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Archive for Fevereiro, 2012

LUGOVSKAIA, Nina (2005), Eu Quero Viver, Casa das Letras

A obra é um diário escrito pela autora durante a sua adolescência […] Nina sentiu necessidade de o começar a escrever, para falar sobre o seu dia a dia e poder expressar o seu ódio e raiva ao regime totalitário que dominava o seu país, havendo muitas referências a Estaline, às buscas e torturas a que eram submetidos os cidadãos russos e o medo que havia de falar sobre política. […] Esta obra fez-me refletir sobre o quão bom é viver numa sociedade livre, onde nos podemos revoltar e manifestar contra as decisões do Governo, sem termos medo de sermos mortos ou enviados para um campo de trabalhos forçados.

Ana Leonor Gonçalves, 10º A

FILIPOVIC, Zlata (2002), Diário de Zlata, Companhia das Letras

Esta obra tem, como assunto, o dia a dia de uma criança que tem a guerra como sua vizinha. A partir do dia 5 de abril de 1992, Zlata teme a guerra em Sarajevo, pois tem medo de perder as suas amigas, de não poder ir mais à escola, de ver a sua cidade tornar-se um pesadelo. Apesar de não querer, a guerra bate-lhe à porta, e Zlata não consegue impedir que ela se instale. A partir daí, Zlata e todos os habitantes de Sarajevo têm que aprender a lidar com essa situação, ainda que não da melhor forma.

Esta obra fez-me reflectir sobre a guerra e o que ela é. Imaginando que em Lisboa teria acontecido o mesmo que em Sarajevo, o que teria sido de mim? Como é que eu iria reagir, se perdesse todos os meus amigos e ficasse solitário no meu mundo, […] Coisas simples que eu dou por certas, no dia-a-dia, como água, luz e alimento, esta menina e a sua família viram-se ‘à rasca’ para as conseguir.

João Aranha, 10.º A

CADILHE, Gonçalo (2011), Encontros Marcados, Clube do Autor

Nesta obra, Gonçalo Cadilhe relembra os encontros mais marcantes da sua vida, que o tornaram na pessoa que é hoje. Foram encontros marcados pelo destino. […] Todas as viagens que realizou fizeram-no mudar o “rumo” da sua mente e crescer como pessoa.

As questões que esta obra levanta são o facto de seguirmos o nosso coração e o facto de sermos livres para conhecermos toda a beleza do mundo. Relativamente a seguirmos o nosso coração, acredito que seja verdade, porque não podemos ser felizes, seguindo o que os outros acham melhor para nós. Por exemplo, o autor ia seguir gestão, mas as viagens sempre foram a sua paixão, e ele lutou pelo seu sonho e é uma pessoa feliz e completa.

Ana Medeiros,  10º E

GHULAM, Nadia e ROTGER, Agnes (2011), Em Carne Viva, Edições Asa

Nadia tinha apenas oito anos quando a sua infância terminou. Uma bomba destruiu-lhe a casa e o corpo. Passa longos meses em coma, […] mas o milagre acontece. Ainda que desfigurada, sobrevive, mas a sua família – feliz antes da guerra – está na miséria, e o seu adorado irmão, Zelmai, foi assassinado, deixando o pai à beira da loucura. Sozinha, a menina decide que tudo fará para salvar a família, mas as mulheres afegãs não têm sequer o direito de trabalhar. Para evitar a fome, ela terá de renunciar à sua condição feminina. Adota a identidade do irmão e trabalha sem descanso.

Esta obra levou-me a pensar nos sacrifícios que uma menina teve de fazer, para salvar a sua família, da miséria, mesmo não estando no melhor estado físico.

Márcia Formiga,  10º E

FERREIRA, Vergílio, (1995), Manhã Submersa, Bertrand Editora

Nesta obra, Vergílio Ferreira conta-nos a história da sua infância, quando por volta dos 12 anos foi enviado para um seminário (contra a sua vontade), por D. Estefânia, a velha senhora com quem vivia e que queria fazê-lo padre.

Porém, ele não se sentia nada bem no seminário, pois tinha saudades de casa e não se sentia confortável naquele enorme casarão cheio de gente que não lhe dizia nada, […]

Esta obra levanta várias questões, como a miséria da região, as desigualdades sociais (o contraste entre a riqueza de D. Estefânia e a pobreza da família do autor), o amor e a amizade e, principalmente, os sentimentos íntimos do autor.

Rita Carvalho, 10º E

Textos selecionados por Rosa Silva, no âmbito do Contrato de Leitura

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O Banco Internacional de Documentos das Cidades Educadoras (BIDCE) incluiu desde agora o projeto Almada (+) Acessível, protagonizado por alunos da Escola Secundária Daniel Sampaio.

A Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE) tem como objetivo trabalhar conjuntamente em projetos e atividades que melhorem a qualidade de vida dos seus habitantes, tendo como padrão de atuação a Carta das Cidades Educadoras.

O intercâmbio de experiências, metodologias e ideias é o motor de desenvolvimento da AICE, que criou, promove e organiza o Banco Internacional de Documentos – de livre acesso, através da Internet – que é constituído por duas bases de dados: uma que arquiva experiências de Cidades Educadoras e outra reúne os documentos de apoio ao desenvolvimento do conceito de Cidade Educadora, que inclui uma seleção de boas práticas visando promover iniciativas inovadoras de Cidades Educadoras como ponto de referência para outras cidades.

O projeto Almada (+) Acessível teve a sua origem na Escola Secundária Daniel Sampaio com o propósito de apresentar propostas para melhorar a mobilidade na cidade e responder ao desafio colocado pela Associação Salvador no âmbito do guia Portugal Acessível e pelo Instituto Nacional de Reabilitação, no âmbito do concurso Escola Alerta (ambas as entidades desenvolvem projetos para pessoas com mobilidade reduzida e deficientes físicos).

Os alunos do Curso Profissional Técnico de Design realizaram um estudo de campo sobre a acessibilidade às instalações em vários pontos do município e as barreiras arquitetónicas que afetam as pessoas, especialmente pessoas com deficiência. Seguindo esse projeto, entraram em contato com os serviços competentes da Câmara Municipal de Almada para promover a iniciativa na cidade. A Câmara Municipal considerou a proposta e criou o Plano Municipal para a Promoção do Acesso, a desenvolver entre 2011 e 2013, com o objetivo de melhorar a mobilidade de todos os cidadãos, especialmente as pessoas com deficiência.

Os objetivos propostos para o projeto Almada (+) Acessível foram:

  • Sensibilizar e mobilizar os alunos sobre questões de acessibilidade enfrentadas por pessoas físicas em geral e em particular as pessoas com mobilidade reduzida, que dificultam ou impedem o exercício pleno dos seus direitos como cidadãos.
  • Realizar um estudo de campo no município a fim de identificar as diferentes situações que impedem a mobilidade das pessoas.
  • Promover a igualdade de oportunidades para deficientes físicos.
  • Contribuir para garantir a acessibilidade física ao espaço e edifícios públicos.
  • Para promover a participação cidadã e o papel da sociedade civil na identificação de necessidades, prioridades, medidas, soluções e atitudes relacionadas com a acessibilidade.

O tema transversal do projeto foi O património do concelho de Almada, já que os trabalhos de campo foram realizados em áreas com património de interesse municipal (centro histórico, áreas de lazer, áreas turísticas e outras áreas públicas do município). Os alunos identificaram as situações que impedem a acessibilidade no município e fizeram sugestões para a sua melhoria.

Alguns exemplos são as barreiras na entrada de edifícios públicos na cidade que podem ser ultrapassadas através de rampas, ampliação e automatização das portas de acesso. Foram detectados ainda buracos nas calçadas dos passeios que dificultam o movimento, bem como diferentes alturas nas travessias pedestres. Os alunos propõem piso tátil com alerta sonoro para a deficiência visual e rebaixar as travessias de pedestres para facilitar a mobilidade das pessoas em cadeira de rodas. Os alunos identificaram postes, sinais, candeeiros, etc. em locais que interferem com o tráfego de pedestres, e propuseram mover esses elementos para outro lugar dentro da área, de modo a não perturbar a mobilidade das pessoas em geral. O acesso às caixas multibanco geralmente não é fácil para as pessoas que se movem em cadeira de rodas, o que exige uma adaptação. Outro obstáculo identificado é a falta de áreas mais amplas para os carros do parque adaptados para pessoas com deficiência que lhes permitiria espaço suficiente para as cadeiras de rodas caberem confortavelmente.

O trabalho de campo dos alunos da ESDS foi tornado público numa exposição, inaugurada pela senhora presidente da Câmara Municipal de Almada. Na sequência do projeto, a senhora presidente promoveu um encontro e debate entre os alunos e diretores municipais da cidade com a responsabilidade de implementar ações que promovam a inclusão dos munícipes. Desse encontro, surgiu a necessidade de desenvolver um plano de ação que culminou com o Plano Municipal para a Promoção da Acessibilidade no município de Almada.

O projeto participou no concurso Jovens Talentos promovido pela Câmara Municipal de Almada, tendo conseguido o primeiro prémio na categoria Cidade Educadora. Esteve igualmente patente numa exposição temporária no Centro da Juventude de Santo Amaro – Casa Amarela, onde os trabalhos foram apresentados pelos alunos.

Graças ao trabalho realizado por este grupo de alunos, a cidade de Almada  tem hoje um Plano para a Promoção do Acesso implementado pela cidade com o slogan Almada (+) Acessível, que inclui a participação da sociedade civil. O plano irá planear e implementar intervenções que irão tornar Almada numa cidade mais acessível e inclusiva, propondo também momentos de reflexão sobre o tema através da discussão de cidadãos, com a participação de instituições e organizações da sociedade civil.

Para visualizar este projeto no Banco Internacional de Documentos das Cidades Educadoras, juntamente com outras experiências da cidade de Almada visite este sítio.

Soledade Estribio

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Raquel Gomes e Tiago Bernardino, 10ºF

(Inspirado no poema de Luísa Ducla Soares Rio Douro, in Poemas da Verdade e da Mentira, com uma imagem editada a partir daqui)

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Organização: Manuela Curado com a colaboração da BE

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No dia 14 de Fevereiro, o curso Profissional Técnico de Turismo realizou uma atividade no Dia dos Namorados, para celebrar esta data muito importante para todos e não só para os namorados, neste dia toda a gente dá e recebe mimos, amizade e muito amor.

Foi realizada na escola, onde a turma andou a distribuir as cartas que os alunos da escola Secundária Daniel Sampaio, tiveram a oportunidade para mandar aqueles que mais gostam – a caixa esteve à entrada do Pavilhão A durante uma semana.

As alunas do 12ºH andaram vestidas de cupidos, enquanto os alunos vestiram-se de corações.

Agradecemos a colaboração das professoras Ana Marques (professora de EVT) e Alzira Caldeira (professora de Educação Tecnológica) na execução das “asas de anjos”, pois sem este apoio o projeto não se realizaria com excelência.

Agradecemos também à professora Ana Paula Pereira, que deu a ideia de festejarmos este dia assim, e que fez de tudo para a sua realização.

Carina Reis, 12ºH

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Já foi no dia 14 de Dezembro, que o 7ºD se encontrou à porta da escola Daniel Sampaio pelas 9 horas para iniciar a visita de estudo À descoberta de Almada.

A nossa Directora de turma, Ana Paula Pereira, organizou esta visita de estudo para simultanemente despertar nos alunos o gosto pelo seu concelho e desenvolver a  sua capacidade de orientação.

Visitámos a Fragata D. Fernando II e Glória na freguesia de Cacilhas – Almada. Vimos uma Boca de fogo de Calibre 32 e calibre 12, uma lancha, uma trincheira, bitáculas, a roda do leme, a enfermaria, a câmara dos oficiais tudo com manequins a representar os marinheiros da época.

Este navio da Armada era constituído por quatro pavimentos (andares) com 22 canhões em cada piso. O capitão da Fragata contou a história das viagens realizadas (última fragata a realizar o caminho para a Índia), os materiais utilizados na sua construção e o restauro realizado após o incêndio para poder mais tarde ser visitada pelo público. Todos tiraram muitas fotos e divertiram-se muito.

Quando saímos do navio, esperávamos o Professor Alexandre Flores, amigo e colega do professor de História, João Melo, que nos acompanhou na visita guiada por Almada, desde Cacilhas até ao elevador (Ginjal), e por Almada Velha. O Professor Alexandre Flores contou-nos a história e a evolução das transformações sofridas em Almada. Há muito tempo atrás nas margens do rio Tejo, junto a Cacilhas, existiam praias que se estendiam quase até à Cova da Piedade e no Ginjal ainda existem pequenas praias. Uma delas chama-se Praia das Lavadeiras.” Gostamos muito de ver o mar “, era o que dizia a maioria dos alunos do 7º D.Vimos muitas coisas giras e até andamos num elevador muito alto. Subimos nesse elevador até ao Miradouro e passeamos pelas ruas estreitas de Almada Velha.

Quando já eram 13:30, fomos ao Mac Donald’s almoçar todos juntos. Comemos, brincámos, tirámos fotos e falamos imenso em conjunto. Depois fomos a pé para Cacilhas outra vez para apanhar o autocarro – com a professora de Geografia fazemos sempre grandes caminhadas – todos gostaram muito e querem mais visitas de estudo.

Cátia Mendes, 7ºD

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O Concurso de Criatividade Grande © é um projeto promovido pela  AGECOP – Associação para a Gestão da Cópia Privada, em parceria com a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Associação Portuguesa de Imprensa, Associação Fonográfica Portuguesa (AFP), Gestão dos Direitos dos Artistas (GDA), Associação para a Gestão de Direitos de Autor (GEDIPE) e com a Sociedade Portuguesa de Autores.

Este projeto, dirigido às escolas do Ensino Básico com 3º Ciclo e escolas do Ensino Secundário é apoiado pela Direção Geral para a Inovação e o Desenvolvimento Curricular (DGIDC) e pela Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) do Ministério da Educação, pelo Ministério da Cultura e pela Comissária Europeia para os Assuntos dos Consumidores.(…)

O Concurso de Criatividade Grande © é um projeto desenvolvido para os alunos e as suas escolas, sobre o valor da criatividade e da obra original, que é a base e o fundamento do Direito de Autor e dos Direitos Conexos.

O projeto surge na sequência do reconhecimento de que a cultura em geral (seja através da música, filmes, escrita, artes visuais ou outros meios) é parte integrante da vida dos jovens e que a internet é uma fonte de informação, de apoio e de ligação entre estes e o meio artístico.

O Grande © tem uma missão institucional: valorizar a criatividade como forma de enraizar o valor e a diversidade da obra original, tendo como objetivo contribuir para a educação, sensibilização e literacia do público mais jovem no que respeita ao Direito de Autor e Direitos Conexos.

Através desta abordagem pedagógica, prática e inclusiva, alunos e professores são convidados a criar as suas próprias obras originais concorrendo a uma ou várias das categorias a concurso: Música, Letra, Design de Capa, Vídeo, Fotografia, Escrita Criativa e Media.

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No seguimento da  cooperação com a Casa Pargana – Arquivo Histórico Municipal,  a BE da ESDS apresenta a exposição documental   As observações médicas e metereológicas em Almada : a medicina nos séculos XVIII e XIX.

Este  evento, que já esteve patente  nas instalações do Arquivo Histórico Municipal, em Almada, apresenta com texto e imagens, uma série de curiosos registos  elaborados pelos médicos municipais onde podemos avaliar como, neste período do Antigo Regime,  as condições climáticas  estão ligadas às doenças mais frequentes no concelho. De igual modo é interessante verificar os  meios terapêuticos  e medicamentos utilizados nos diversos tratamentos.  

A não perder no átrio do piso superior do Pavilhão A, em frente à BE, até 2 de Março.

Luísa Oliveira

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Começo a publicação desta nova rubrica com uma curta explicação do que vão ser estes textos que vão aparecer, sem mais nem menos, no Bibliblog, quase que como caídos do céu. “Pessoas de papel”  vai ser uma rubrica que pretende apresentar algumas personagens e fazer uma pequena biografia de cada uma, falando das suas características e da sua importância para o desenrolar das histórias de que fazem parte, quer em livros, quer em filmes. E se pensam que esta rubrica vai ser aborrecida porque só vai retratar personagens de livros e filmes “chatos” informo-vos que estão enganados! A rubrica vai ser publicada mensalmente e é meu desejo que os leitores gostem dela. Fico então à espera dos vossos comentários para a poder melhorar!

o autor

Harry Potter

Harry e Ginny

Harry James Potter nasceu no dia 31 de Julho de 1980. James e Lily Potter eram os seus pais. Fisicamente é muito semelhante ao seu pai com exceção dos olhos, que são da mãe – olhos verdes, cabelos negros com um remoinho, e óculos de aros redondos. Sobreviveu à maldição da morte apenas com um ano sendo o único feiticeiro que o conseguiu. Passou a sua infância na casa dos tios onde era ignorado e constantemente humilhado. Ingressou na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts com 11 anos, tendo sido escolhido pelo chapéu selecionador para a Equipa Gryffindor. Durante a sua adolescência na escola viveu, tal como o seu pai, inúmeras aventuras e enfrentou diversas adversidades mesmo sem as desejar, aptidão que também herdou de seu pai. Consegue finalmente, aos 17 anos, vencer Voldemort, o feiticeiro que lhe havia lançado a maldição. Casa-se com Ginny Weasley, irmã do seu melhor amigo, com quem vem a ter três filhos: James Sirius Potter, Albus Severus Potter e Lily Luna Potter.

Brasão de Hogwarts com os símbolos das 4 equipas

Podemos ficar a conhecer melhor Harry no momento em que, logo no 1º ano em Hogwarts, é escolhido para  a Equipa Grinffidor, pois os estudantes eram selecionados para as equipas conforme a sua personalidade e aptidões. Normalmente ingressavam na equipa a que os pais haviam pertencido. Assim, o leitor fica a saber algumas características de Harry como a coragem, a ousadia e a gentileza (próprias de um Gryffindor). Essas características acabam por ser essenciais para o desenrolar da história porque sem elas o Harry não seria o Harry, nem a história do Harry Potter seria a história do Harry Potter. Se Harry não fosse corajoso nunca teria conseguido enfrentar a enorme cobra (Basilisco), os Dementors (criaturas que guardam a prisão dos feiticeiros) e, claro, nunca teria vencido Voldemort. Através da sua ousadia consegue ir sempre em frente e acabar por tomar decisões importantes. Sem a sua a gentileza, por outro lado, nunca teria casado com Ginny e não teria tantos amigos.

J.K. Rowling, a criadora de Harry Potter, diz que há apenas uma personagem que é baseada em alguém que conheceu na sua vida real – o professor de Defesa contra a Magia Negra do 2º ano. O professor caracteriza-se como alguém que gosta de dar nas vistas e que acaba por praticar algumas aldrabices só para poder ficar com os louros. Acaba por passar por mentiroso no final do 2º livro (ou filme). Mas é claro, mesmo sendo ficção, acabaremos por concluir que conhecemos pessoas muito idênticas a ele na vida real!

Harry e Voldemort

A vida de Harry faz-me assim lembrar a vida de todos nós. Começa com uma profecia que a vai alterar completamente. Sem essa profecia o seu destino teria sido completamente diferente. E rezava assim tal profecia: “um rapaz nascido no final de Julho será o único capaz de derrotar o Lorde das Trevas, Voldemort”. Connosco isto acontece-nos muitas vezes. Antes de alguém nascer, os pais  pensam num nome que decidem dar  à criança,  nome esse que vai estar com ela até morrer e vai influenciar a sua vida. Mas para quem não acreditar nesta história do nome pense nos genes: eles vão influenciar a nossa personalidade e vão determinar as nossas características quer físicas quer psicológicas.

Para terminar o artigo deste mês, refiro ainda algumas curiosidades sobre as histórias do Harry Potter: a sua data de nascimento  é a mesma  da autora (dia e mês); o nome de um dos fundadores de Hogwarts é Salazar que foi inspirado na História de Portugal! (O presidente do Conselho de Ministros durante o Estado Novo). Quando acabaram as gravações do último filme, o ator de Harry Potter, Daniel Radcliffe, emocionou-se por ter de deixar o elenco do filme que o levou à fama. Ele afirma que as suas personagens favoritas são Sirius Black (o padrinho) e Remus Lupin (um amigo do pai).

J. K. Rowling, além dos 7 livros que narram as histórias de Harry e dos seus amigos, escreveu outros 3 livros (Os contos de Beedle o Bardo, Animais fantásticos e onde habitam e Quidditch ao longo dos séculos). O primeiro deles, publicado em 2008, foi o livro que se vendeu mais rapidamente, tendo superado grandes autores de best-sellers, como  Stephenie Meyer com a Saga Twilight. Estes três livros abordam aspetos que a autora considera importantes e que não foram referidos nos outros 7 livros da saga de Potter.

Finalmente, em jeito de conclusão, fiquem a saber que as aventuras de Harry Potter são, segundo as estatísticas, os livros mais relidos (e que eu próprio contribui para esses números!).

Tiago Bernardino, 10ºF

imagens: daqui, daqui, daqui, daquidaqui e daqui

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Ao longo do ano vamos recolhendo num livro de sugestões o que os nossos alunos-leitores gostariam de ver na sua BE – e há para todos os gostos: desde vampiros, bananas (e mesmo vampiros-bananas), amores, totós, velhos clássicos da Enid Blyton, até obras de ficção histórica… um sem número de pedidos que vamos tentando satisfazer. Eis as últimas obras que vocês pediram, leitores, já disponíveis para levar para casa, apresentadas pela nossa mascote Biblito, criada pela Filomena Graça.

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Infelizmente para alguns, que não sabem o que perderam, mesmo antes da televisão e da Internet  monopolizarem quase por completo o espaço do lazer, a leitura não ia muito para além dos “livros do Tio Patinhas”, personagem criada por Charles Barks em 1947 e publicada em almanaques de B.D. no mundo inteiro.

Talvez nunca tenham porém reparado que, para além da sua obsessão com o dinheiro e a sua cómica e doentia avareza, ele ostentava uma estranha aparência vitoriana, com a sua cartola, lunetas, patilhas e polainas.

Ebenezer Scrooge

Pois o “Tio Patinhas” (Scrooge McDuck ou Uncle Scrooge, no original inglês), não era nem mais nem menos do que a velha personagem Ebenezer Scrooge de Um Conto de Natal, de Charles Dickens, escritor inglês nascido em 7 de Fevereiro de 1812.

Dickens, acima de tudo um grande contador de histórias, deixou-nos um enorme legado de obras (Oliver Twist, David Copperfield, Tempos Difíceis, Nicholas Nickleby) e personagens que ficaram eternamente no nosso imaginário, retratando uma época em que a sociedade saída do progresso da revolução industrial obrigava os mais desfavorecidos a condições de vida infra-humanas.

É por tudo isto que, apesar de ter chegado à provecta idade de 200 anos, é muito provável que daqui a 200 anos esteja ainda muita gente neste dia a escrever sobre ele.

Fernando Rebelo

imagens: daqui e daqui

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Não só num dia, nem numa semana, mas “todos os dias” aqueles que desempenham  funções educativas deviam tentar sensibilizar os mais jovens, ou os mais incautos para o facto de, entre as muitas vantagens, a Internet nos reservar igualmente muitos perigos – e digo “todos os dias” porque este meio de comunicação, diversão e aprendizagem já faz parte do quotidiano da maior parte das pessoas, particularmente dos mais jovens – os nativos digitais.

Na ESDS a BE, em articulação com os professores de Formação Cívica, está a ser desenvolvido neste 2º Período um projeto/programa que pretende fomentar nos alunos destinatários Boas Práticas no uso da Internet. Já divulgado anteriormente no Bibli, quer o programa, quer os materiais de apoio podem ser acedidos aqui.

Assim, apesar de ser sem dúvida uma tarefa sistemática, aproveitemos então esta efeméride para nos lembrarmos, e àqueles que connosco aprendem, das “regras de trânsito” da Internet para uma “condução” mais segura.

Fernando Rebelo

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Mais uma vez, a nossa colega Teresa Pombo partilha os seus conhecimentos do Goggle Earth num site com materiais didáticos e tutoriais de utilização desta ferramenta que cobre um vasto âmbito multidisciplinar – sem dúvida a merecer uma cuidada visita.

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