámos um “caminho pessoano”, caminho este que me fez passar por muitos dos marcos da vida do poeta Fernando Pessoa, que estão imortalizados nas ruas de Lisboa. Começando no largo de São Carlos, local de nascimento do poeta, passando por vários outros locais onde o mesmo havia trabalhado, pelas ruas da baixa de Lisboa, bem como por locais frequentados pelo poeta, como o café “A Brasileira” e o “Martinho da Arcada”.

Ao deambularmos pelas ruas da baixa da cidade, enquanto tentava entender a vida deste poeta, senti-me imerso na sua história de vida, tentando perceber como era a sociedade portuguesa do início do século XX, auxiliando-me das fachadas dos prédios, que, apesar de restaurados, mantêm a arquitetura presente na época.

O ponto que mais me marcou nesta visita foi quase no final da mesma, no “Martinho da Arcada” local onde Fernando Pessoa se encontra imortalizado através da mesa onde o mesmo se sentava, visto que era cliente habitual da casa. Ali, pude conviver com os funcionários que partilharam a história deste mítico restaurante no coração de Lisboa, onde Fernando Pessoa estava sempre presente, demonstrando a sua forma de ser para além da sua escrita, algo que me fascinou.

Concluímos esta visita de estudo no cais das colunas no Terreiro do Paço, onde nos reunimos e homenageámos este grande poeta lendo poemas do mesmo. Foi um momento tranquilo e enriquecedor, perfeito para terminar este dia.

João Lopes, 12ºD

Percurso pessoano em Lisboa

 Na quinta-feira, dia 23 de fevereiro, nós, alunas do 12.º D, visitámos a cidade de Lisboa, em especial locais que marcaram a vida do poeta Fernando Pessoa.

Após a partida de Cacilhas, chegámos ao Cais do Sodré, num dia de sol radiante, mas bastante ventoso. Iniciámos o nosso percurso seguindo o roteiro estabelecido, começando por uma visita ao local de nascimento de Pessoa, acompanhada da leitura de vários poemas do mesmo, situação recorrente ao longo de todas as paragens no percurso. Alguns dos locais mais interessantes por onde passámos foram o café A Brasileira, que mantém uma decoração tradicional que nos fascinou, o hospital St.Louis, local da morte do poeta que ainda hoje o celebra ao manter uma placa com a última frase dita pelo poeta: “I know not what tomorrow will bring”. O local preferido foi, sem sombra de dúvidas, a livraria Bertrand, a mais antiga livraria do mundo, que conta com várias obras do poeta entre as suas prateleiras e que, como leitoras, foi um total paraíso. Terminámos o percurso no cais das colunas onde lemos vários poemas e textos de Pessoa enquanto uma atenta plateia de gaivotas nos sobrevoava.

Em conclusão, a visita foi muito interessante, pois através deste percurso conseguimos descobrir mais sobre a vida do poeta e andar pelas mesmas ruas que ele, aproximando-nos da sua perspetiva. O património literário português foi enaltecido e os alunos divertiram-se.

Mariana Santana e Matilde Guerra, 12.º D

No âmbito da disciplina de português, os alunos das turmas D e F do 12° ano realizaram um passeio pessoano pela cidade de Lisboa, no dia 23 de fevereiro, acompanhados por professores de Português, Matemática e História.

Os alunos percorreram as ruas de Lisboa, começando no Largo de São Carlos, local onde Fernando Pessoa nasceu, no dia 13 de junho de 1888. Passaram por outros locais de importância na vida do poeta como A Brasileira, café onde o poeta se encontrava com outros intelectuais da época. Visitaram também o restaurante A Licorista onde Pessoa foi fotografado em “flagrante delitro” por Carlos Queirós. Esta fotografia está imortalizada num painel de azulejo no interior do restaurante e representa o reatar do seu namoro com Ofélia Queirós. Tiveram também a oportunidade de visitar a livraria Bertrand, a mais antiga do mundo, local frequentemente escolhido pelo poeta para comprar os seus livros. Depois de almoçarem na zona do Chiado, os alunos dirigiram-se ao cais das colunas, passando antes pelo café e restaurante Martinho da Arcada, outro local onde o poeta se reunia com os seus companheiros do grupo de Orpheu. Já no cais das colunas, onde o vento se fez notar, os alunos terminaram a visita com a leitura de alguns poemas do ortónimo e dos heterónimos.

A visita de estudo permitiu aos alunos explorar a obra e vida deste poeta célebre, de uma forma descontraída e divertida, conhecendo Lisboa através dos olhos de Fernando Pessoa.

Luana Vieira e Madalena Almeida, 12°D

No dia 23 de Fevereiro, seguimos  os passos de Fernando Pessoa. Incorporámos a sua rotina e percorremos  a sua pegada desde o nascimento até à sua morte.

Iniciamos na casa onde nasceu um dos maiores escritores portugueses e terminámos no cais das colunas a recitar alguns dos seus mais célebres poemas, seleccionados pelos “corajosos” alunos.

O facto de passarmos pelos espaços mais frequentados por Pessoa, café Brasileira,   Chiado, Biblioteca Bertrand , teatros ente outros, fizeram-me entender melhor a sua personalidade e aproximar-me da sua forma de pensar .

Foi um agradável e instrutivo tempo passado com colegas e professores, pois permitiu ter uma dose de divertimento ao mesmo tempo que aprendia factos pessoais sobre o poeta.

Mariana Arzeni, 12ª F

Com o percurso pessoano, realizado no dia 23 de fevereiro, não só “revivi” o dia a dia de um grande poeta, como também foi-me permitido  alargar a minha sabedoria sobre a cidade de Lisboa e a sua história (através do acompanhamento da professora Luísa Ferreira, professora de História).

Considerei o percurso em si bastante completo, visitámos o local onde Fernando António Nogueira Pessoa nasceu, no dia 13 de Junho de 1888, a Basílica, onde este foi baptizado, os seus locais predilectos (a Brasileira) e infelizmente não podemos entrar no café/restaurante Martinho da Arcada, mas foi posteriormente contextualizado pela Profª. Ana Duarte.

De seguida, foi-nos dada a oportunidade de explorar a livraria mais antiga do mundo (desde 1732) se bem me recordo. Visualizamos o quadro onde o poeta foi apanhado a cometer o “Delitro” , no restaurante A Licorista.

E por fim, o Hospital St Louis, onde Fernando pessoa morreu dizendo “I know what tomorrow bring”

Sara Silva, 12ª F

Atividade organizada pelas professoras Rute Magalhães e Ana Duarte

Na Biblioteca, alunos do 9.º E, inspirados pela leitura de grandes poetas – Florbela Espanca, Luís de Camões, Almeida Garrett, Fernando Pessoa / Alberto Caeiro – “O pastor amoroso”, cartas de amor entre Fernando Pessoa e Ofélia – escreveram o seu próprio sentir e pensar sobre essa emoção “que os corações humanos tanto obriga” (Camões).

Por sua vez, outra reflexão era feita pelos alunos das turmas 8.º A, C e 9.º B, com a professora Ana Guerreiro, em E.V. Estas turmas pensaram o amor através da ilustração e do desenho num exercício de tomada de consciência sobre as relações humanas, em particular, sobre o Namoro.

A Exposição “Quando o Amor Dói” é um alerta contra a violência no Namoro. Contra toda a violência nos relacionamentos. Podes vê-la no átrio da Biblioteca, pavilhão A.

Expressar as nossas sensações e sentimentos nem sempre é fácil. Mas, no dia 14 de fevereiro, parece que o Amor paira sempre no ar como um bruxuleante balão mais ou menos colorido.

Partilha as tuas emoções todo o ano.

Dulce Sousa

Apresentação1

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Desta vez trazemos três testemunhos de como afinal eles leem.
Os alunos de duas turmas – 8.º D e do 10.º E – fazendo a sua leitura autónoma durante a aula de Português, com a professora Sandra Mota, e a turma do 10.º G (Curso de Informática) desfrutando do seu momento de leitura recreativa, durante 10 minutos, com o seu professor de Português, Diogo Enfermeiro.
 
“Livr’ à mão” é uma atividade integrada na ação “Escola a Ler”, da responsabilidade da RBE/PNL/DGE, integrada no Plano Escola + 21|23.
 
Esta atividade, do agrado de todos, é uma forma de trabalhar a leitura de modo sistemático com a leveza das escolhas pessoais e da partilha natural e espontânea entre leitores. Por isso, se  precisas de novo livro para ter à mão, vem à tua biblioteca e aproveita os novos livros que temos para ti.
 
Boas leituras e boas partilhas!
 
Dulce Sousa

cartaz BE & PADDE

A Biblioteca e o PADDE: partilha de boas práticas 
Capacitação Digital das Escolas: da visão às práticas 
Evento Regional – Lisboa 2 
 
Decorreu no passado dia 14 de fevereiro, em Lisboa, o encontro regional de partilha de boas práticas no âmbito do Plano de Ação de Desenvolvimento Digital da Escola (PADDE). As sessões práticas de trabalho foram um interessante momento de troca de experiências, bem como a reflexão final, onde também se destacou a importância e o papel da Biblioteca neste processo de promoção de competências digitais dos alunos.
Aqui ficam alguns dos contributos apresentados pelo AEDS (cartaz).
 
Dulce Sousa
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9.º A – Em busca do livro que levará consigo
A  professora Rosa Silva (Português) dinamizou, juntamente com a equipa da Biblioteca Escolar, uma sessão de requisição domiciliária, no âmbito da atividade “Vou levar-te comigo” – Escola a Ler (RBE/PNL). Os alunos do 9.º A tiveram uma breve formação de utilizações de modo a melhor explorarem as estantes. Conheceram também algumas das recentes aquisições da BE e tiveram ainda a oportunidade de folhear os livros da exposição Leituras de Amor, que arrebatou certos corações.
Vou levar-te comigo. Já! 
Dulce Sousa

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Cartaz semana da Filosofia 22-23

Capa_Reinar-depois-de-morrer-800x1256Acedendo ao informal convite das professoras Rute Magalhães e Dulce Sousa, um motivado grupo da nossa comunidade foi ao teatro: 72 participantes. Alunos de diversas turmas (9.º E, 11.º B, C, D, G, 12.º D) e alguns professores e encarregados de educação assistiram ao soberbo espetáculo Reinar depois de morrer, que esteve em reposição até dia 12 de fevereiro no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada. O convite foi lançado com o objetivo de realçar o diálogo intemporal entre as obras clássicas a estudar pelos alunos no âmbito do currículo: Os Lusíadas, de Luís de Camões (9.º e 10.º anos), e Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett (11.º ano). 
 
Reinar Depois de Morrerde Luis Vélez de Guevara, com encenação de Ignacio García, é uma peça do siglo de oro espanhol com temática portuguesa – o mito de D. Pedro e Inês de Castro. Este espetáculo integrou a Mostra Espanha no ano de estreia e subiu à cena no ano seguinte, em Madrid, com um elenco espanhol. Este espectáculo valeu a José Manuel Castanheira o Prémio Autores para Melhor Cenografia, e a Ignacio García o Prémio de Melhor Encenação, atribuído pela Associação de Encenadores de Espanha. O texto de Luis Guevara foi traduzido por Nuno Júdice, o autor do poema “Pedro lembrando Inês”. 
Vamos ler a voz de Sofia: apreciação crítica.
 
Boa leitura.

Dulce Sousa

“Reinar depois de morrer”
Apreciação crítica da peça

No dia 10 de fevereiro, tive oportunidade de assistir à peça Reinar Depois de Morrer, do autor espanhol Luis Vélez de Guevara (1579-1644), apresentada pela Companhia de Teatro de Almada, coproduzida com a Compañia Nacional de Teatro Clásico (Espanha), levada à cena no Teatro Municipal Joaquim Benite. Fui com colegas e professores da escola, uma noite de teatro.

Esta interessantíssima peça aborda o amor proibido vivido pelo famoso e histórico par amoroso D. Pedro e D. Inês de Castro.

Duvido que tenha sido eu a única que, ao assistir à peça, tenha pensado que estava a ouvir e a ver algo que classificaria como “do outro mundo”. Isto porque, para além de, pessoalmente, adorar esta história de amor eterno, baseada numa situação real vivida entre as duas personagens, também a maneira como foi encenada mudou completamente a visão que tinha sobre o modo como imaginava a história. Desde o palco curvo, que aproveitaram em toda a sua essência de movimento e surpresa, até ao tanque de água à frente do palco, à música, à dança, bem tudo, mas mesmo tudo foi incrível. Achei extraordinária a performance de todos os atores, a maneira como dançaram, cantaram e deram vida a esta tragédia amorosa. O drama. O drama, a tragédia intensa que estava presente ao longo de toda a peça mas de uma maneira simultaneamente subtil e estranhamente agradável. A beleza. A beleza estava presente até nas rosas que iam caindo e mudando de cor, nos vestidos brancos esvoaçantes como cetim leve, nas vozes do elenco. O que há para não gostar? Nada.

Em suma, surpreendeu-me bastante o quão intensa e interessante a peça foi. Reinar Depois de Morrer, uma peça que voltaria a ver outra vez, sem hesitar. Que experiência.

Sofia Moita, 9ºE

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A não perder:

Entre o Paraíso e o Inferno

A peça teatral «Auto da Barca do Inferno», baseada na obra homónima de Gil Vicente e encenada por António Feio, proporcionada pela companhia «Cultural Kids», encontra-se em exibição no Colégio Pedro Arrupe, no Parque das Nações, contando com a presença de talentosos atores, como Letícia Blanc e Mariana Varela, que dão voz aos personagens principais: o Anjo e o Diabo.

A Obra fala sobre o após-morte. Por meio da presença de dois barqueiros, o Anjo e o Diabo, personagens de diferentes classes são encaminhadas para o Paraíso ou para o Inferno, conforme as ações cometidas em vida, entrando, na Barca do Inferno, a maioria dos personagens.

O teatro foi muito bem exibido. Cada ator representou bem o seu papel, aplicando características modernas e engraçadas ao seu personagem, sobretudo através do cómico de linguagem. O cenário era simples e pouco elaborado, mas os efeitos especiais davam um toque de encanto à peça. A luz, o som e os diversos aspetos técnicos adequavam-se muito bem ao espetáculo, acompanhando todas as cenas da melhor forma, sendo estas bastante elaboradas e criativas, revelando-se modernas, mas em sintonia com a Obra, representada em 1517.

Concluindo, pelas razões acima expostas, este espetáculo é recomendado, sendo-lhe atribuída a classificação máxima, numa escala de zero a cinco.

Ariana Vrabie, 9.º D

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Espetáculos que valem a pena

O espetáculo “Auto da Barca do Inferno”, baseado na obra de Gil Vicente, está em exibição no colégio Pedro Arrupe, no Parque das Nações, pela companhia Cultural Kids. A peça foi encenada por António Feio e representada por Mariana Varela, que interpretou o Diabo, Letícia Blanc, o Anjo e Florença, entre outros.

A peça fala de vários indivíduos que, depois de falecerem, se encontram num cais onde se encontram a barca do Paraíso e a barca do Inferno. O seu destino vai ser decidido de acordo com as ações que cometeram durante a sua vida.

O espetáculo foi, no geral, bem executado. Os atores tiveram um desempenho bastante positivo, visto que representaram a peça de uma maneira que tornou possível a sua apreciação. Os aspetos técnicos, como a banda sonora e a iluminação, permitiram que a peça fosse mais “realista”, já que, quando um indivíduo ia para a barca do Inferno, aparecia uma luz vermelha, que simboliza o Inferno, e quando iam para a barca do Paraíso, a luz era branca. O cenário poderia ter tido mais itens, como ambas as barcas, visto que estava um pouco vazio. Por fim, o vestuário era apropriado, pois eram aqueles os trajes que se utilizavam na época em que a Obra foi escrita.

Concluindo, e pelas razões acima referidas, recomenda-se assistir a este espetáculo, ao qual se atribuem quatro estrelas.

Ana Tomás, 9ºA

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Uma peça esplêndida

  O espetáculo “Auto da Barca do Inferno”, baseado na obra homónima de Gil Vicente, está em exibição no auditório Pedro Arrupe, no Parque das Nações, e é uma peça da companhia de teatro Cultural Kids. O encenador é António Feio, e alguns dos atores são: Letícia Blanc (Anjo), Mariana Varela (Diabo), Ema Marlí (Brízida Vaz, Corregedor e Cavaleiro) e Andrew Santos (Companheiro do Diabo e Enforcado).

  A Peça começa com duas barcas: uma que vai para o Paraíso, a do Anjo, e uma que vai para o Inferno, a do Diabo. Quando as personagens morriam, eram julgadas, justamente, pelo Anjo e pelo Diabo, e estes reviam as ações que os “arguidos” praticaram em vida e decidiam se mereciam ir para o Paraíso ou para o Inferno. Algumas das personagens julgadas foram: o Sapateiro, o Enforcado e a Alcoviteira.

  O auditório onde a Peça foi representada era espaçoso, moderno e tinha uma acústica excelente, ou seja, a voz dos atores ouvia-se com clareza. Em termos de desempenho, a nível da representação, os atores foram expressivos, falaram com clareza e encarnaram muito bem as suas personagens. O cenário estava restringido a duas “mesas”, um escadote e uma tela, que estava a transmitir o espetáculo, e deixou a desejar, pois não foi diversificado. A introdução da Peça, em vídeo, em que se explicava algumas das componentes da mesma, foi explicativa e divertida. A construção das cenas foi inteligente, pois começavam sempre por explicar a causa da morte das pessoas, situação que não está presente na Obra. Foi esclarecedor e ajudou a desenvolver as “cenas”, com qualidade. A utilização de elementos “modernos”, como músicas e expressões, conferiu à peça um carácter lúdico-didático.

  Em suma, recomenda-se vivamente este espetáculo, pelos motivos positivos apresentados acima, e atribuem-se-lhe quatro estrelas e meia.

Constança Melo, 9ºB

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As palavras de Padre António Vieira ganham vida e força quando relembradas e ditas pelos alunos. Foi no âmbito da leitura do Sermão de Santo António, que os alunos de 11.º ano (turmas B, C, D, G) realizaram trabalhos relacionados com o texto intemporal de Vieira, destacando a crítica social do orador que incidiu nos vícios e defeitos de peixes em particular. É através da alegoria desta pregação a um auditório de peixes, quer por meio de louvores quer por meio de repreensões que lhes dirige, que Vieira denuncia comportamentos dos homens, ainda hoje, merecedores de reprovação. 
Os alunos fizeram uma leitura atualizada do sermão do século XVII aproximando-o da sociedade do século XXI. Nas fotos apresentadas, as alunas Leonor Augusto, Joana Gomes, Carolina Abrantes e Sofia Pereira (11.º B)  mostram um polvo, dissimulado e hipócrita, cujos tentáculos abraçam e prendem as suas presas.
Desde ilustrações a representações teatrais, de forma séria ou bem humorada, os alunos criticaram decisões, gestos e mentalidades que continuam a afastar as sociedades de uma causa maior – a defesa de valores que nos enobrecem como a igualdade, a justiça, a humildade e o respeito pelo outro.
 
Rute Magalhães
 
A Mandala é uma composição de elementos visuais, dentro de um círculo, e organizada segundo uma simetria radial.

A representação tem como significado a relação entre o ser humano e o universo.

O médico e psiquiatra Carl Yung foi um estudioso do simbolismo de mandalas e tinha-as como um recurso terapêutico, um reflexo da pessoa naquele momento.
Considerava o centro da mandala como o self, a essência do ser humano e, logo a seguir ao centro, as figuras representadas correspondiam à parte inconsciente de cada um, e a parte final da mandala era o inconsciente coletivo, ou seja, tudo o que está agregado num nível mais profundo e constitui uma herança da evolução da humanidade.
Desenhar mandalas a partir de uma combinação de cores e de simbologia foi o que realizaram os alunos do 8ºA,B,C.
Ana Guerreiro

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Ilustração de Andrei Popov; imagem daqui

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