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Archive for Julho, 2010

Um painel fotovoltaico é um conjunto de células fotovoltaicas ligadas entre si. As células fotovoltaicas são constituídas por camadas de materiais semicondutores, tipo n e tipo p, por sua vez constituídos por cristais que incorporam átomos de fósforo e de boro, respectivamente. Nestes materiais, a energia luminosa é convertida em energia eléctrica do seguinte modo: a placa tipo n, com excesso de electrões, é o dador de electrões e placa tipo p, com defeito de electrões, é o aceitador de electrões; o movimento dos electrões, de uma placa para outra, inicia-se por acção da energia luminosa que ao atravessar a placa n desloca os electrões até a placa tipo p; este processo, origina uma diferença de potencial (d.d.p.) necessária à produção de corrente eléctrica.


A utilização de painéis fotovoltaicos apresenta vantagens como fornecimento de energia eléctrica a baixo custo e também a redução da dependência de combustíveis fósseis, como o petróleo.

Contudo, também tem desvantagens, pois contam ainda com elevados custos de aquisição. A própria produção do painel envolve também elevados gastos eléctricos e elevada poluição industrial. Há também factores que condicionam a sua utilização como o facto do rendimento do painel ser apenas de cerca de 25% e as condições atmosféricas que fazem com que a produção de energia seja bastante baixa por exemplo num dia de céu nublado.

texto: Filipe Vicente,  10ºC; esquema: Fábio Lourenço, 12º C; foto: Profª. Laila Ribeiro

nota do editor: sobre este tema pode ler também o artigo, publicado na Ciência Hoje, Moléculas orgânicas aumentam eficiência de células solares.

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Valha o que valer, os resultados da última sondagem que promovemos aqui no Bibli, sobre o acordo ortográfico, já em fase de implementação, dão uma maioria àqueles que se opõem, 54%, contra os 28% que acham que trará benefícios a todos os falantes da língua portuguesa. Finalmente, para 11%, o assunto é indiferente, e 7% afirmam mesmo que nem sequer sabiam que já estava em vigor.

O tema não é, aparentemente, em nenhum dos lados do Atlântico, uma prioridade nos debates, apesar de diversas sondagens se sucederem e não ser difícil, especialmente em sítios brasileiros, encontrar formas humorísticas de ver tratado o assunto.

No post em que lançámos esta sondagem remetemos os leitores para alguns sítios que continham informação sobre o assunto, com enquadramento histórico, novas regras ortográficas, etc. Sugerimos-lhes desta feita outros que mantêm, nos dois lados da barricada e com abundante argumentação, uma discussão acesa sobre o tema.

Assim, a Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico, movimento criado em 2008 que conta com uma forte lista de subscritores, deixou no nosso post uma mensagem apelando à subscrição dos nossos leitores. No sítio da iniciativa, para quem queira formar uma opinião mais avisada, podemos encontrar uma série de artigos fundamentando a inutilidade do acordo e até o impacto negativo do processo em curso da sua implementação, destacando-se a presença de Maria do Carmo Vieira, nossa colega da disciplina de português, já conhecida noutras causas em defesa do que acha ser o melhor para a nossa língua.

Mas, se quisermos saber o que na opinião de outros (cujo parecer acabou por prevalecer com legitimitidade legislativa) o fundamenta, podemos igualmente ler a entrevista de Ana Laborinho ao DN e a do filólogo brasileiro Evanildo Bechara ao Público, transcrita no Ciberdúvidas, onde defende que a língua portuguesa hoje não pode ter um só dono, em resposta à reacção, aparentemente mais negativa, verificada no nosso país.

De uma forma ou de outra, segundo noticia o  Público, a nova ortografia irá chegar às escolas já no ano lectivo de 2011-2012, reflectida na redacção dos novos manuais escolares.

Não compete porém à edição do Bibli tomar partido, deixando apenas aqui a reflexão a quem se interesse pela questão. E, quando passa um mês sobre a sua morte, é tempo agora de perguntar aos nossos leitores qual é na sua opinião a obra mais marcante do escritor José Saramago, que ainda há dois anos  manifestava numa entrevista a sua compreensão em relação a esta normalização ortográfica, não deixando no entanto de salientar que aos 85 anos  já era tarde para voltar aos bancos da escola primária.

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Neste Verão, leve a Ciência na bagagem. Visite o interior de uma barragem, siga os trilhos do lobo ibérico, desça a uma mina e fique a ver estrelas com os amigos e a família. São milhares de acções gratuitas em todo o país, sempre na companhia de especialistas. Uma iniciativa da Ciência Viva, em colaboração com instituições científicas, museus, Centros Ciência Viva, associações, autarquias e empresas.

E sabia que Portugal integra uma das 25 regiões, a nível mundial, onde a conservação do património natural é essencial para preservar a biodiversidade do planeta? No Ano internacional da Biodiversidade a Ciência Viva no Verão dá-lhe a conhecer a fauna, a flora e os habitats do nosso país.

in: http://www.cienciaviva.pt/veraocv/2010/

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Jonathan Holstenholme

Agora que o ano acaba e se entra em época de balanços, agora que o Bibli cumpre dois anos lectivos e ultrapassa as 110.000 visitas, é tempo de reflectir sobre o que ele representa e se alcançou, gorou ou ultrapassou os objectivos com que eu e a Teresa Antunes o criámos em Outubro de 2008.

Mais do que um weblog como jornal online de actividades, ele deveria  ser a actividade – a actividade de uma biblioteca em linha, como  promete o subtítulo que ostenta desde o início, com  informação didáctica, lúdica e cultural (se é que tal se pode categorizar), recursos  educativos e  talvez, acima de tudo, produções dos seus leitores/utilizadores.

Um retrato mais detalhado dos conteúdos do Bibli pode demonstrar que o propósito de tornar este blogue da BE um veículo e motivação extra para que professores e alunos da ESDS pudessem produzir e publicar os seus trabalhos, opiniões, demonstrar as suas capacidades e talentos acaba por ter  expressão significativa.

Era importante ainda que o Bibli lhes desse visibilidade, amplificasse o espaço da BE muito para além dos seus rígidos  200 m2. E o número de visitas nestes 21 meses provou que este nosso “um outro sítio da BE da ESDS” é um pouco maior do que isso.

Mas quem serão todos esses visitantes? Viajantes de outros destinos que aqui chegam por acaso? Certamente que é o caso de muitos deles – no entanto, alguns dados fazem-nos crer que a frequência desta BE virtual está sem dúvida ligada aos ciclos lectivos.

Outros dados, como o grande aumento de visitas à página inicial no último  ano (cerca de 10.000) e o número de acessos por buscas no Google sobre bibliblog, através do site da ESDS e de outros blogues de BEs, levam-nos a crer que já contamos com um razoável número de viajantes mais conhecedores do seu destino. Sentimo-nos lisonjeados com a preferência, entre outros, dos blogues da BEs da Escola 2+3 do Viso , da ES de Bocage, da ES Alfredo dos Reis Silveira e do Blog  Em Construção, de uma falante da nossa língua, amante de livros do outro lado do Atlântico.

Era também nosso propósito promover, dentro do possível, a interactividade – o que, de alguma forma, se traduziu nas Sondagens do Mês, mas sobretudo nos 163 comentários de alunos e professores da nossa escola, ex-colegas, mas também de ilustres desconhecidos que quiseram deixar uma marca da sua presença através de uma palavra elogiosa, uma sugestão ou de uma crítica construtiva.

De todas essas referências, a edição do Bibli gostaria  de destacar a  da Júlia Martins (coordenadora interconcelhia das BEs de Setúbal) e autora do Andorinha, a da Rita Pimenta do lindíssimo Letra Pequena, a do José Alberto Rodrigues que faz parte da nossa Linha na Estante com o seu Software Livre em EVT . Vai igualmente o nosso  apreço para a minha colega e amiga Teresa Pombo, especialista nestas andanças das redes sociais em educação, que tem presença marcante na nossa página de recursos, dando um significado especial à palavra partilha, esperando que essa prática possa um dia chegar a todos os professores e alunos da nossa escola, ao fim e ao cabo, os principais destinatários deste sítio.

Mas este MetaBibli não poderia terminar sem um obrigado à colega Filomena Graça, que desenhou o novo logotipo da BE da ESDS, e a todos aqueles que quiseram enviar  o seu contributo, muito particularmente aos Bibliogueiros Residentes, cujos rostos são agora o rosto do Bibli.

Fernando Rebelo

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Junho começou com o Dia da Criança que  muitos comemoraram  assistindo a filmes de animação  como  Astro Boy de David Bowers e  a reposição de Toy Story- os Rivais de John Lasseter e Lee Unkrich, ambos apresentados em 3D. Também para o público infantil/juvenil Toy Story 2- em busca de Woody e o novo episódio da ama de aparência estranha e poderes mágicos  Nanny McPhee e o Toque de Magia de Susanna White.

Estrearam-se dois filmes biográficos: John Rabe – o negociador de Florian Gallenberger sobre a acção humanitária do gerente da fábrica da Siemens na China em 1937  e A Flor do Deserto de Shery Horman baseado na corajosa história verídica do modelo somali Wairis Dirie, porta-voz da ONU contra a excisão feminina. Além dos filmes mencionados, também há outros  em cartaz que são bons motivos para ir a uma sala de cinema: o galardoado  Nada pessoal da realizadora polaca Urszula Antoniak,  que  foca a necessidade individual de liberdade e solidão ; os comoventes dramas Wendy e Lucy de Kelly Reichardt , Partir de Catherine Corsini e   Sem nome de Cary Fukunaga; A mulher do viajante do Tempo de Robert Schwentke e  24 City de Jia Zhang Ke, um documentário ficcionado sobre os últimos 50 anos da China; o triller policial repleto de tensão Atraídos pelo crime de Antoine Fuqua e o invulgar Shirin de Abbas Kiarostami.

Duas Mulheres de João Mário Grilo, o documentário Muitos dias tem o mês de  Margarida Leitão sobre  a atitude de cada um perante  a realidade actual e a comédia Um funeral à chuva, a primeira longa-metragem de Telmo Martins, mostram como a cinematografia nacional vai sobrevivendo .

Comédias também as houve como a do famoso dogue alemão da banda desenhada Marmaduke de Tom Dey, Em Roma de Mark Steven Johnson, Ela é demais para mim de Jim Field Smith e Plano B…ebé de Alan Poul.

Sagas óptimas para as receitas de bilheteira mas de qualidade duvidosa  como Sexo e a Cidade 2 de Michael Patrick King e Eclipse de David Slade.

No dia 18 de Junho faleceu o laureado escritor José Saramago com obras adaptadas ao cinema.  No Doclisboa em 14 de Outubro está prevista a exibição de um documentário denominado José e Pilar sobre a vida deste grande escritor.

As Fitas voltam em Setembro para o balanço dos meses de Verão. Mas como esta época não é só sinónimo de praia há oportunidades para assistir a bons filmes como no Ciclo de Cinema da Gulbenkian com agradáveis exibições no Anfiteatro ao ar livre.

Também é de salientar a realização de 3 a 11 de Julho  de 18º Curtas de Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema , um evento de referência de curtas-metragens  com uma programação recheada de muitas novidades.

Profª. Luísa Oliveira


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