Subi as escadas do metro, acompanhada pela minha mãe, e, já com um leve atraso, dirigi-me à máquina de carregar os bilhetes, onde estava apenas uma senhora idosa, aparentemente em dificuldade com a utilização da máquina.
Atrás de mim, rapidamente se formou uma fila de pessoas, algumas um pouco impacientes. Quando, finalmente, decidi ajudar a senhora à minha frente, fui interrompida.
Atrás de mim, ouvi uma voz rouca e indelicada que sugeria à senhora, pouco agradavelmente, que se chegasse para o lado e deixasse as pessoas passar, pois estavam atrasadas. Isto inquietou, ainda mais, a senhora, fazendo-a desistir e ir embora.
A falta de civismo foi evidente. A ausência de tolerância e de compreensão pela situação desencadeada deixaram-me algo desiludida com o ser humano em geral.
Há um momento, na vida de cada um de nós, em que precisamos de ajuda, ou seja, “não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti”.
Catarina Pereira, 9.º B
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