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Através dos sentidos, percecionamos o mundo e, principalmente, pela visão, que é a responsável pela captação dos estímulos luminosos e pela perceção das imagens.

A figura 1 ilustra o mecanismo da visão dos seres humanos, mostrando a imagem do globo ocular, numa vista em corte, onde podemos perceber o processo como captamos os objetos, as imagens e tudo à nossa volta.

Assim, os objetos são projetados na retina (parte posterior do globo ocular), de modo invertido, conforme demonstra o desenho; porém, o nervo ótico procede imediatamente à correção da imagem, de maneira que nunca chegamos a ver as coisas invertidas.

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fig.1

Este mecanismo é igual em todos nós, mas o ato de ver é diferente, pois o conjunto de conhecimentos e de informações de cada um, bem como as opiniões e as memórias que temos, interferem e conjugam-se, entrando nos circuitos neuronais no momento em que vemos e influenciando a maneira como se interpreta e, de alguma maneira, criando ilusões.

Outro aspeto importante da visão é a relação das propriedades que consideramos ser dos objetos, tais como o brilho, a cor ou o tamanho angular e que, na verdade, não são o que pode resultar em ilusões, sobretudo quando o inconsciente colide com o raciocínio consciente.

O cérebro mobiliza muitas áreas distintas, umas para o movimento, outras para a cor, outras para a profundidade, e acontece que a apreensão rápida e simplificada que fazemos do mundo que nos rodeia abre espaço para este tipo de engano e, portanto, somos iludidos por estímulos visuais e vemos coisas que não são verdadeiras.

As imagens mostram alguns exemplos.

Na primeira, as duas linhas são percecionadas com tamanhos diferentes, quando na realidade são iguais; na segunda, vemos três figuras de diferentes dimensões, o que também não é verdadeiro, pois são todas iguais, e na última, as linhas horizontais não parecem paralelas, quando, de facto, são.

Muitos artistas dedicaram grande parte do seu trabalho a explorar os efeitos da ilusão. A técnica de ” trompe l’oeil”, por exemplo, conhecida desde a antiguidade clássica, era usada para aumentar visualmente o espaço. Mais tarde,  vários artistas interessaram-se por estes efeitos ilusórios, como Andrea Pozzo,  Arcimboldo, Magritte, Escher, entre outros.

Também o movimento artístico Op Art (Optical Art), nascido nos anos sessenta do séc. XX, se dedicou ao estudo de ilusões de ótica, mostrando como é falível a visão.

As descobertas e teorias no campo da ótica, o progresso da sociedade e as incertas consequências perante o futuro, conduziram, neste período, à criação de composições artísticas rigorosas, estáticas, mas dando a impressão de contínuo movimento, numa analogia com o mundo moderno em que a estabilidade se confronta com a vertigem e com a mudança.

A partir deste movimento artístico, os alunos do 9°A e do 9°C fizeram experiências, na disciplina de Educação Visual, sobre a ilusão de ótica e realizaram trabalhos que a seguir se apresentam.

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Ana Guerreiro

 

No total, 125 alunos e 6 professores participaram nas 2 sessões de diálogo e reflexão sobre escrita, leitura e literatura, tendo como ponto de partida a obra e o testemunho da escritora Filipa Fonseca Silva, fundadora, em março de 2023, do Clube das Mulheres Escritoras, uma plataforma de apoio mútuo entre autoras, que tem como objetivo promover e celebrar a Literatura Portuguesa escrita por mulheres.
As sessões decorreram na Biblioteca, num ambiente descontraído. Foram diversas as temáticas abordadas, já que a obra da Filipa Fonseca Silva tem a particularidade de abrir vários caminhos de reflexão: relações intergeracionais, no trabalho, na sociedade.
Ficam algumas palavras de quem viveu a experiência. Quanto a nós, equipa da Biblioteca, esta foi mais uma atividade significativa no âmbito do projeto “Escola a Ler”, pois este encontro promoveu também o diálogo e a partilha sobre leituras realizadas durante a atividade de sala de aula “Livr’à Mão”. Alguns dos livros referidos pelos alunos já tinham também sido lidos pela autora, o que favoreceu a partilha de pontos de vista sobre as histórias.
No final, foram vários os pedidos para que a Biblioteca disponibilizasse mais livros desta autora. Pois bem, a novidade é a seguinte: eles já chegaram.
Obrigada a todos os que participaram neste Encontro com a escritora Filipa Fonseca Silva.
Para quem quer saber mais sobre a autora consultar aqui.
Boas leituras!
Mais fotos no Instagram be_em_movimento
Dulce Sousa (Professora bibliotecária)

Aqui ficam algumas apreciações dos participantes:

Filipa Fonseca Silva: novo encontro com a escritora.

Já li cinco livros desta autora pela seguinte ordem: Amanhece na Cidade; O Elevador; E se eu morrer amanhã?; Coisas que uma mãe descobre; Nada é como sonhámos.

Gostei imenso de todos, cada um no seu género. Contudo, encontro alguns pontos em comum entre eles, por isso, destaco neles as seguintes características:

– São livros “divertidos”, no sentido de serem escritos com o intuito de dispor bem o leitor, mesmo quando a mensagem tende a ser mais séria, é escrita de um modo positivo.

– Não têm conversa desnecessária, tudo o que é escrito é importante para o desenrolar da narrativa.

– Outro ponto em comum é a perspicácia na caraterização das personagens e a sua evolução ao longo da história, pois vão revelando densidade psicológica o que as torna progressivamente mais interessantes.

Conclusão, estou ansiosa para ler os que me faltam e também o que está “no forno”, de acordo com as palavras reveladoras da Filipa Fonseca Silva neste encontro realizado na Biblioteca.

Ana Paiva (professora de Inglês)

Apreciação sobre o encontro na biblioteca

 No dia 16 de fevereiro, a escritora Filipa Fonseca Silva falou com algumas turmas sobre o seu processo de escrita, livros e respondeu a perguntas.

Penso que foi um encontro bastante esclarecedor sobre o modo como os escritores, particularmente a Filipa, escrevem os seus livros e como é o seu processo criativo. Na escola, só estudamos autores que já faleceram e que são muito aclamados e, muitas vezes, difíceis de compreender. Portanto, foi bom ter tido contacto mais direto com uma autora actual a lembrar-nos que quem escreve os livros que lemos também são pessoas reais.

Gostei particularmente da descrição feita pela escritora sobre como funciona o processo de edição e do mercado editorial, porque eu era completamente ignorante sobre esse assunto antes da conversa com a Filipa Fonseca Silva.

Por fim, gostei muito da própria Filipa. Parece ser uma pessoa muito genuína e expressa isso através, sobretudo, da maneira como se veste e fala.  Foi interessante.

Madalena Pinto – 11.º E

Como é possível ser-se escritora.

 No passado dia 16 de fevereiro, participamos num pequeno encontro, na Biblioteca, com a escritora Filipa Fonseca Silva. A escritora conversou sobre as suas obras, assim como sobre o processo de escrita e respondeu a algumas questões dos alunos.

Eu gostei bastante da experiência, achei interessante descobrir um bocadinho mais sobre o processo de escrita e de criação de um livro. Gostei também de compreender o processo de edição das obras e as dificuldades com que se deparam os escritores para conseguirem publicar a sua obra, facto que me deixou com muita vontade de ler. Apreciei o facto da autora nos ter falado sobre as dificuldades com que se deparou para ser escritora em Portugal.

No final, respondeu a algumas questões sobre o processo de criação e realçou como a consistência do trabalho e a persistência são importantes para a criação de algo. Mostrou-nos ainda que é possível ser-se escritora, artista, trabalhando noutros sítios e tendo família em casa para cuidar.

Conclusão, gostei muito da atividade promovida pela Biblioteca, assim como de conhecer a escritora Filipa Fonseca e Silva.

Margarida Santos – 11.º E

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Terás atividades para criares e imaginares tudo o que quiseres e muito mais. Cinema, ilustração, leitura, escrita, mindfulness…
Teremos workshops divertidos, criativos e úteis para a vida. Aproveita também a Feira do Livro para antecipar o Natal.
Outubro, um mês ainda mais especial.
Dulce Sousa
A “biblioteca portátil” foi uma grande invenção na nossa biblioteca. Uma verdadeira biblioteca em movimento. Lá vai uma, lá vão duas “bibliotecas portáteis” a voar. Esta foi visitar uma turma de 12.º ano. Deste modo prático, os livros viajam até junto dos alunos. Em seguida, são os alunos que vêm até às estantes requisitá-los na sua biblioteca. Uma dinâmica que envolve professores, alunos e toda a equipa da BE.
Hoje, o agradecimento vai para a nossa embaixadora da leitura, professora Rute Magalhães.
 
Boas escolhas!
A leitura cativa cada vez mais os jovens.
Esta semana vários professores trouxeram alunos à biblioteca para conhecerem o seu funcionamento mas também para fazerem as suas escolhas no âmbito da atividade “Vou levar-te comigo”. No entanto, a biblioteca também fez a sua entrada nas salas de aula através das ditas “bibliotecas portáteis”. O resultado está à vista. Requisições diárias a aumentar. A leitura é prazer, a leitura é fator de transformação: melhora a escrita, melhora a leitura/interpretação e a tua visão do mundo.
Boas leituras, boas partilhas.
Dulce Sousa
Nós chegámos e eles também. Na abertura do ano letivo, abrem-se novas leituras, novos horizontes. A oferta é vasta: desde jovens escritoras portuguesas, que vais querer conhecer, a muitas outras novidades, que já esperam por ti. Já estão nas estantes à tua espera.
Vem fazer as tuas escolhas.
@pnl #movimento14_20aler
 
Dulce Sousa
 
clica na imagem para aceder ao vídeo “BE em movimento”.

foto 1_Leyendo Juntos_Lorenzo Mattotti

 

      Podia ser um Falcão, a velocidade dos céus, aquele que voa tão alto para depois mergulhar profundamente, desafiando as leis da gravidade. Aquele que pode atingir os 390 km/h e que ao mesmo tempo pode parar com a sua magnífica força. Seria eu, a mais veloz nos céus.

      Uma Andorinha, também podia ser. Voaria milhares de quilómetros e pelo mundo viajaria. Ficaria a conhecer tanto as praias de Sydney, na Austrália, como o Carnaval do Rio de Janeiro, no Brasil. De tanto viajar, conheceria melhor o mundo do que a mim mesma. Seria eu, a que mapeou todos os céus.

      Um Cão, podia também ser. Teria muito amor e um espaço acolhedor numa casa e no coração de uma família. Correria na praia com os meus donos, brincaria ao busca no quintal e aconchegar-me-ia ao lado deles no sofá, ocupando o melhor lugar. Iria obedecer-lhes, mas teria alguma noção de independência? Seria eu.

      A verdade é que poderia ser qualquer um e todos ao mesmo tempo. Escolher é um ato difícil. Talvez porque vemos um pouco de nós em cada opção, logo, descartá-la seria descartar uma parte de nós. Por isso fico-me por quem sou, humana. Afinal os humanos também são animais, certo? A diferença é que a maior parte de nós acha-se melhor que os outros animais.

      Seria eu Sou eu, a Sofia

Sofia Moita, 10ºD

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imagem selecionada pela autora daqui

Professoras: Ana Guerreiro e Ana Prazeres

O espaço físico da Biblioteca da DS reinventou-se. 
Reestruturou as valências que apresentava – zona de trabalho individual, zona de trabalho coletivo, zona de computadores – em espaços multifuncionais, procurando melhor corresponder às dinâmicas crescentes e diferenciadas que transformam a biblioteca num espaço cada vez mais vivo. Assim, o grande espaço físico disponível, por vezes, até parece pequeno.
Ao longo do ano, a biblioteca tem sido 7 em 1: na ala esquerda do espaço, temos a área mais recatada, a zona de trabalho individual ou de pares ou de apoio dado por professores a pequenos grupos. Temos também a convivência harmoniosa entre estantes e computadores, numa relação de completude: a literacia da leitura a par com a literacia digital
Na ala direita do espaço da biblioteca, de quem nela entra, encontramos as mesas redondas, também com acesso a pc, para que se efetive um trabalho ainda mais colaborativo, fazendo jus ao lema “duas cabeças pensam melhor que uma”. Aqui se desenvolvem trabalhos de grupo,  aulas abertas em que quem passa sempre aprende mais um bocadinho. 
O espaço da biblioteca também é muito cobiçado por professores para nela desenvolverem as suas tarefas e frequentemente conversarem sobre este livro ou aquele, com os alunos ou entre professores. Muitos alunos aproveitam estes momentos para tirarem as suas dúvidas sobre este ou aquele tema. Momentos importantes, pois servem para estreitar laços e criar bem-estar dentro da comunidade. 
Foi na ala direita que a reinvenção do espaço da biblioteca se tornou diferenciador. Este espaço que, habitualmente, se mantinha inalterável, ao longo do ano, tem vindo a recriar-se em pequeno auditório. É um novo espaço acolhedor, flexivel, que promove um ambiente intimista, de partilha, aquando das tertúlias sobre livros do projeto “Livr´`a mão” ou das leituras do currículo, apresentadas em breves discursos empolgados. 
Esta meia lua de cadeiras e sofás tornou-se ideal para pequenas sessões de cinema, seguidas de reflexão sem, no entanto, inibirem outras dinâmicas no mesmo espaço, seja na ala esquerda das estantes, seja na sala reservada a grupos de trabalho. Faltava ainda mencionar este terceiro espaço da biblioteca, que embora fazendo parte do todo, tem o privilégio de ser dotado de certa autonomia. Nesta sala, alunos e professores, apesar de estarem em comunicação com a sala principal e com todos os seus recursos, podem dispor de uma estrutura de computadores independente. Nesta sala, é possível desenvolver trabalhos de características diferenciadas.
A reorganização dos espaços da biblioteca tem obtido sucesso junto dos nossos utilizadores, inclusivamente, as áreas de exposição. Assim, o objetivo é incluir todos de todas as maneiras. Ser “plural como o Universo”, tal como diz o poeta.
 
Seguem algumas imagens para ilustrar as mudanças.
 
Dulce Sousa (PB)

A visita ao Convento de Mafra foi uma experiência única que certamente permanecerá na memória dos alunos do 12º ano, especialmente para aqueles que leram a obra “Memorial do Convento”. Esta visita ocorreu no dia dezassete de abril, juntamente com as turmas do 12°F e 12°D, onde foi possível observar e analisar historicamente o majestoso edifício barroco, com seus imponentes sinos e sua imponente fachada, que é um dos exemplos deslumbrantes do poder da arte e da arquitetura da época.

A visita ao convento permitiu-nos a ter uma perspetiva da vida quotidiana dos frades que habitavam o edifício e percorremos algumas salas do convento, juntamente com a guia, onde exploramos a famosa biblioteca e a Basílica, que contém o magnífico órgão de tubos que se destaca como uma das maiores atrações do convento.

A obra “Memorial do Convento” de José Saramago, que retrata a construção do convento, torna- se ainda mais significativa depois de se visitar o edifício   e testemunhar sua grandiosidade e beleza, uma vez que foi um dos aspetos que me conseguiu captar a maior atenção ao enriquecer o conhecimento sobre o património português e sobre a história.

Joana Leitão, 12ºF

Trabalhos de alunos do 8ºC,  sobre desenho de observação, feitos com caneta esferográfica. São variações, olhares diferentes, sobre o mesmo referente.

Ana Guerreiro

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3.º dia / 3 atividades
1. Uma Tertúlia Literária original
Partilha de leitura no pátio da escola.
Alunos do 11.º ano refletiram sobre as histórias que os livros nos contam.
2. Mindfulness – sessão dinamizada pelo aluno Afonso Marques para a comunidade. Respirar & relaxar…e ler.
3. Estendal de Emoções – oficina de escrita, orientada por alunos do 11.º ano dirigida a alunos do 7.º ano. Cada aluno vai ao estendal de emoções, escolhe uma palavra e a partir dela escreve um texto, em prosa ou em verso. Os resultados foram surpreendentes.  Agora foi a vez do 7.º C mas esta Oficina de Escrita vai voltar a acontecer muito em breve.
Dulce Sousa

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#2 – Palestra –  28/3 “Palavras que vêm de longe” 

Articulação com o currículo de História 9.º ano. História viva: testemunho na primeira pessoa, uma voz feminina (Clara Pinheiro) sobre o antes e o depois do 25 de Abril de 1974. Como viver o amor em tempos de guerra colonial?
Uma história pessoal que revelou a sociedade portuguesa dessa época: a família, a juventude, os movimentos estudantis e a vida profissional.
9.º B e 9.º E tiveram oportunidade de descobrir a importância da troca de cartas entre combatentes e esposas/noivas/namoradas ou madrinhas de guerra.
Escrever era um ato de afeto e de liberdade individual.

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Balanço da Semana:
Semana da Leitura superou as expetativas. As atividades foram todas realizadas com grande entusiasmo e qualidade quer por parte dos participantes dinamizadores quer por parte das audiências. A biblioteca esteve em grande MOVIMENTO e a escola também.
Agradecemos a todas as equipas (professores, alunos, funcionários) que transformaram estes cinco dias numa SEMANA ESPECIAL.
Vamos dar-vos conta do balanço das atividades da “Diário da Semana da Leitura”
Também visível no Instagram (https://www.instagram.com/be_em_movimento/).
#1 – 27/03  “Leitura a quanto obrigas” – leitura de excertos de obras de leitura orientada. A atividade iniciou-se com a reunião da equipa de voluntários da leitura (9.º C, E), que depois do seu ensaio e organização de leituras partiu para as salas de aula. 7 turmas foram visitadas do básico e do secundário. Momentos de leituras partilhadas, ao longo do dia.

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3 Bibliotecas em movimento.
Vem aí a Semana da Leitura 2022-23
Participa nas atividades de leitura. Há para todos os gostos.
Dulce Sousa
SEMANA DA LEITURA BE DS 22-23 (3)cartaz BE PME - 22_23cartaz BE VR - 22_23

No dia 23 de fevereiro de 2023, fui com a minha turma numa visita de estudo a Lisboa.

Esta foi realizada no âmbito da disciplina de Português, em que realizámos um “caminho pessoano”, caminho este que me fez passar por muitos dos marcos da vida do poeta Fernando Pessoa, que estão imortalizados nas ruas de Lisboa. Começando no largo de São Carlos, local de nascimento do poeta, passando por vários outros locais onde o mesmo havia trabalhado, pelas ruas da baixa de Lisboa, bem como por locais frequentados pelo poeta, como o café “A Brasileira” e o “Martinho da Arcada”.

Ao deambularmos pelas ruas da baixa da cidade, enquanto tentava entender a vida deste poeta, senti-me imerso na sua história de vida, tentando perceber como era a sociedade portuguesa do início do século XX, auxiliando-me das fachadas dos prédios, que, apesar de restaurados, mantêm a arquitetura presente na época.

O ponto que mais me marcou nesta visita foi quase no final da mesma, no “Martinho da Arcada” local onde Fernando Pessoa se encontra imortalizado através da mesa onde o mesmo se sentava, visto que era cliente habitual da casa. Ali, pude conviver com os funcionários que partilharam a história deste mítico restaurante no coração de Lisboa, onde Fernando Pessoa estava sempre presente, demonstrando a sua forma de ser para além da sua escrita, algo que me fascinou.

Concluímos esta visita de estudo no cais das colunas no Terreiro do Paço, onde nos reunimos e homenageámos este grande poeta lendo poemas do mesmo. Foi um momento tranquilo e enriquecedor, perfeito para terminar este dia.

João Lopes, 12ºD