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Archive for Abril, 2016

cantiga2

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Pela lente da câmara do telemóvel, os alunos foram observando o mundo exterior e os seus objetos e detendo-se em alguns, apurando a acuidade visual em determinados pormenores e procurando uma imagem sobre a qual pudessem intervir, retirando uma parte ao todo e recriando um outro todo descontextualizado e fragmentado. Uma fotografia abstrata era o que se pretendia.

Embora a arte abstrata não contenha imagens da realidade exterior, neste caso, ela é o ponto de partida para a criação de uma imagem que, decomposta, invertida, ampliada, alterada, intervencionada de alguma maneira, possa constituir uma outra realidade e figurar como uma foto abstrata.

Ana Guerreiro

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sá-carneiro

Faz hoje um século  que  Mário de Sá-Carneiro se suicidou em Paris, aos 25 anos. Amigo de Pessoa, com quem trocou intensa correspondência (já publicada), foi com ele um poeta da 1ª geração modernista de Orpheu. Apesar de para a História  ter ficado um pouco na sombra do seu amigo Pessoa, há quem defenda que Sá-Carneiro foi afinal o seu verdadeiro mentor, quem apontou o caminho ao poeta dos heterónimos. (Ler notícia no Público).

Sobre a sua própria morte, deixou-nos este poema-testamento, já musicado pelo grupo Trovante em 1987.

Fim

Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza…
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.

Disponível na BE

  • A Confissão de Lúcio, Lisboa: Pub.Anagrama; localização: 821.134.3. SÁC1
  •  Antologia poética de Mário de Sá-Carneiro, 2010, Lisboa: D. Quixote; localização: 821.134.3. SÁC2
  •  Indícios de oiro, 2009, Lisboa : Guimarães Editora; localização: 821.134.3. SÁC3
  •  Obras completas de Mário de Sá-Carneiro – Poesias, 1998, Ática, 7ª ed.; localização: 821.134.3. SÁC4
  • Conversa acabada: sobre Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, Biografia de uma amizade, 2008, ZON-Lusomundo; localização: 8-3. CON
  • GALHOZ, Maria Aliete, 1979, Orpheu – Vol.I, Lisboa: Ática, 3ª ed.; localização: 821.134.3. GAL1
  • GALHOZ, Maria Aliete, 1979, Orpheu – Vol.II, Lisboa: Ática, 3ª ed.; localização: 821.134.3. GAL2

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ca

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cravo

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Shakespeare

Disponível na BE:

Originais e traduções

  • Romeu e Julieta, 1988, Europa-América; localização: 821.1/.9. SHA8
  • Ricardo III, Lello & Irmãos; localização: 821.1/.9. SHA5
  • Macbeth, Lello & Irmãos; localização: 821.1/.9. SHA2
  • Macbeth, 1984, Penguin Books, localização: 820. SHA2
  • Hamlet, Lello & Irmãos; localização: 821.1/.9. SHA3
  • Hamlet (bilingue), 1988, Europa-América; localização: 821.1/.9. SHA6
  • Rei Lear, Lello & Irmãos; localização: 821.1/.9. SHA1
  • Rei Lear (bilingue), 1988, Europa-América; localização: 821.1/.9. SHA7
  • Measure for Measure, 1980, Longman; localização: 820. SHA1
  • A Midsummer Night’s Dream, 1966, Study Aids; localização: 840. SHA1
  • Shakespeare’s Sonnets, 1982, Longman; localização: 820. RID1

Série Charles and Mary Lamb (versões simplificadas para um público infanto-juvenil)

  • Macbeth; localização:087.5. SHA3
  • A Fera Amansada; localização: 087.5. SHA2
  • Como lhes aprouver; localização: 087.5. SHA4
  • Muito barulho para nada; localização: 087.5. SHA1

Série BBC & Time-Films/2006 (em DVD)

  • O mercador de Veneza; localização: 8-3. SHE. MER
  • A tempestade; localização: 8-3. SHE. TEM
  • A Fera Amansada; localização: 8-3. SHE. FER
  • Sonho de uma Noite de Verão; localização: 8-3. SHE. SON

Outros filmes

  • Romeu & Julieta, 1997, Edivídeo, localização: 8-3. ROM
  • Como vos agradar; localização: 8-3. SHE. COM

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dglab

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quixote

  • Imagem editada daqui
  • Disponível na BE: Saavedra, Miguel de Cervantes (2010), D. Quixote de La Mancha, Bertrand Editora; localização: 821.1/.9. SAA

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este livro que vos deixofeira do livrogaleria

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quinzena da leitura - poster geral

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riock warRock War, Robert Muchamore

“Este livro baseia-se em três personagens principais: Summer, Dylan e Jay. Summer era uma rapariga pobre e passava o seu tempo a cuidar da avó, que estava doente. Dylan era rico, filho de um guitarrista famoso, e adorava estar deitado no sofá. Jay era um rapaz de 13 anos, trabalhador. Três adolescentes que tinham um sonho em comum: ser uma estrela de “rock”.

Certo dia, receberam a notícia de que se ia realizar um concurso de bandas jovens. Criaram as suas bandas, ensaiaram e partiram para uma aventura.

Aconselho a leitura desta obra, porque está repleta de aventura e diversão. Para quem gosta de música e de tocar um instrumento, é o livro ideal para ler, pois o Autor relata o nome de bandas famosas, para além de ter tanta cultura sobre a arte musical.”

Henrique Pires, 8.º E

slatedSlated – Reiniciada, Teri Terry

“Este livro conta a história de uma rapariga (Kyla) que tem a sua memória apagada, por causas desconhecidas, para poder recomeçar uma nova vida, com uma nova família. Mas Kyla é diferente de todos os outros reiniciados: ela sonha com ‘flashes’ do seu passado.

Aconselho a leitura desta obra, porque a história é viciante e não tem um vocabulário difícil.”

Catarina Frade, 8.º B

O Fim da Inocência, Francisco Salgueirofimda_1286973134

“Inês, a personagem principal da história, parecia ser, aos olhos de uma pessoa, uma rapariga normal, o que estava errado, pois ela e os seus amigos, desde muito cedo, viam filmes pornográficos e tinham relações sexuais uns com os outros. Inês e os seus amigos frequentavam discotecas, em que conseguiam entrar graças a identificações falsas, e bebiam muito. Por causa desse tipo de vida, foram também introduzidos na droga. […] Mas esse tipo de vida acabou por trazer várias catástrofes à vida de Inês.

Aconselho a leitura desta obra, porque fala sobre assuntos reais e que, às vezes, os pais não sabem nada sobre a vida que os seus filhos acabam por fazer.”

 Sara Trigo, 8.º B

  1507-1Sem Deixar Rasto, Jon Krakauer

“Trata-se de um relato, feito por Jon Krakauer, de um desastre ocorrido no Evereste, Nepal, em maio de 1996.

Jon, um jornalista, é contratado pela revista “Outside” para subir e escrever sobre o Evereste. Para participar na expedição, cada pessoa tinha que pagar 65 000 €.

O guia da expedição era um dos melhores e mais famosos montanhistas do mundo, Rob Hall. […]

Rob Hall delineou uma estratégia, cuidadosamente, para que todos conseguissem chegar ao cume. Quando, depois de passarem por muito sofrimento, chegaram ao cume, estes certamente não pensavam que tinham pela frente uma tempestade violentíssima, que tirou a vida a quatro dos cinco membros da expedição, incluindo Rob Hall.

Aconselho a leitura desta obra, porque as descrições das paisagens do Evereste são fantásticas, e também pelos relatos de sofrimento (físico e psicológico) das pessoas e dos efeitos que a natureza levada ao extremo tem sobre o corpo humano.”

Tomás Silva, 8.º B

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Depois da euforia de estreias de filmes candidatos a prémios cinematográficos, em março estiveram em cartaz obras de alguma qualidade e que vale a pena visionar. Entre estas o realce vai para A senhora da furgoneta de Nicholas Hytnerm, adaptação da peça de teatro autobiográfica do escritor Alan Bennet.  A carismática Maggie Smith brilha, como sempre, no papel de Miss Sheperd, uma interessante idosa que viveu durante quinze anos numa furgoneta amarela no pátio da casa do escritor Alan Bennett. Este suave argumento, baseado em factos verídicos, com simplicidade e algum humor, apresenta uma autêntica lição de vida ao mostrar como a felicidade pode ser encontrada em pequenas coisas do quotidiano.

Outro filme de destaque tem Natalie Portman como realizadora e protagonista na adaptação da notável obra autobiográfica do escritor e pacifista israelita Amos Oz: Uma história de amor e de trevas. Abrangendo um período histórico importante, pois a ação decorre no final do mandato britânico na Palestina e nos primeiros anos do Estado de Israel, foca-se na infância e juventude do escritor e no seu relacionamento com a  depressiva  mãe  mas, ao contrário da obra bibliográfica, o conflito Israel-Palestina é apresentado de forma limitada.

Igualmente interessante, com Julianne Moore e Ellen Page como protagonistas de uma obra ativista e de luta contra a discriminação e pelo reconhecimento de casais homossexuais, temos Freeheld – Amor e justiça  de Peter Sollett. Baseia-se na história verídica da agente policial de New Jersey, Laret Haster, que, sofrendo de uma doença fatal, enceta uma luta jurídica e política para que seja reconhecido à sua companheira o direito de receber a pensão de viuvez.

Os apreciadores de filmes de ação que misturam atentados terroristas e teorias da conspiração podem apreciar Morgan Freeman e Gerard Butler em Assalto a Londres de Babak Najabi. Também de ação, tivemos a obra ligeira e de puro entretenimento Batman vs Superhomen: o despertar da justiça de Zack Snyder – mais um filme de super-heróis e da eterna luta entre o bem e o mal.

A fição científica apresenta-se numa agradável co-produção da Islândia, Suíça e Nova Zelândia, Amor e Trevas, que decorre num mundo apocalíptico em que as relações sentimentais pesam na luta pela sobrevivência.

Por fim, uma referência à  9ª edição de 8 ½ Festa do Cinema  Italiano, com uma vasta  programação cinematográfica e cultural que integra  o que de melhor a cinematografia italiana tem para mostrar. Este evento não se esgota na apresentação de filmes e também há espaços dedicados à literatura, cultura e gastronomia italiana. Como já é habitual, o festival também percorre o território nacional e assim, em Almada, podemos ver, algumas das obras, entre 29 junho e 2 julho.

Luísa Oliveira

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