A origem histórica
O Corfebol teve origem numa actividade praticada na Suécia no inicio deste século e chamada Ringboll.
Nico Broekhuijsen, um professor de nacionalidade holandesa, após ter sido posto em contacto com o “Ringboll” durante a sua permanência na Suécia, introduz esta actividade no seu país natal. Mais tarde, o “ring” passa a “korf” (aro sem fundo na língua flamenga) , daí o nome atribuído à modalidade, cujo o objectivo consiste na introdução da bola num cesto.
Verificou-se um rápido crescimento de popularidade do Corfebol tendo resultado desta dinâmica a criação da Associação Holandesa em 1903.
Até ao despoletar da 2ª Grande Guerra, a modalidade era conhecida apenas na Holanda e na Bélgica, tendo-se verificado um rápido crescimento e generalização a variados países após o término da Guerra.
Nos anos 50/60 a prática alargou-se à Grã-Bretanha, Luxemburgo, Alemanha e Papua-Nova Guiné.
Na década de 70, verificou-se um novo salto: o Corfebol é praticado actualmente em cerca de 30 países em todos os continentes.
Descrição do Corfebol
O Corfebol não é apenas mais uma modalidade, mais uma moda efémera no meio de tantas outras. É uma actividade distinta de todas as outras e daí a oportunidade e necessidade do seu desenvolvimento.
Trata-se, primeiro que tudo, de uma actividade de grupo praticada por equipas mistas em que não existem regras especiais para cada sexo a não ser que cada jogador marca um outro jogador do mesmo sexo. Torna-se assim numa oportunidade óptima para reduzir as diferenças existentes entre os elementos dos dois sexos promovendo a convivência entre eles. Esta é sem duvida uma das ocasiões ao nosso dispor para exprimir através de uma actividade desportiva as relações sociais reais.
Um outro aspecto, liga-se com a alternância de posições e estatutos (atacante e defesa) de cada um dos jogadores, o que contribui para o desenvolvimento de destrezas específicas diferenciadas por parte de todos os elementos da equipa.
O facto de não ser possível o drible, ou qualquer outro tipo de progressão com a bola, provoca uma necessidade imperiosa de cooperação para ser possível lançá-la ao cesto. Toda a progressão é apenas possível através de passe, o que exige a superação do adversário directo (marcação individual obrigatória) para poder receber a bola em condições de lançar ao cesto (isso só é possível quando o adversário directo está a uma distancia superior ao comprimento de um braço entre o cesto e o seu opositor directo).
João Cristo, 10º B