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Posts Tagged ‘ESDS’

O espaço físico da Biblioteca da DS reinventou-se. 
Reestruturou as valências que apresentava – zona de trabalho individual, zona de trabalho coletivo, zona de computadores – em espaços multifuncionais, procurando melhor corresponder às dinâmicas crescentes e diferenciadas que transformam a biblioteca num espaço cada vez mais vivo. Assim, o grande espaço físico disponível, por vezes, até parece pequeno.
Ao longo do ano, a biblioteca tem sido 7 em 1: na ala esquerda do espaço, temos a área mais recatada, a zona de trabalho individual ou de pares ou de apoio dado por professores a pequenos grupos. Temos também a convivência harmoniosa entre estantes e computadores, numa relação de completude: a literacia da leitura a par com a literacia digital
Na ala direita do espaço da biblioteca, de quem nela entra, encontramos as mesas redondas, também com acesso a pc, para que se efetive um trabalho ainda mais colaborativo, fazendo jus ao lema “duas cabeças pensam melhor que uma”. Aqui se desenvolvem trabalhos de grupo,  aulas abertas em que quem passa sempre aprende mais um bocadinho. 
O espaço da biblioteca também é muito cobiçado por professores para nela desenvolverem as suas tarefas e frequentemente conversarem sobre este livro ou aquele, com os alunos ou entre professores. Muitos alunos aproveitam estes momentos para tirarem as suas dúvidas sobre este ou aquele tema. Momentos importantes, pois servem para estreitar laços e criar bem-estar dentro da comunidade. 
Foi na ala direita que a reinvenção do espaço da biblioteca se tornou diferenciador. Este espaço que, habitualmente, se mantinha inalterável, ao longo do ano, tem vindo a recriar-se em pequeno auditório. É um novo espaço acolhedor, flexivel, que promove um ambiente intimista, de partilha, aquando das tertúlias sobre livros do projeto “Livr´`a mão” ou das leituras do currículo, apresentadas em breves discursos empolgados. 
Esta meia lua de cadeiras e sofás tornou-se ideal para pequenas sessões de cinema, seguidas de reflexão sem, no entanto, inibirem outras dinâmicas no mesmo espaço, seja na ala esquerda das estantes, seja na sala reservada a grupos de trabalho. Faltava ainda mencionar este terceiro espaço da biblioteca, que embora fazendo parte do todo, tem o privilégio de ser dotado de certa autonomia. Nesta sala, alunos e professores, apesar de estarem em comunicação com a sala principal e com todos os seus recursos, podem dispor de uma estrutura de computadores independente. Nesta sala, é possível desenvolver trabalhos de características diferenciadas.
A reorganização dos espaços da biblioteca tem obtido sucesso junto dos nossos utilizadores, inclusivamente, as áreas de exposição. Assim, o objetivo é incluir todos de todas as maneiras. Ser “plural como o Universo”, tal como diz o poeta.
 
Seguem algumas imagens para ilustrar as mudanças.
 
Dulce Sousa (PB)

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É com enorme satisfação que comunicamos que foi selecionado mais um dos projetos da BE da DS.

Desta vez tratou-se da candidatura ao Programa Movimento 14-20 a Ler, do Plano Nacional de Leitura (PNL), com o projeto Ler ver e fazer (n)o mundo.

Das diversas Bibliotecas Escolares que participaram, apenas quatro projetos foram selecionados a nível nacional e contemplados com o prémio de € 10.000.

Ler ver e fazer (n)o mundo pretende motivar os jovens para a leitura e para a escrita, reforçando estes domínios, assim como para a partilha destes interesses junto dos seus pares através dos meios audiovisuais e das redes sociais, mobilizando e desenvolvendo competências com vista a uma participação mais ativa, consciente e responsável na sociedade.

Para este projeto, a BE estabeleceu parcerias com a Junta de Freguesia da Charneca da Caparica e Sobreda, a ONG Help Images e a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura.

A imagem que irá figurar no portal do PNL foi realizada pelo artista plástico André Trafic e encontra-se na parede lateral do pavilhão D da Escola Secundária Daniel Sampaio.

A BE agradece a todos os alunos que produziram e participaram no vídeo que apoiou a candidatura ao Programa Movimento 14-20 a Ler, assim como aos Foxy Rocket que consentiram a utilização de um dos seus temas no clipe.

Ana Noválio

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Comemoraram-se nos dias 15, 16 e 17 de outubro os “DIAS ERASMUS” – uma celebração de um programa que assumiu o antigo nome das bolsas de estudo universitárias para se estender, desde o seu início em 2014, a todos os níveis de ensino, sob o nome Erasmus +. Desde então, a nossa escola tem-se candidatado à sua Ação-chave 2, que financia projetos de parcerias entre escolas europeias, tendo tido, desde 2016, três projetos financiados na área das ciências em abordagem interdisciplinar: SMiLES (2016-18), INTEReST (2018-21) e, desde setembro, o SCIENTIFY (2020-22).

Certo é que nestes tempos complexos, estes projetos, mais em particular o que vínhamos a desenvolver desde 2018 – INTEReST– , viram-se privados de uma componente muito importante do seu sucesso: o encontro físico dos seus participantes,  dada a incerteza, quando não impossibilidade, da mobilidade internacional. Assim, foi com grande pena nossa que tivemos de adiar sine die o último encontro da parceria, que teria tido lugar em março de 2020, em Mersin (Turquia). Nesse encontro, as escolas de Portugal, Lituânia, Hungria e Turquia teriam tido oportunidade de mostrar as atividades que tinham realizado no âmbito do BeeINTEReSTed e de  finalizar em conjunto as últimas etapas desse projeto que, como o vídeo que a seguir publicamos bem ilustra, se propôs  tratar o tema das abelhas através das conteúdos curriculares das disciplinas de Biologia, Matemática, Física e Química do Ensino Secundário.

Esperando melhores dias, que com certeza chegarão, decidimos porém não ficar parados e, aproveitando a oportunidade que a Agência Nacional E+ nos proporcionou de não só prolongar o projeto até 2021, como de substituir o encontro físico pelo virtual, daremos início a 4 de novembro a uma série de 5 workshops por videoconferência, em que alunos dos 4 países da parceria trocarão experiências sobre as atividades levadas a cabo no desenvolvimento do BeeINTEReSTed e proporão aos colegas dos outros países desafios no âmbito desta temática. Desta forma, manteremos os alunos e os professores destes 4 países motivados, acreditando na qualidade do seu trabalho, preparando-nos para o dia em que nos poderemos encontrar todos outra vez.

  • Equipa INTEReST: Carla Vaz, Telma Rodrigues (biologia), Ana Cristina Santos (matemática), Paula Paiva (física e química) e Fernando Rebelo (coordenação)
  • Site internacional INTEReST: http://www.interest-erasmus.net/

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cartaz da autoria da profª. Sandra Surgy

 

PROGRAMA

  • “10 min. a ler”
  • Formação de utilizadores
  • Semana Educativa Ibero-americana sobre Democracia e Cidadania para a Garantia dos Direitos Humanos
  • Repórter Local (Help Images)
  • Mostra do Filme Solidário (Help Images

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Cá estamos de volta. Num ano de grandes mudanças na nossa escola, a termos de nos adaptar a uma série de coisas terminadas em “idade” – flexibilidade, semestralidade, diversidade – , surgem igualmente algumas mudanças na biblioteca: ao cabo de 25 anos na BE da ESDS, achei que já era mais do que tempo de dar lugar a sangue novo. Assim, a Dulce Sousa é agora a Professora bibliotecária e, desde aqui, neste outro espaço da BE, lhe desejo o maior sucesso e ofereço o meu apoio para o que achar necessário. Desde logo, mantendo o papel de editor do Bibliblog, o projeto que iniciei há 11 anos por esta altura, contando com o regresso outonal dos autores e leitores para que, em conjunto, o possamos continuar.

Bom regresso!

Fernando Rebelo

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Este inquérito ao perfil de leitor dos alunos da Escola Daniel Sampaio foi realizado no âmbito do Plano de Melhoria da Biblioteca Escolar. Contou com a colaboração empenhada de todo o Departamento de Português na recolha dos dados.

Os seus objetivos eram claros: traçar um perfil de leitor dos nossos alunos, para com esses dados rentabilizar recursos e promover estratégicas com maior potencial de eficácia para que os alunos leiam mais e melhor.

Os dados foram recolhidos através de um formulário online, durante o mês de janeiro de 2018 e a amostra (que tinha como meta os 75% da totalidade dos alunos) distribuiu-se da seguinte forma:

NÍVEIS TOTAL ALUNOS AMOSTRA %
146 127 86%
134 94 68%
144 112 78%
10º 242 212 80%
11º 193 122 63%
12º 223 155 76%
BÁSICO 424 328 77%
SECUNDÁRIO 658 489 74%
TOTAL ESCOLA 1124 817 76%

Nas leituras favoritas, a narrativa de aventuras ganha em todos os níveis de ensino, embora o interesse registe um já esperável decréscimo do 7º ao 12º. Pelo contrário, e sem grandes surpresas, o interesse por obras didáctico-científicas é três vezes e meia maior no 12º do que no 7º.A leitura dos resultados, que se expõem nos painéis seguintes, permite-nos concluir que os alunos do 7º Ano são os leitores mais fervorosos, não só porque são os que mais gostam de ler (81%, por contraposição aos 61-62% do 9º em diante), mas são os que leem com mais frequência e que mais livros leram no último ano. São também os que mais leem exclusivamente em papel, 58,3%, por contraste com os do 9ºAno, em que 51,8% dos alunos afirma ler tanto em papel como em ecrã.

Conclui-se igualmente que 66% dos alunos possui livros suficientes para satisfazer as suas necessidades de leitura, e que apenas 11% recorre à BE para as suas leituras lúdicas. Regista-se ainda que o critério de escolha dos livros resulta em grande parte de sugestões e orientações de amigos, familiares ou professores, 75%, enquanto os restantes 25% prefere uma busca mais autónoma na BE, nas livrarias, na Internet, lendo as sinopses das obras para as seleccionar.

A adesão às leituras propostas/indicadas na disciplina de Português diminui com a subida do nível de escolaridade – enquanto 21,3% dos alunos do 12º afirma “nunca” gostar das obras associadas à disciplina, 15% dos do 7º dizem que gostam “sempre”.

Verificamos com grande satisfação que, entre as medidas que sugerem para melhorar os seus hábitos de leitura, “dar-lhes mais tempo para ler nas aulas” ganha a dianteira – o que confirma a impressão positiva que temos tido do impacto da medida 10 minutos a ler, implementada, igualmente no âmbito do Plano de Melhoria da BE em estreita articulação com o Departamento de Português.

Quanto ao resto, convidamos toda a escola a olhar para os resultados e retirar as suas próprias conclusões, ajudando-nos a refletir sobre como podemos melhorar como leitores ou promotores da leitura.

Fernando Rebelo, Professor-bibliotecário

resultados em pdf.

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30 anos

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Clube Europeu

https://clubeuropeu.wordpress.com/

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“Da Montanha para o Livro” – João Garcia, todas as Alturas são boas para a Leitura

AEDS, 23 de março de 2017

O alpinista João Garcia, o 1º português a atingir o cume do Evereste (8.848m) e a ascender às 14 montanhas mais altas do mundo, com mais de 8.000m de altitude, sem auxílio de oxigénio artificial, relatou a sua experiência de vida em 4 livros:

  • A Mais Alta Solidão
  • Mais Além- depois do Evereste
  • 10 Passos para atingir o topo
  • 14# – Uma Vida nos Tectos do Mundo

O AEDS teve o privilégio e o prazer de o receber como convidado na Quinzena da Leitura. Neste encontro com alunos e professores do ensino básico e secundário das escolas de Vale Rosal e Daniel Sampaio, o alpinista falou de sucessos e insucessos, fundamentou as suas palavras com conhecimentos de geografia (relevo, clima, meteorologia), biologia (o corpo em altitude, congelamento, mal de altitude) e metodologia de treino. Falou da inteligência emocional, do racional e da tomada de decisões em situações limite. Falou das diferentes conceções do mundo na Europa e na Ásia. Falou das características que nos tornam mais fortes e que são imprescindíveis para que consigamos atingir o topo de qualquer projeto, seja o nosso Evereste um curso de engenharia, de turismo, ambiente, literatura ou desporto. Falou do que o motivou à escrita: a necessidade de clarificar realidades, de refletir em voz alta, de partilhar e agradecer um trabalho de equipa protagonizado por si. Falou da escrita como o modo de expressar um projeto de vida – 17 anos de paciência, determinação, trabalho, persistência, acreditando sempre que as 14 montanhas mais altas do mundo, um dia, poderiam também ter a pegada de um português. “Quando iniciei este projeto, mais gente tinha pisado a Lua do que estado no cume do Evereste na Terra.”

Perante tal testemunho, as perguntas dos alunos e professores foram surgindo. Primeiro tímidas, depois curiosas, indagadoras do pormenor, quer no domínio da vida em montanha, quer na gestão dos afetos. Umas foram “caso pensado”, fruto da leitura e reflexão prévia (questionário on-line) realizada a partir do 5º capítulo do livro A Mais Alta Solidão, atividade organizada pelas Bibliotecas (DS+VR) com o apoio de professores de Português, Geografia, Educação Física, Cidadania e TIC. Outras despontaram com a graça da curiosidade espontânea de quem descobre uma realidade nova.

Durante esta manhã, 23 de março, João Garcia fez-nos viajar até ao mítico Oriente, até à inacessibilidade das montanhas de neves eternas. Como se isso não bastasse, oferece-nos também a partilha da viagem através da leitura dos seus livros, pois ler é sempre Ler para Ser.

E já na manhã seguinte muitos tinham lido os seus livros autografados. Lido por prazer.

Obrigada a todos.

Dulce Godinho (PB- BEVR)

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PROGRAMA

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NC

Num total de 58 projetos a nível nacional na área da ciência, candidatos ao concurso FCT NOVA Challenge , a ESDS conseguiu classificar 3 nos 6 primeiros lugares! Pelos vistos, a nossa escola na área de projetos laboratoriais e na ciência de campo está bem e recomenda-se.

Destaca-se no entanto o mérito especial do projeto Vida no Limite, já divulgado aqui no Bibliblog num artigo da  rubrica BibliCiência, que alcançou o 1º lugar, tendo sido, por isso, premiado com uma visita à NASA em Washington D.C e com um valor de 5000 euros.

Parabéns a todos os alunos e professores da nossa escola que participaram, fazendo-nos sentir orgulho no seu talento e esforço, mas mais especialmente aos grandes vencedores: o Afonso Ramos, a Daniela Mendes, a Sara Cosme, o Tiago Ramalho (12ºB), a Lídia Barata  (12ºC) e a professora Telma Rodrigues que os orientou ao longo de todo o processo.

Fotos: Junta de Freguesia da Charneca e Sobreda e sítio do concurso

(Em baixo publicamos o filme com que a equipa se apresentou a concurso.)

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dia da escola

dia da escola 2

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Está decorrer, no átrio do Pavilhão A, patrocinada pela vereação da cultura da CMA e organizada pela nossa colega Fátima Campos, uma pequena exposição de 8 painéis sobre a história do nosso concelho. Apesar de não ocuparem muito espaço, os painéis oferecem no entanto uma síntese bem conseguida do que foi o nosso concelho desde a Idade Média até à atualidade e têm suscitado a curiosidade de quem passa.

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Visualização na aula de Geografia A do Projeto Diálogo Intergeracional-11ºE

Visualização na aula de Geografia A do Projeto Diálogo Intergeracional-11ºE

No Projeto Diálogo Intergeracional – Redescobrir/Reconhecer – documentários produzidos pela Direção-Geral da Educação e seus parceiros no âmbito do evento Portugal Maior – 2013 (FIL, Parque das Nações, Lisboa, de 30/11 a 8/12/2013), foram apresentados filmes reflexivos sobre a sociedade multigeracional.

Com o argumento da professora Dulce Godinho e com intervenções dos professores Vanda Rodrigues, Maria João Albuquerque e Fernando Rebelo, estes documentários versaram temáticas variadas, que se inserem nos Conteúdos Programáticos da Geografia A (10º e11º Anos)

Após visualizarmos estes documentários nas aulas e com o auxílio da nossa professora de Geografia A, decidimos abordar aspetos relativos à Família, ao Projeto de Vida, à Sustentabilidade, à Viagem e aos Territórios Humanos e Geográficos.

Integrando os Conteúdos Programáticos da Geografia A de 10º e 11º Anos, foi-nos permitido tirar algumas conclusões, que, seguidamente, apresentamos:

→ A tendência de Envelhecimento Demográfico no país é marcada pelo aumento da proporção de idosos, acompanhada pela diminuição da proporção de jovens, fenómeno este explicado por fatores interligados, como a diminuição progressiva da Taxa de Natalidade – nº de nados-vivos em cada 1000 habitantes –, a diminuição da Taxa de Mortalidade – nº de óbitos em cada 1000 habitantes – e o aumento da Esperança Média de Vida – nº de anos que, em média, se tem probabilidade de viver, devido à melhoria da qualidade de vida da população em Portugal.

Sendo um dos objetivos o estudo da população portuguesa, o Projeto Diálogo Intergeracional permitiu constatar que a Natalidade tem vindo a diminuir com o declínio da Fecundidade, devido à generalização do Planeamento Familiar, ao aumento da Taxa de Atividade Feminina, ao prolongamento da escolaridade, aos casamentos mais tardios e ao adiamento do nascimento do primeiro filho.

O Envelhecimento Demográfico também se justifica pelo aumento da Esperança Média de Vida, devido aos progressos nos cuidados médico-hospitalares e à

Maria Inês Costa e Tiago Oliveira

Maria Inês Costa e Tiago Oliveira

melhoria da alimentação.

A Taxa de Crescimento Efetivo relaciona o crescimento natural com o saldo migratório e reflete o envelhecimento demográfico do país, pois a população jovem/adulta tem emigrado nos últimos anos (ou continua a efetuar o êxodo rural). Em Portugal, têm permanecido os mais idosos.

→ É, assim, possível, constatar um duplo envelhecimento, devido à diminuição da proporção de jovens e ao aumento da proporção de idosos. Se analisarmos estes dados numa Pirâmide Etária, verificamos o estreitamento da base e o alargamento do topo, dificultando a renovação das gerações. O Índice Sintético de Fecundidade – nº médio, que apresenta um valor muito baixo em Portugal (1,3 em 2013.) O Índice de Dependência de Idosos – quociente entre o número de pessoas com 65 e mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos – tende, pois, a aumentar em Portugal.

Os principais problemas daí resultantes são:

  •  o acréscimo de despesas com o sistema de saúde – que poderá entrar em risco de rotura financeira, por diminuição de receitas por decréscimo de contribuintes e aumento de despesas por incremento de idosos;
  •  o acréscimo de despesas com a Segurança Social, nomeadamente os serviços sociais de apoio à população idosa;
  • o acréscimo de despesas com o pagamento de pensões e de reformas à população idosa
  • o reduzido número de ativos, que propicia a diminuição da produtividade, o espírito de iniciativa tão característico dos jovens;
  • o acréscimo de despesas com a assistência aos idosos: alojamentos adaptados à diminuição das suas capacidades, atividades de lazer, passatempos, ajudas familiares, assistentes sociais.

Geografia A - Apresentação do trabalho sobre o Projeto Diálogo Intergeracional-11ºE

Geografia A – Apresentação do trabalho sobre o Projeto Diálogo Intergeracional-11ºE

→ A resolução destes problemas poderá passar por Políticas Natalistas, em que o Estado assume um papel importante na atribuição de subsídios e na redução de impostos às famílias mais numerosas, bem como na construção de creches e de jardins-de-infância, incentivando o aumento da Natalidade.

A preocupação com a classe etária dos idosos, no sentido de valorização do seu conhecimento, das suas experiências, do ‘Saber’  e do ‘Saber-Fazer’, é crescente!

→ A partilha de conhecimentos com os adultos e com os jovens (filhos e netos) permite concretizar aprendizagens. Os mais novos adotam, muitas vezes, o gosto por algumas das atividades profissionais dos pais e dos avós (que passam de geração em geração). Constata-se, assim,  a influência, por parte dos mais idosos, na tomada de decisões futuras dos mais jovens. Estes conseguem ser melhores profissionais em atividades desempenhadas, no passado, pelos mais idosos.

→ A fixação de jovens/adultos no interior traria vantagens em termos de rejuvenescimento demográfico e progresso económico. Com a especialização dos jovens – mais instruídos e qualificados – nas mesmas áreas dos seus familiares mais idosos, dinamizar-se-ia o trabalho em parceria, e proceder-se-ia ao investimento, juntando o saber de experiência feito dos idosos, com o saber o teórico dos jovens.

→ Com a visualização do Projeto «Diálogo Intergeracional», denota-se uma preferência de alguns destes dos jovens por permanecer no interior, o que contribuir para atenuar a Litoralização, isto é, a concentração de população e de atividades económicas no litoral português ocidental, entre Setúbal e Viana do Castelo e, também, na costa meridional (Algarve). Igualmente, reduz concentração de população em dois polos: Lisboa e Porto (Bipolarização).

A fixação de jovens nas áreas rurais conduz ao dinamismo das regiões, atenuando os contrastes Litoral/Interior.

Diana Alves, Teresa Rosado, Paulo Lopes, Maria Inês Costa, Rita Caleça

Diana Alves, Teresa Rosado, Paulo Lopes, Maria Inês Costa, Rita Caleça

Assim:

Na perspetiva do Presente, concluímos da importância da Política Regional de Coesão Económica e Social no atenuar das desigualdades no país e na qualidade de vida, a fim de proporcionar as mesmas oportunidades à população.

 ► Na perspetiva do Futuro, o Projeto «Diálogo Intergeracional» permite aferir a valorização das profissões mais antigas e tradicionais, que poderão ser modernizadas, fomentando a economia das cidades do interior e atenuando as desigualdades regionais do país.

Autores (alunos que colaboraram no projeto no âmbito da disciplina de Geografia A): Ana Filipa Cândido, 11ºD, Diana Alves, Maria Inês Costa, Paulo Lopes, Rita Caleça, Teresa Rosado, 11ºE, sob a orientação da professora de Geografia A, Leonett Abrantes

Documentário realizado na BE com alunos da ESDS e seus respetivos avós no âmbito da vertente Reconhecer:

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