Sobre a última sondagem…
Nos últimos meses quisemos saber a opinião dos nossos leitores sobre os inventos/descobertas que poderiam ser mais importantes em 2011. Todas as opções apresentadas se baseavam não em fantasias de uma qualquer ficção científica ou avanços técnicos previstos para um futuro longínquo mas em previsões publicadas em sites da especialidade, como já foi referido no post aqui no Bibli que lançou a questão aos nossos leitores.
As respostas deram clara primazia às descobertas relacionadas com as melhorias no campo da saúde, e foi sem surpresa que a previsibilidade da cura ou, pelo menos, o controlo do vírus do SIDA, ficou em 1º lugar com 45% dos votos. Em segundo, com 15%, o alívio da dor crónica através de um implante de um microship manteve a tendência. Apenas no terceiro posto, com 13% das escolhas, ex-aequo com a cura de algumas formas de cegueira com uma retina artificial, a descoberta de um planeta semelhante à Terra se intrometeu nestas escolhas relacionadas com a saúde.
Com 5% dos votos, no 4º lugar, tivemos as viagens turísticas ao espaço e a iluminação pública natural através da colocação de nano partículas nas folhas das árvores, enquanto que o ecrã interactivo em tecido, papel, madeira ou qualquer outro material e o carro voador apenas contaram com 3% das preferências. Finalmente, nenhum leitor pareceu entusiasmado com as bactérias que armazenam dados substituindo os discos rígidos.
Uma nova sondagem…
Embora seja um assunto que gostaríamos de evitar, parece-nos de momento incontornável pois afecta a sociedade portuguesa como um todo – como vai cada um reagir à crise? Ao levantarmos a questão aos nossos leitores não pretendemos situá-la a nível ideológico ou partidário, apenas a nível pessoal e cívico, mais uma vez, sem outra pretensão que não seja contribuir para uma breve reflexão sobre o tema.
É evidente que esta crise não afecta todos por igual e há já alguns que nem sequer estarão em condições de responder – apenas desejarão que quem está neste momento decidindo sobre o nosso futuro lhes devolva aquilo que em tempos todos tivemos como um direito garantido e que agora parece cada vez mais precário – um emprego. Para esses vai a nossa solidariedade, pensando que se muitos vão ver pioradas as condições de vida, outros já só pensam em como sobreviver.
Embora a questão se dirija obviamente a quem reside em Portugal e sente no quotidiano a incerteza do futuro ou já a funesta certeza do presente, as respostas dos nossos leitores de outros países lusófonos para quem o assunto não seja de todo alheio serão igualmente bem-vindas.
Participe!
Fernando Rebelo
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